domingo, 26 de abril de 2015

Atividade com o gênero anúncio publicitário de internet


# Leia com atenção o anúncio publicitário acima para responder às questões que seguem:

1. O anúncio acima é constituído por linguagem verbal, linguagem não verbal ou linguagem mista (quando mistura as duas linguagens). Explique sua resposta.

2. Toda propaganda é publicada em um suporte textual (jornal, revista, outdoor, blog, etc). No caso acima, o anúncio publicitário é veiculado em que suporte textual?

3. Sobre o anúncio em questão:
a) Qual é a finalidade do anúncio?
b) A quem você acha que o anúncio se dirige? Por quê?
c) Qual o efeito que o anunciante pretende provocar nos leitores? Justifique sua resposta.

4. Analisando melhor o anúncio publicitário acima, você o avalia como eficiente para conquistar o público pretendido? Explique sua resposta.

5. A partir das questões analisadas acima, quais são as características de um anúncio publicitário?

sábado, 25 de abril de 2015

Atividade de charge (cartum) sobre o tema "maioridade penal"



ATIVIDADES DE LEITURA
1. Qual é o tema "polêmico" abordado pela charge?

2. Qual é a crítica explorada pelo autor do texto por meio das imagens ilustradas na charge?

3. A “Charge” é um gênero que explora só a linguagem verbal, só a linguagem não-verbal, ou a linguagem mista? Explique.

4. O que representa para o menino cada porta ilustrada na charge?
a) educação
b) saúde
c) cadeia

5. Você concorda ou discorda com a crítica feita nessa charge? Justifique sua opinião.

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL
6) Que tal mobilizar uma discussão sobre o tema "maioridade penal" na sua escola? Produzam uma charge que tenha como objetivo incentivar a comunidade escolar a refletir sobre essa questão
b) Publiquem as propagandas e charges produzidas pela turma numa rede social (como Orkut, Facebook, Blogs).

# RESPOSTAS (GABARITO)   

domingo, 12 de abril de 2015

Atividades sobre crônica (Saerjinho 2012)



Leia o texto abaixo.
Grande Edgar
Já deve ter acontecido com você.
– Não está se lembrando de mim?
Você não está se lembrando dele. Procura, freneticamente, em todas as fichas armazenadas na memória o rosto dele e o nome correspondente, e não encontra. [...]
Neste ponto, você tem uma escolha. Há três caminhos a seguir.
Um, curto, grosso e sincero.
– Não. [...]
O “Não” seco pode até insinuar uma reprimenda à pergunta. Não se faz uma pergunta assim, potencialmente embaraçosa, a ninguém, meu caro. [...] Você deveria ter vergonha. [...] Outro caminho, menos honesto, mas igualmente razoável, é o da dissimulação.
– Não me diga. Você é o... o...
“Não me diga”, no caso, quer dizer “Me diga, me diga”. [...]. Ou você pode dizer algo como:
– Desculpe, deve ser a velhice, mas...
Este também é um apelo à piedade. Significa “não tortura um pobre desmemoriado, diga logo quem você é!”. [...]
E há um terceiro caminho. O menos racional e recomendável. O que leva à tragédia e à ruína. E o que, naturalmente, você escolhe.
– Claro que estou me lembrando de você!
Você não quer magoá-lo, é isso! Há provas estatísticas de que o desejo de não magoar os outros está na origem da maioria dos desastres sociais, mas você não quer que ele pense que passou pela sua vida sem deixar um vestígio sequer. [...] Você ainda arremata:
– Há quanto tempo! [...]
Quem será esse cara meu Deus? Enquanto resgata caixotes com fichas antigas no meio da poeira e das teias de aranha do fundo do cérebro, [...].
Uma tentativa. É um lance arriscado, mas nesses momentos deve-se ser audacioso.
– Cê tem visto alguém da velha turma?
– Só o Pontes.
– Velho Pontes! ([...] Pelo menos agora tem um nome com o qual trabalhar. Uma segunda ficha para localizar no sótão. Pontes, Pontes...) [...]
– Sabe que a Ritinha casou? [...]
– Com quem?
– Acho que você não conheceu. O Bituca. (Você abandonou todos os escrúpulos. [...] Como que não conhece o Bituca?)
– Claro que conheci! Velho Bituca...
– Pois casaram.
É a sua chance. É a saída. Você passou ao ataque.
– E não avisou nada? [...]
– Desculpe, Edgar. É que...
– Não desculpo não. [...] (Edgar. Ele chamou você de Edgar. Você não se chama Edgar.
Ele confundiu você com outro. Ele também não tem a mínima ideia de quem você é. O melhor é acabar logo com isso. Aproveitar que ele está na defensiva. Olhar o relógio e fazer cara de “Já?!”.)
– Tenho que ir. Olha, foi bom ver você, viu?
– Certo, Edgar. E desculpe, hein? [...]
Ao se afastar, você ainda ouve, satisfeito, ele dizer “Grande Edgar”. Mas jura que é a última vez que fará isso. Na próxima vez que alguém lhe perguntar “Você está me reconhecendo?” não dirá nem não. Sairá correndo.

1. Esse texto é um fragmento de
A) crônica.
B) entrevista.
C) notícia.
D) resumo.
E) romance.
RESPOSTA

2. De acordo com esse texto, o narrador diz que conhece o interlocutor, porque
A) deseja saber notícias dos amigos.
B) está atrasado para um compromisso.
C) não quer magoá-lo.
D) não quer prolongar a conversa.
E) sente-se esquecido.
RESPOSTA
 
3. O trecho “Você deveria ter vergonha” (ℓ. 9) está relacionado ao fato de o interlocutor da conversa
A) chamar o narrador de Edgar.
B) dar detalhes sobre o casamento de Ritinha.
C) perguntar se o narrador lembrava-se dele.
D) envolver-se em um lance arriscado.
E) escolher o terceiro caminho.
RESPOSTA
 
4. No trecho “Você é o... o...” (ℓ. 11), o uso das reticências expressa
A) decepção.
B) dúvida.
C) ironia.
D) preocupação.
E) suspense.
RESPOSTA

5. Sobre o fato de o narrador afirmar ao interlocutor que lembrava-se dele, há uma opinião em:
A) “Um, curto, grosso e sincero”. (ℓ. 6)
B) “Outro caminho, menos honesto, mas igualmente razoável”. (ℓ. 10)
C) “É um lance arriscado, mas nesses momentos deve-se ser audacioso”. (ℓ. 25)
D) “não tortura um pobre desmemoriado, diga logo quem você é!”. (ℓ. 14-15)
E) “Você não quer magoá-lo, é isso!”. (ℓ. 19)

Atividade sobre crônica - relato de viagem (Carta de Pero Vaz de Caminha)



Leia abaixo um trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha e responsa às questões que seguem:

Senhor,
Esta terra, Senhor, parece-me que, da ponta que mais contra o sul vimos, até à outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas de costa.
Traz ao longo do mar em algumas partes grandes barreiras, umas vermelhas, e outras brancas; e a terra de cima toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta é toda praia... muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande; porque a estender olhos, não podíamos ver senão terra e arvoredos – terra que nos parecia muito extensa.
Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo d’agora assim os achávamos como os de lá.
Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem!
Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. E que não houvesse mais do que ter Vossa Alteza aqui esta pousada para essa navegação de Calicute bastava. [...]
E desta maneira dou aqui a Vossa Alteza conta do que nesta Vossa terra vi. E se a um pouco alonguei, Ela me perdoe. Porque o desejo que tinha de Vos tudo dizer, mo fez pôr assim pelo miúdo.
E pois que, Senhor, é certo que tanto neste cargo que levo como em outra qualquer coisa que de Vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro – o que d’Ela receberei em muita mercê.
Beijo as mãos de Vossa Alteza.
Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio
de 1500.

1. Qual é o objetivo comunicativo desse texto?
A) Contar uma história.
B) Dar uma informação.
C) Fazer um relato.
D) Divulgar um lugar.
E) Ensinar um procedimento.
RESPOSTA

2. Em relação à descrição do lugar, o narrador desse texto demonstra um sentimento de
A) contemplação.
B) desprezo.
C) esperança.
D) ironia.
E) preocupação.
RESPOSTA

3. Nesse texto, qual é a função da linguagem predominante?
A) Apelativa, porque o narrador tenta influenciar o receptor.
B) Emotiva, porque o narrador está em destaque.
C) Fática, porque chamar a atenção do leitor.
D) Metalinguística, porque o está centrado na própria linguagem.
E) Referencial, porque o narrador tem como foco o assunto do texto.
RESPOSTA
 
4. O trecho desse texto que revela uma opinião do narrador em relação à Ilha de Vera Cruz é:
A) “porque a estender olhos, não podíamos ver senão terra e arvoredos”. (ℓ. 8)
B) “Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo”. (ℓ. 13-14)
C) “E desta maneira dou aqui a Vossa Alteza conta do que nesta Vossa terra vi.”. (ℓ. 19)
D) “Porque o desejo que tinha de Vos tudo dizer, mo fez pôr assim pelo miúdo.”. (ℓ. 20-21)
E) “tanto neste cargo que levo como em outra qualquer coisa que de Vosso serviço for”. (ℓ. 22-23)
RESPOSTA
 
5. A palavra em destaque no trecho “Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar” (ℓ. 15) exprime uma
circunstância de
A) alternância.
B) comparação.
C) oposição.
D) explicação.
E) conclusão..
RESPOSTA
 
6. No trecho “E se a um pouco alonguei, Ela me perdoe.” (ℓ. 19-20), a palavra em destaque refere-se
A) terra.
B) costa.
C) Vossa Alteza.
D) navegação.
E) Ilha de São Tomé.

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