quarta-feira, 31 de julho de 2013

Atividades sobre Complemento Nominal (II)


Leia o anúncio abaixo, do bombom Serenata de Amor, para responder às questões de 1 a 4.

1. Na ocasião em que o anúncio foi publicado, o país vivia um grave racionamento de energia elétrica, e a maior parte da população estava insatisfeita, pois se via obrigada a mudar certos hábitos. De que modo o anunciante tirou proveito dessa situação?

2. Compare estas expressões do texto:
racionamento de energia
à luz de velas
sonho de valsa

a) Dos termos destacados nas expressões, apenas um exerce a função de complemento nominal.  Qual é ele? Justifique sua resposta. 

b) Como se classificam sintaticamente os outros termos destacados?

3. Os anúncios publicitários geralmente estimulam o interlocutor a consumir determinado produto  — nesse caso, um bombom. Embora não sugira explicitamente ao leitor que adquira o bombom,  o anunciante faz menção à situação em que ele pode ser consumido.
a) Qual é essa situação?

b) A que tipo de leitor esse anúncio se dirige? Justifique sua resposta com base na linguagem  empregada no anúncio.

4. Observe a parte não verbal do anúncio. Que elementos dela se relacionam com a parte verbal do anúncio?

# RESPOSTAS (GABARITO)

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Atividades sobre Complemento Nominal (I) 
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Atividades sobre Complemento Nominal (I)


O texto seguinte é uma tradução da Declaração dos Direitos da Criança, aprovada pela Assembleia  Geral das Nações Unidas, em 1959. Leia-o, observando sua construção, e depois responda às questões  de 1 a 5.

Os Direitos da Criança
Toda criança tem direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.
Toda criança tem direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.
Toda criança tem direito a um nome, a uma nacionalidade.
Toda criança tem direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade.
Toda criança tem direito à educação gratuita e ao lazer infantil.
Toda criança tem direito à alimentação, moradia e assistência médica para si e para a mãe.
Toda criança tem direito a ser socorrida em primeiro lugar.
Toda criança física ou mentalmente deficiente tem direito à educação e a cuidados especiais.
Toda criança tem direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social.
Toda criança tem direito a ser protegida contra o abandono e a exploração no trabalho.

1. Na oração “Toda criança tem direito à igualdade”:
a) Qual é a predicação do verbo ter?
b) Qual é a função sintática do termo direito?
c) O termo à igualdade completa o sentido de tem ou de direito? Por quê?
d) Conclua: Qual é a função sintática do termo à igualdade?

2. O complemento nominal pode representar o alvo para o qual tende um movimento, um sentimento ou uma disposição expressa por um substantivo. Observe os vários empregos do termo direito no texto. A criança tem direito a alguma coisa. Indique a palavra que, em cada parágrafo, resume o direito ao qual se está fazendo referência.

3. O texto a seguir é um trecho de um documento elaborado em 1993 pelo governo americano  sobre direitos humanos no Brasil. Leia-o.

Brasileiros e organizações internacionais têm acusado que policiais e pistoleiros eliminam pessoas suspeitas de serem criminosas, incluindo meninos de rua. Há confiáveis relatórios informando  que juízes e promotores públicos obstruem processos contra matadores de criança.
(Apud Gilberto Dimenstein. O cidadão de papel. São Paulo: Ática, 1993. p. 23.)

a) De acordo com o texto, os direitos da criança têm sido respeitados em nosso país?
b) Por que, na sua opinião, alguns juízes e promotores agem da forma mencionada no texto?

4. O redator do texto sobre os direitos da criança poderia ter evitado, mas preferiu repetir a expressão Toda criança tem direito a. Que efeito de sentido a repetição causa no texto?

5. Que tal brincar um pouco?
a) Redija um pequeno estatuto dos “Direitos do(a) filho(a)”. Para isso, complete a frase abaixo
com cinco complementos nominais. Depois leia seu estatuto para os colegas e divirta-se!
Todo(a) filho(a) tem direito a…

b) Colocando-se no papel de seus pais, faça o mesmo: complete a frase abaixo com cinco complementos nominais, compondo os “Direitos dos pais”.

# RESPOSTA (GABARITO)

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domingo, 28 de julho de 2013

Atividade sobre figuras de linguagem (II)


Leia o poema a seguir, de Vinícius de Morais, e responda às questões de 1 a 9.

Soneto de separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto. 

De repente da calma fez-se o vento 
Que dos olhos desfez a última chama 
E da paixão fez-se o pressentimento 
E do momento imóvel fez-se o drama. 

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante 
De repente, não mais que de repente.
(Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1974. p. 226.)

1. O poema se intitula “Soneto de separação”. De que tipo de separação ele trata? Justifique sua  resposta com elementos do texto.  

2. Todo o poema é construído a partir de uma oposição de ideias: de um lado, descreve-se como era o relacionamento amoroso e a vida do eu lírico; de outro, descreve-se como é a vida do eu lírico no presente, sozinho.
a) Chama-se antítese a figura de linguagem que se constrói a partir da oposição de ideias. Identifique no poema pelo menos dois pares de palavras ou expressões que formem antíteses.
b) Em uma frase, resuma: Como era a vida do eu lírico antes da separação e como é no presente?

3. Às vezes, para descrever certos sentimentos, a linguagem denotativa não é suficiente. O poeta
emprega, então, a linguagem figurada, conotativa, poética. As figuras, nesse caso, contribuem
para exprimir o que é quase inexprimível. Observe estes versos:
“De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
“Fez-se da vida uma aventura errante
a) Qual é a figura de linguagem existente nos trechos destacados? 
b) Traduza em linguagem denotativa o sentido dessa figura.

4. Releia a 1ª estrofe do poema. Você já aprendeu que aliteração é uma figura de linguagem construí-
da a partir da repetição de um mesmo fonema consonantal. Na 1ª estrofe, há aliteração? Em caso
positivo, exemplifique.

5. Observe nas colunas abaixo os elementos que existiam antes e os que passaram a existir depois  da separação:
 antes × agora
riso → pranto
 bocas unidas → espuma
 mãos espalmadas → espanto
a) As palavras e expressões da primeira coluna faziam parte do estado de espírito em que se  encontrava o eu lírico antes da separação. Qual é esse estado de espírito?
b) As palavras da segunda coluna fazem parte do estado de espírito em que se encontra o eu  lírico no momento. Qual é esse estado de espírito?
c) Que figura de linguagem sugere, por meio das partes, o todo?

6. O trecho “fez-se o pranto / Silencioso e branco como a bruma” apresenta uma figura de linguagem.
a) Qual é a figura existente na parte destacada?
b) Lido sem a parte destacada, esse trecho se torna menos ou mais forte, concreto e expressivo?

7. Em quase todo o texto, o poeta faz uso de uma figura chamada inversão, que consiste em trocar a  ordem sintática dos termos da oração. Observe alguns exemplos e a ordem direta correspondente:
“De repente do riso fez-se o pranto” → O pranto fez-se do riso de repente
“Que dos olhos desfez a última chama” → Que desfez a última chama dos olhos
“Fez-se de triste o que se fez amante” → O que se fez amante fez-se de triste

8. Observe que a expressão de repente é empregada quatro vezes em início de verso. A esse tipo de
repetição, chamamos anáfora. Considerando as ideias do poema, qual a finalidade do poeta ao  repetir tantas vezes essa expressão?

# RESPOSTA (GABARITO)

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Atividade sobre figuras de linguagem (I) - 8º ano


Leia o texto a seguir e responda às questões de 1 a 6.


1. O texto faz parte de uma campanha pública de conscientização. 
a) Qual é o tema dessa campanha?
b) Observe o nome do jornal e verifique o Estado em que ele foi publicado. Quem é o interlocutor que o texto pretende atingir?

2. No enunciado em destaque, lemos “Ignorância é fogo”. Essa frase apresenta dois sentidos possíveis.
a) Quais são esses sentidos?
b) Em qual deles a palavra fogo constitui uma metáfora?

3. Compare:
“Ignorância é fogo.”
“E [ignorância é] cinzas.”

a) Que figura de linguagem a aproximação entre ignorância e cinzas constitui?
b) A palavra cinzas representa o efeito de uma causa. Que causa é essa?
c) Que figura de linguagem se verifica nessa relação entre a causa e o efeito?

4. No texto abaixo da foto, lemos: 
“Ainda tem gente que acha que fogo ajuda a devolver força à terra e viço às pastagens. Jogue 
um balde de água fria nessa ideia.”
Qual é o sentido da expressão balde de água fria, no contexto?

5. As figuras de linguagem não existem apenas na linguagem verbal. Elas também podem ocorrer 
em linguagens não verbais, como o cinema, a música, a fotografia, o código de trânsito, etc. 
Observe a foto que acompanha o texto.
a) Com que o tronco queimado se parece?
b) A imagem é parte de um todo e representa o efeito de uma causa. De acordo com o sentido 
global do texto, qual é a causa ou o todo que o tronco representa?
c) Portanto, que figura de linguagem essa imagem constitui?

6. Considerando a finalidade desse texto de campanha pública, você acha que os recursos utilizados, tanto na linguagem verbal quanto na linguagem visual, atingem o objetivo pretendido? Por 

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Atividade sobre Modo Imperativo


Leia o poema a seguir, de Décio Pignatari, e responda às questões de 1 a 6.


cloaca: fossa ou cano que recebe dejeções e  imundícies; o que cheira mal; parte do aparelho excretor das aves. modo imperativo afirmativo;  3ª pessoa do singular

1. O texto é um poema concreto, isto é, um poema que explora a disposição espacial e visual das  palavras na página. Faça uma experiência: leia o poema na vertical, depois na horizontal e na  transversal, tentando perceber as inúmeras opções de leitura e os diversos sentidos que nascem  dessas combinações. Professor: O objetivo desta questão é apenas o de conduzir o olhar do aluno para as diversas possibilidades de combinação e sentidos do poema. 

2. O poema é criado a partir de um slogan publicitário, conhecido internacionalmente.
a) Qual é esse slogan? Beba Coca-Cola.
b) Que modo verbal e que pessoa são empregados nessa mensagem publicitária?
c) O que esse modo verbal expressa no slogan: ordem, pedido ou conselho? conselho
d) No Brasil, o tratamento em 3ª pessoa (você) é mais comum que o tratamento em 2ª pessoa  (tu). Por que você acha que o anunciante escolheu a 3ª pessoa, e não a 2ª? O tratamento em 3ª pessoa é mais  direto e íntimo, o que facilita a conquista do consumidor. 

3. Para construir o poema, qual dos seguintes recursos o autor utilizou? 
a) Deu novos sentidos às mesmas palavras do slogan.
b) Alterou apenas a ordem das palavras no papel.
c) Repetiu várias vezes o slogan publicitário, mas alterando a cada vez a combinação das sílabas e das palavras do anúncio e suprimindo algumas palavras.
d) Criou palavras inexistentes na língua a partir das sílabas das palavras que já havia no slogan; com isso, anuncia novos produtos.

4. Observe as variações que o autor fez com cada uma das palavras do anúncio:
beba → babe
coca → caco
coca + cola → cloaca
a) As variações obtidas a partir das palavras originais são positivas ou negativas? negativas 
b) A palavra cloaca, pela posição que ocupa no texto e por ser o resultado da soma de coca +  cola, é uma espécie de síntese do poema. Que juízo o autor do poema faz do produto anunciado no slogan publicitário? O juízo de que o produto não presta, é equivalente a lixo. 
c) Considerando essas variações, o poema é um anúncio publicitário ou é uma antipropaganda?  Justifique sua resposta. É uma antipropaganda, pois inverte a intenção do anúncio, que é a de promover o produto.

5. O poema utiliza como fonte de criação não um anúncio qualquer, mas o anúncio de uma marca  conhecida no mundo inteiro. A coca-cola representa não apenas um tipo de refrigerante, mas  também o próprio consumismo internacional. Com base nessas informações, dê sua opinião:  Você acha que o poema tem um caráter político? Por quê?

6. Observe algumas das variações obtidas no texto:
babe cola
beba coca
babe cola caco
a) O modo verbal empregado nesses versos também é o imperativo. Trata-se do imperativo afirmativo ou negativo? afirmativo
b) Considerando, porém, o sentido de crítica do poema, o significado global dele expressa uma  ordem afirmativa (beba coca-cola) ou negativa (não beba coca-cola)?

7. O imperativo não expressa apenas ordem ou comando. Seu emprego tem por finalidade também  exortar (animar, encorajar) o nosso interlocutor a realizar a ação expressa pelo verbo. Os valores  expressos pelo imperativo dependem do significado do verbo, do sentido geral do contexto e,  principalmente, da entonação que damos à frase imperativa.
Nas frases abaixo, indique qual destes valores o imperativo destacado expressa: exortação, súplica, conselho, convite, solicitação.
a) Valei-me, Nossa Senhora! súplica
b) Bom dia! Levante, seu dorminhoco. O sol já está alto! exortação
c) Não dê as costas para a sorte! conselho
d) Venha escolher o livro que quiser! convite

# RESPOSTAS (GABARITO)  

Atividades sobre tipos de sujeito (II)


De acordo com a visão do eu lírico, qual é o maior inimigo do amor? A fofoca, o diz que diz dos outros. Leia o poema, a seguir, de Vera Beatriz Sass, e responda às questões de 1 a 5.

Meio-dia
É meio-dia
no meio do mundo
balões verdes 
balões vermelhos
cirandam com os raios de sol 
coloridos, dispersos
refletidos nos vitrais 
das igrejas. 
Será o meio do mundo
no país dos egípcios
ou na Montanha Meru
dos hindus? 
Bate meio-dia
no relógio solar
da capital da China, 
abre-se o portão dos deuses 
na Babilônia. 
É meio-dia
no meio do mundo 
no friozinho da barriga
do menino da rua.  (Gata cigana. Erechim: Edelbra, 1991. p. 12.)

1. Há, no poema, uma oração que se repete duas vezes e que é responsável pela indicação do tempo  em que ocorrem as ações verbais.
a) Qual é essa oração?
b) Ela apresenta sujeito?

c) Que diferença sintática ocorre entre a oração apontada no item a e esta: “Bate meio-dia / no  relógio solar / da capital da China”?

2. A palavra meio é empregada nesse texto com dois sentidos. Qual é o sentido dela nas expressões:
a) meio-dia?

b) meio do mundo?

3. O poema tem como personagem um menino de rua. O meio-dia provoca efeitos no mundo exterior e sensações no menino.
a) Que efeitos de luz o meio-dia provoca nos vitrais das catedrais? 
b) Por que esses efeitos são associados pelo menino a balões coloridos?
c) Quanto às sensações internas do menino:
 • Que palavra dos últimos versos está em oposição ao calor dos raios de sol do mundo exterior? O 
 • Essa palavra indica que o menino está tendo que tipo de sensação? 

4. Nos primeiros versos, ao afirmar que “É meio-dia / no meio do mundo”, o eu lírico faz referência
ao tempo e ao espaço.
a) Supor que também seja meio-dia em diferentes partes do mundo é um pensamento lógico ou
é imaginação do menino? 
b) Que lugar é o “meio do mundo” para o menino?

5. Concluindo esse estudo, assinale as afirmativas corretas:
a) O poema cria um jogo de tempo e espaço a partir das expressões “meio-dia” e “no meio do  mundo”.
b) O poema trabalha com oposições, como entre o “friozinho” da barriga do menino e os  raios de sol do meio-dia; entre a triste realidade da fome e o alegre mundo de imaginação da criança.
c) Na construção do poema há um movimento que caminha do geral — “é meio-dia”, “no meio  do mundo” — para o particular — “no friozinho da barriga / do menino da rua”.
d) No movimento do geral para o particular verificado no poema, passa-se pelo seguinte caminho: dentro do mundo há um país, dentro deste uma cidade, e dentro desta uma rua. E  nessa rua há um menino, e na barriga dele há fome. A fome, portanto, é uma situação particular, mas no poema acaba ganhando uma dimensão social e universal, já que esse menino  não é o único a viver nas ruas nem o único ser humano a sentir fome.

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Atividades sobre tipos de sujeito (I) - 8º ano


Leia a letra de uma canção, de Ataulfo Alves, e responda às questões de 1 a 5.

Pois é
Falaram tanto que desta vez
A morena foi embora.
Disseram que ela era a maioral
E eu é que não quis acreditar
Endeusaram a morena tanto tanto
Que ela resolveu me abandonar.

A maldade dessa gente é uma arte
Tanto fizeram que houve a separação.
Mulher a gente encontra em toda parte
Mas não se encontra a mulher
Que a gente tem no coração.

1. Como você sabe, a voz que fala nos versos de um poema ou de uma canção é o eu lírico. Nessa
canção, o eu lírico se sente vítima do diz que diz de alguém.
a) O que devem ter dito à morena? Que ela era “a maioral”, uma deusa, isto é, que era uma mulher superior.
b) Levante hipóteses: O que devem ter falado à morena sobre o eu lírico?
c) Que expressão, empregada na 2ª estrofe, revela a opinião do eu lírico de que sua separação foi resultado do mau-caratismo de alguém? A maldade dessa gente.

2. Observe os três grupos de formas verbais da 1ª estrofe:

I. “A morena foi embora.”
 “[...] ela resolveu me abandonar.”
II. “E eu [...] não quis acreditar”
III. “Falaram tanto [...]”
 “Disseram que [...]”
 “Endeusaram a morena tanto tanto”
 “Tanto fizeram que [...]”

Identifique e classifique, se houver, o sujeito das formas verbais destacadas:
a) no grupo I foi: a morena, sujeito simples; resolveu: ela, sujeito simples
b) no grupo II quis: eu, sujeito simples
c) no grupo III falaram, disseram, endeusaram, fizeram: sujeito indeterminado

3. O emprego insistente da 3ª pessoa do plural revela determinada intenção por parte do eu lírico.
Qual ou quais dos itens seguintes traduzem melhor essa intenção?
a) Como o sujeito é desinencial (eles), o eu lírico, com a repetição, deseja enfatizar a maldade de
alguém.
b) Como o sujeito é indeterminado pelo emprego da 3ª pessoa do plural, cria-se uma
noção vaga a respeito de quem teria influenciado a morena com ideias negativas sobre o eu
lírico.
c) A indeterminação do sujeito, nesse texto, generaliza a referência àqueles que fizeram
comentários negativos sobre o eu lírico; ou seja, podem ser muitos ou pode ser uma única
pessoa.

4. Compare o emprego da palavra gente no 1º e no último verso da 2ª estrofe.
a) A quem ela se refere no 1º verso? 
b) E no último verso, essa palavra particulariza (ou seja, refere-se só ao eu lírico), generaliza (ou seja, refere-se a todos os outros homens) ou tanto particulariza quanto generaliza?

5. De acordo com a visão do eu lírico, qual é o maior inimigo do autor?


Fonte: Português: Lingaugens

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