domingo, 31 de maio de 2020

Atividade sobre numerais - Texto de Rubem Braga




Leia o texto abaixo, de Rubem Braga, e observe a presença de números e de palavras:

RECADO AO SENHOR 903

Vizinho –
     Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor teria ainda ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a Leste pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses números são
comportados e silenciosos; apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua.
     Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão, ao meu número) será convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois às 8:15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua,onde ele trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode ser tolerável quando um número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhe desculpas – e prometo silêncio.
     Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: “Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou.” E o outro respondesse: “Entra, vizinho, e come de meu pão e bebe de meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e a cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela”.
     E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.

BRAGA, Rubem. Para gostar de ler.

# Questões:
1. Segundo o narrador, quem faz barulho?
a) O vizinho 903 e a rua.
b) O senhor 1005 e os ventos.
c) O morador 1004 e a maré.
d) O homem do 1003 e o mar.

2. Todos os números abaixo foram indicados corretamente, exceto:
a) 903 (apartamento)
b) 783 (prédio)
c) 109 (casa)
d) 527 (prédio)

3. Reescreva o fragmento do texto abaixo, colocando os números destacados por extenso, isto é, transformando-os em numerais:
“Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão, ao meu número) será convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois às 8:15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305.”

# RESPOSTAS (GABARITO)

Atividade sobre anúncio publicitário



Leia os dois anúncios publicitários abaixo:

# Questões:
1. Os textos injuntivos estão presentes em muitas campanhas publicitárias. Observe e leia os textos abaixo.
a) Observe as formas verbais empregadas nos dois anúncios acima. Em que modo está a maioria dos verbos?

b) O que expressam as formas verbais no imperativo: uma ordem, um pedido, uma dúvida ou uma orientação?

2. No texto 2, destaque os verbos que estão no modo imperativo.

3. Observe a linguagem empregada nos textos. Qual foi o tipo de variedade linguística empregada: a variedade padrão da língua ou a variedade não padrão (informal)?

4. Pense num prato que você gosta muito e escreva a receita desse prato. Você estará redigindo uma receita culinária. Não se esqueça do título, dos ingredientes com as medidas a serem usadas, o modo de fazer com o uso dos verbos no imperativo e na variedade padrão da língua. E bom apetite!

# RESPOSTAS (GABARITO)

Atividade sobre sentido denotativo e sentido conotativo




1. Leia os textos abaixo e diga se foi empregada a linguagem conotativa ou denotativa:
a)
O rio

Sempre sonhando rumo ao mar,
como uma canção de prata,
vai cantando em seus cristais
desde a noite até a alvorada;
vem carregado de pássaros,
vem cheirando à montanha,
sempre sonhando rumo ao mar,
caminho que nunca acaba.
(Cesáreo Rosa-Nieves)

b)
A bacia hidrográfica do São Francisco
     O rio principal é o São Francisco, que tem o apelido de Velho Chico. Ele nasce em Minas Gerais e percorre 3.160 quilômetros, passando pela Bahia, por Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
     O São Francisco é muito importante na economia do Nordeste. Ele permite a agricultura em suas margens e sua água é também usada para irrigar terras distantes. Além disso, abriga as usinas hidrelétricas de Xingó e Paulo Afonso. Entre os afluentes estão os rios Carinhanha e Pardo.
(Almanaque Recreio. São Paulo: Abril, 2003. p.74.)

c)
A Lua
     A Lua (do latim Luna) é o único satélite natural da Terra, situando-se a uma distância de cerca de 384.405 km do nosso planeta. Seu perigeu máximo é de 356.577 km, e seu apogeu máximo é de 406.655 km.
     Segundo a última contagem, mais de 150 luas povoam o sistema solar: Netuno é cercado por 13 delas; Urano por 27; Saturno tem 60; Júpiter é o que tem mais até então e possui 63. A Lua terrestre não é a maior de todo o Sistema Solar - Ganimedes, uma das luas de Júpiter, é a maior [1]- mas nossa Lua continua sendo a maior proporcionalmente em relação ao seu planeta. Com mais de 1/4 do tamanho da Terra e 1/6 de sua gravidade, é o único corpo celeste visitado por seres humanos e onde a
NASA (sigla em inglês de National Aeronautics and Space Administration) pretende implantar bases permanentes.
(Wikipédia)

d)
A lua
Tu és a lua, linda, branca iluminada,
E como ela é minha namorada, que vejo, admiro
E me ilumina toda noite;
Tu és a Lua, minha Lua brilhante
Minha inspiração, meu sonho,
Que me invade e me fascina a cada instante.
(Úrsula Íris)

2. Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

Caçador de mim
Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu caçador de mim
Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito à força numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir
O que me faz sentir
Eu caçador de mim
Milton Nascimento, Sérgio Magrão, Luiz Carlos Sá. 

a) Quem fala na canção, usou palavras com sentidos opostos. Destaque do texto essas palavras? São palavras sinônimas ou antônimas?

b) Destaque do texto palavras que tenham sentido semelhante às palavras ou expressões abaixo:
emoções intensas –
distante –
combate –
sombria –
emboscadas -

# RESPOSTAS (GABARITO)

Atividade sobre o gênero textual "receita" - pudim



Observe o texto abaixo:
Pudim de macaxeira com calda de melaço de cana
Pronto em: 1 hora e meia + tempo de geladeira
Rendimento: 6 pudins

Ingredientes para a calda
1 xícara de açúcar
1/2 xícara de água
1/4 de xícara de melaço de cana-de-açúcar (mel de engenho)

Ingredientes para o pudim
1 lata (395 gramas) de leite condensado
1 xícara de leite de coco
4 ovos
150 gramas de mandioca em tiras finas
150 gramas de coco fresco ralado
1 colher (sopa) de melaço de cana-de-açúcar
1 colher (chá) de azeite
1 colher (chá) de açúcar
1 colher (chá) de canela em pó

Modo de fazer
Prepare a calda
Em uma panela, leve todos os ingredientes ao fogo brando, mexendo sempre, até a mistura ficar homogênea. Despeje em 6 forminhas de pudim, girando-as delicadamente até forrá-las com a calda. Reserve.

Prepare o pudim
Bata no liquidificador o leite condensado, o leite de coco e os ovos até a mistura ficar homogênea. Transfira para uma tigela. Junte a mandioca – reservando um pouco para decorar – e o coco ralado e misture bem. Despeje nas forminhas com a calda e cubra- as com papel alumínio. Leve ao forno médio (180 oC), em banho-maria, por cerca de uma hora ou até que fiquem com consistência firme. Deixe esfriar e leve à geladeira por seis horas. Com a ajuda de uma faca, desprenda os pudins das bordas e desenforme-os com delicadeza sobre pratos de sobremesa. Regue com o melaço. Em uma frigideira pequena, frite no azeite os fios de mandioca reservados e decore com eles os pudins. Polvilhe com o açúcar e a canela e sirva.
Disponível em: http://claudia.abril.com.br

# Questões:
1. A receita é um gênero instrucional, ou seja, instrui e orienta o leitor na realização de uma ação. Você acabou de ler um texto instrucional.
a) A que área do conhecimento esse texto pertence?

b) Qual a finalidade desse texto?

2. Agora pense: onde são encontradas as receitas culinárias?

3. Que tipo de público se interessa por esse tipo de texto?

4. A receita culinária tem uma estrutura definida, vindo sempre com um título. Que partes compõem a receita lida?

5. Na parte dos ingredientes, é mencionada a quantidade necessária de produtos para fazer a calda e o pudim. Que medidas para as quantidades estão indicadas?

6. No início da receita, abaixo do título, temos algumas informações adicionais. Sobre o que elas tratam?

# RESPOSTAS (GABARITO)

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Atividade sobre artigo de divulgação científica com tema covid-19




Leia o texto abaixo:

Artigo: A pandemia de Covid-19 e o isolamento social: saúde versus economia

Por Andrés Ferrari e André Moreira Cunha, professores do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFRGS

Ganha proeminência no debate atual sobre a pandemia do COVID-19 a crítica à estratégia do isolamento social. Esta se fundamenta, em essência, na ideia de que os impactos econômicos do isolamento são maiores do que os seus benefícios em termos de saúde pública. Argumenta-se que a eventual restrição de contato social deveria ser direcionada aos grupos de risco desta pandemia, qual seja, pessoas com mais de 60 anos de idade ou que sejam portadoras de doenças crônicas. Por decorrência, o resto da sociedade deveria retomar a normalidade o quanto antes a fim de reduzir os impactos econômicos desta nova forma de “parada súbita”.

Os defensores do “retorno à normalidade” argumentam que os óbitos causados pelo COVID-19 como proporção do total da população são inferiores àquelas mortes derivadas de outras enfermidades ou processos sociais, como assassinatos e acidentes de trânsito. E, por imposição lógica, se a economia não costuma parar em função de tais problemas, não haveria de ser impedida por efeito de um vírus ainda menos letal.

Até o momento (25 de março), as fontes oficiais reportam que, em termos globais, há 459 mil pessoas que foram comprovadamente infectadas pelo COVID-19. O número de mortes associadas à pandemia é de 21 mil pessoas (5% do total), ao passo que os pacientes já recuperados são 114 mil (25%) e as pessoas que ainda estão infectadas são 324 mil (70%). Deste último universo, 310 mil pessoas (96% dos 324 mil) apresentam sintomas leves, ao passo que 14 mil (4%) demandam cuidados intensivos. Outra forma de olhar os números é a partir do universo dos 135 mil casos já considerados encerrados, pois os pacientes ou se recuperaram (85%) ou morreram (15%).

(...)

Em síntese, não praticar o isolamento social temporário pode produzir uma catástrofe social que, por decorrência, também será econômica. E não preservar as rendas de trabalhadores e empreendedores em um contexto de isolamento agravará ainda mais um quadro que já é suficientemente dramático. Serão três ou quatro meses nos quais só teremos uma certeza: não há espaço para se imaginar saídas meramente individuais. O COVID-19 está nos deixando uma mensagem dura, mas clara: ou construímos alternativas melhores em conjunto, ou pereceremos coletivamente.

Fonte: https://www.ufrgs.br/coronavirus/base/artigo-a-pandemia-de-covid-19-e-o-isolamento-social-saude-versus-economia/

# Questões:
1. A que gênero textual pertence o texto acima?
a) editorial
b) crônica
c) artigo de divulgação científica
d) manifesto

2. Qual o nível de linguagem empregado nesse texto?
a) coloquial
b) informal
c) culto
d) cotidiano

3. Qual é o tema central do texto?
a) a crítica à estratégia do isolamento social para combater o avanço do covid-19
b) a eficiência de se direcionar o isolamento social só aos grupos de risco desta pandemia

4. Qual é a conclusão do texto?
a) não praticar o isolamento social temporário afetará unicamente o sistema de saúde por meio de sobrecarga dos hospitais
b) não praticar o isolamento social temporário pode produzir uma catástrofe social que, por decorrência, também será econômica

5.No trecho "... ao passo que os pacientes já recuperados são 114 mil", o conectivo "ao passo que" indica ideia de
a) conformidade
b) oposição
c) causa
d) tempo

# RESPOSTAS (GABARITO)

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Atividade a partir de uma poesia de Cruz e Sousa (Simbolismo)



Leia a poesia simbolista de Cruz e Sousa:

Cárcere das almas    

Ah! Toda alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre grades
Do calabouço, olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.

Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo Espaço da Pureza.

Ó almas presas, mudas e fechadas,
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da dor do calabouço, atroz, funéreo!

Nesses silêncios solitários, graves,
Que chaveiro do Céu possui as chaves
Para abrir-vos as portas do Mistério?!

# Exercício:
1. Cite algumas metáforas do poema.

2. A participação emocional comparece no poema de forma mais acentuada através de qual classe gramatical e de que recurso de pontuação?

3. Dê exemplos de rima rica presentes no poema.

4. Qual o tipo de composição poética de “Cárcere das almas”? Esse tipo de poema está adequado ao tema?

5. Quanto à métrica, que tipos de versos temos?

6. Sabendo que anástrofe é uma inversão da ordem dos termos ligados por uma preposição, que versos são exemplos de anástrofes?

7. Comente sobre o conteúdo do poema.

# RESPOSTAS (GABARITO)

Fonte: Blog Estaçaodapalavra


# Clique aqui e conheça a lista de atividades para cada uma das escola literárias

Atividade sobre charge a qualidade de programação da TV



Leia o texto abaixo.

1. Qual é o objetivo comunicativo desse texto?
A) Anunciar um programa.
B) Ensinar um procedimento.
C) Fazer uma crítica.
D) Informar sobre um fato.
E) Narrar uma história.

2. Nesse texto, o uso da expressão “Blá Blá Blá”
A) apresenta um diálogo demorado.
B) determina o barulho feito pela televisão.
C) indica a proximidade entre a televisão e o telespectador.
D) retoma uma conversa entre os participantes de um programa.
E) sugere a qualidade do que é falado na televisão.

3. Nesse texto, a mulher demonstra
A) constrangimento.
B) dúvida.
C) espanto.
D) insatisfação.
E) timidez. 

4. O gênero textual cartum faz uso da linguagem
A) apenas verbal
B) mista
C) apenas não verbal
D) apenas visual

Atividade a partir de uma poesia barroca de Gregório de Matos




Leia o poesia de Gregório de Matos:

Ao conde de Ericeyra D. Luiz de Menezes pedindo louvores ao poeta não lhe achando ele préstimo algum.

Um soneto começo em vosso gabo*;
Contemos esta regra por primeira,
Já lá vão duas, e esta é a terceira,
Já este quartetinho está no cabo.

Na quinta torce agora a porca o rabo:
A sexta vá também desta maneira,
Na sétima entro já com grã canseira,
E saio dos quartetos muito brabo.

Agora nos tercetos que direi?
Direi, que vós, Senhor, a mim me honrais,
Gabando-vos a vós, e eu fico um Rei.

Nesta vida um soneto já ditei,
Se desta agora escapo, nunca mais;
Louvado seja Deus, que o acabei.
*gabo: elogio.

# Questões:
1. No título desse texto, no trecho “... não lhe achando ele préstimo algum.”, o termo "ele" refere-se à palavra
A) conde.
B) poeta.
C) soneto.
D) gabo.
E) cabo.

2.No verso “Na quinta torce agora a porca o rabo:”, a expressão destacada é um exemplo de linguagem
A) científica.
B) coloquial.
C) formal.
D) publicitária.
E) regional.

3. A função da linguagem predominante nesse texto é
A) apelativa, pois tem o objetivo de convencer o leitor.
B) emotiva, porque o emissor expõe seus anseios e emoções.
C) fática, porque tem o objetivo de verificar se a comunicação está sendo feita.
D) metalinguística, pois o emissor explica um código usando o próprio código.
E) referencial, porque transmite uma informação objetiva.

4. Esse texto é irônico, porque o eu lírico
A) apresenta dúvidas sobre o próprio tema.
B) dialoga com o conde que lhe pediu louvores.
C) não encontra elogios a fazer ao longo do poema.
D) não gosta de escrever poemas longos.
E) utiliza elementos religiosos para elogiar o conde.

5. No verso “Já este quartetinho está no cabo.” (v. 4), o uso do diminutivo na palavra "quartetinho" sugere
A) admiração.
B) afetividade.
C) deboche.
D) infantilidade.
E) suavização.

6. Nos versos “Um soneto começo em vosso gabo;” (v. 1) e “Nesta vida um soneto já ditei,” (v. 12), a
característica barroca predominante é
A) a inversão sintática.
B) a musicalidade dos versos.
C) a temática religiosa.
D) o questionamento da vida humana.
E) o uso de linguagem figurada.


Atividade de português a partir de uma tirinha do Calvin



Leia a tirinha do Calvin, do cartunista Bill Watterson:
# Questões:
1. Por suas características, esse texto é um exemplo de
A) anedota.
B) charge.
C) folheto de campanha.
D) história em quadrinhos.
E) tirinha.

2. No primeiro quadrinho desse texto, a expressão “perdeu as estribeiras” indica que o pai ficou
A) confuso.
B) desanimado.
C) descontrolado.
D) impressionado.
E) surpreso.

3. No trecho “Ah, agora é você que vai começar é?”, o ponto de interrogação foi usado para
A) criar suspense.
B) indicar dúvida.
C) introduzir uma reflexão.
D) reforçar uma advertência.
E) retomar uma conversa.

4. No primeiro quadrinho desse texto, o menino está
A) aborrecido.
B) amedrontado.
C) arrependido.
D) preocupado.
E) surpreso.

5. Na fala "Quando isso acabar", a conjunção "quando" expressa ideia de
A) causa
B) finalidade
C) tempo
D) consequência

# RESPOSTAS (GABARITO)

Atividade sobre Verbete de enciclopédia - "covid-19"





Leia o texto abaixo.

COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) é uma doença infeciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca e cansaço. Entre outros sintomas menos comuns estão dores musculares, dor de garganta, dor de cabeça, congestão nasal, conjuntivite, perda do olfato e do paladar, erupções cutâneas na pele ou dedos de tom azul. Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou assintomáticos e a maioria recupera sem sequelas. No entanto, 15% são infeções graves que necessitam de oxigênio e 5% são infeções muito graves que necessitam de ventilação assistida em ambiente hospitalar. Os casos mais graves podem evoluir para pneumonia grave com insuficiência respiratória grave, septicemia, falência de vários órgãos e morte. Entre os sinais de agravamento da doença estão a falta de ar, dor ou pressão no peito ou perturbações na fala e no movimento. O agravamento pode ser súbito, ocorre geralmente durante a segunda semana e requer atenção médica urgente.  
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/COVID-19

1. Esse texto é um exemplo de
A) um relatório.
B) um verbete.
C) uma biografia.
D) uma notícia.

2. De acordo com esse texto, não está entre os sintomas mais comuns do covid-19
A) dor de cabeça
B) febre
C) tosse seca
D) cansaço

3. Qual é a principal finalidade comunicativa desse texto?
A) Dar uma notícia.
B) Expor um saber.
C) Localizar um endereço.
D) Relatar uma experiência.

4. No trecho “Entre os sinais de agravamento da doença...”, a palavra "doença" refere-se a
A) insuficiência respiratória
B) covid-19
C) infecções
D) coronavírus 

5. No trecho “No entanto, 15% são infeções graves que necessitam de oxigênio”, o conector "no entanto" indica ideia de
A) conclusão
B) adição
C) explicação
D) oposição

# RESPOSTAS (GABARITO)

domingo, 24 de maio de 2020

Atividade de cartum sobre o tema "Desprezo à educação e à ciências" (3)



Leia o cartum abaixo, do cartunista Duke:

ATIVIDADES DE LEITURA
1. Qual é o tema abordado pelo cartum?

2. Qual é a finalidade deste cartum?

3. O “cartum” é um gênero que explora só a linguagem verbal, só a linguagem não verbal, ou a linguagem mista? Explique.

4. Analisando o cartum em questão, você considera eficiente o modo como o cartunista abordou o tema, ou seja, ele conseguiu chamar a atenção da sociedade para o problema de parte dos governastes do país não estarem dando a importância devida  à ciências, educação, cultura, etc?

5. Qual o nível de linguagem utilizado no cartum lido?
a) culto
b) coloquial
c) técnico
d) literário

6. Você concorda ou discorda com a crítica feita no cartum? Justifique sua opinião.

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL
7) Que tal mobilizar uma discussão sobre o tema "incentivo à leitura" na sua escola? Produza um cartum (ou charge) que tenha como objetivo incentivar a comunidade escolar a refletir sobre essa questão abordada pelo cartum acima.

sábado, 23 de maio de 2020

Atividade sobre o poema "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga (Arcadismo)




Leia um fragmento do poema "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga:

Lira XV
Eu, Marília, não fui nenhum Vaqueiro,
Fui honrado Pastor da tua aldeia;
Vestia finas lãs, e tinha sempre
A minha choça do preciso cheia.
Tiraram-me o casal, e o manso gado,
Nem tenho, a que me encoste, um só cajado.

Para ter que te dar, é que eu queria
De mor rebanho ainda ser o dono;
Prezava o teu semblante, os teus cabelos
Ainda muito mais que um grande Trono.
Agora que te oferte já não vejo
Além de um puro amor, de um são desejo. [...]

Fiadas comprarei as ovelhinhas,
Que pagarei dos poucos do meu ganho;
E dentro em pouco tempo nos veremos
Senhores outra vez de um bom rebanho.
Para o contágio lhe não dar, sobeja
Que as afague Marília, ou só que as veja.

Se não tivermos lãs, e peles finas,
Podem mui bem cobrir as carnes nossas
As peles dos cordeiros mal curtidas,
E os panos feitos com as lãs mais grossas.
Mas ao menos será o teu vestido
Por mãos de amor, por minhas mãos cosido. [...]
GONZAGA, Tomás Antônio. Clássicos da Poesia Brasileira. 

# Questões:
1. Uma característica do Arcadismo presente nesse texto é
A) a crítica à vida nos centros urbanos.
B) a despreocupação na construção de rimas.
C) a idealização da figura feminina.
D) a preferência por temas descritivos.
E) a referência à mitologia greco-romana.

2. Nos versos “Agora que te oferte já não vejo/ Além de um puro amor, de um são desejo.” (v. 11-12), há o predomínio da linguagem
A) científica.
B) culta.
C) informal.
D) jornalística.
E) regional.

3. Nas duas últimas estrofes desse texto, o eu lírico expressa
A) esperança.
B) indiferença.
C) indignação.
D) melancolia.
E) satisfação.

4. Nesse texto, o trecho “Tiraram-me o casal, e o manso gado, / Nem tenho, a que me encoste, um só cajado.” (v. 5-6) é exemplo de função da linguagem
A) apelativa.
B) emotiva.
C) fática.
D) metalinguística.
E) referencial.


Atividade sobre um poema de Cláudio Manuel da Costa (Arcadismo)




Leia o poema abaixo de Cláudio Manuel da Costa.

LXXII
Já rompe, Nise, a matutina aurora
O negro manto, com que a noite escura,
Sufocando do Sol a face pura,
Tinha escondido a chama brilhadora.

Que alegre, que suave, que sonora,
Aquela fontezinha aqui murmura!
E nestes campos cheios de verdura
Que avultado o prazer tanto melhora!

Só minha alma em fatal melancolia,
Por te não poder ver, Nise adorada,
Não sabe inda, que coisa é alegria;

E a suavidade do prazer trocada,
Tanto mais aborrece a luz do dia,
Quanto a sombra da noite lhe agrada.
COSTA, Claudio Manuel da. Clássicos da Poesia Brasileira

# Questões: 
1. No verso “Que alegre, que suave, que sonora,” (v. 5), a repetição do termo em destaque expressa
A) admiração.
B) incerteza.
C) melancolia.
D) nervosismo.
E) surpresa.

2. Na terceira estrofe desse texto, o eu lírico revela estar
A) desanimado com as mudanças que ocorrem no mundo.
B) exaltado com a figura feminina representada pela Nise.
C) infeliz com o distanciamento da mulher amada.
D) pessimista com o destino do relacionamento amoroso.
E) preocupado com o futuro das belezas naturais.

3. No trecho “Aquela fontezinha aqui murmura!” (v. 6), o diminutivo no termo em destaque expressa
A) delicadeza.
B) desprezo.
C) ironia.
D) piedade.
E) tristeza.

4. Nos versos "Tanto mais aborrece a luz do dia, / Quanto a sombra da noite lhe agrada", temos orações estabelecendo uma relação de
A) causa
B) finalidade
C) tempo
D) comparação


sexta-feira, 22 de maio de 2020

Volta às Aulas no contexto da covid-19: É preciso escutar os professores




POR PRICILLA KESLEY, DO TODOS PELA EDUCAÇÃO 13 MAI, 2020

Avaliação diagnóstica, recursos e articulação para apoiar as novas demandas de saúde, formação dos professores e apoio psicológico para docentes e estudantes. Essas são algumas das urgências quando o assunto é planejar a volta às aulas frente à pandemia do novo coronavírus, segundo os especialistas e os professores que participaram do Webinário “O Desafio da volta às aulas - a visão dos professores”, realizado pelo Todos Pela Educação no dia 11 de maio, e mediado por Ivan Gontijo, coordenador de projetos no Todos. O encontro foi a segunda parte de um debate que iniciou com um webinário que com especialistas e ex-gestores educacionais.

Apesar do volume de demandas diante do cenário inédito, uma figura central na retomadas das aulas foi destaque na fala de todos os participantes: o professor, um dos temas abordados na Nota Técnica O retorno às aulas presenciais no contexto da pandemia da Convid-19: contribuições para o debate público, do Todos e base do encontro virtual. “O professor é quem fará o contato entre de tudo aquilo que a gente debate com o aluno na sala de aula. Por isso, precisamos colocar os docentes como os agentes mais importantes de implementação”, pontuou Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos.

Sobrecarregados frente à disseminação do vírus e suspensão das aulas, eles terão pela frente demandas novas ao lado dos velhos conhecidos desafios do dia a dia da escola pública, como a evasão por desconexão com a escola.  “O distanciamento social e a suspensão das aulas trouxeram os desafios em massa, mas eles já existiam. Quando sairmos do isolamento, muitos meninos continuarão isolados, pois muitos se constituem em ilhas dentro da escola. A evasão não acontece só porque eles vão embora da escola, muitos evadem mentalmente e é preciso, nesse momento, saber como lidar com essa galera”, analisou a coordenadora pedagógica Janaína Barros, da rede estadual da Bahia.

Fonte: www.todospelaeducacao.org.br

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Atividade de português sobre pronomes a partir de uma tirinha de Fernando Gonsales


Leia esta tira do "Níquel Náusea", de Fernando Gonsales:

1. Há na tira algumas palavras que indicam as pessoas que participam da ação discursiva, substituindo-as.
a) No 1º quadrinho, que palavra substitui a palavra "Níquel"?
b) No 2º e no 3º quadrinho, que palavra substitui a palavra "você"?

2. No 2º quadrinho, na fala de Walt, que palavra indica a 1ª pessoa do discurso, ou seja, a pessoa que fala?

3. Em três situações, as personagens empregam a palavra "meu(s)". O que essa palavra indica: imprecisão, posse ou localização?

4. No último quadrinho, Walt zomba de Níquel, dizendo "Essa é boa".
a) A palavra "essa" é usada para se referir a algo que ainda será dito ou a algo dito anteriormente?
b) A que ela se refere?

5. A barata, no último quadrinho, recria um provérbio popular conhecido: Quando um não quer, dois não brigam.
a) Considerando a posição desse provérbio na tira, o que ele encerra?
b) Que gênero textual geralmente termina dessa mesma forma?

CEREJA e MAGALHÃES, Português: Linguagens 2

Atividades de Literatura - Organizadas por escolas literárias




PRIMEIRO ANO

Atividade sobre a peça teatral "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna


Atividade para aula de língua portuguesa/literatura por meio de exercícios a partir de análise e interpretação de um fragmento da peça  "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna

O texto a seguir é um fragmento do "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna, uma peça teatral de fundo popular e religioso.
O trecho faz parte da cena do julgamento, na qual as personagens, após a morte, aguardam uma decisão quanto a seu futuro. O Encourado, que as recebe, manda o Demônio levá-las para o inferno. As personagens, aos gritos, resistem. Repentinamente, João Grilo, falando bem alto, diz que tem direito a um julgamento. As outras personagens o apoiam. Nesse momento, pancadas de sino começam a soar. O Encourado fica agitado.

"JOÃO GRILO - Ah! pancadinhas benditas! Oi, está tremendo? Que vergonha, tão corajoso antes, tão covarde agora! Que agitação é essa?
ENCOURADO - Quem está agitado? É somente uma questão de inimizade. Tenho o direito de me sentir mal com aquilo que me desagrada.
JOÃO GRILO - Eu, pelo contrário, estou me sentindo muito bem. Sinto-me como se minha alma quisesse cantar.
BISPO, estranhamente emocionado. - Eu também. É estranho, nunca tinha experimentado um sentimento como esse. Mas é uma vontade esquisita, pois não sei bem se ela é de cantar ou de chorar.
Esconde o rosto entre as mãos. As pancadas do sino continuam e toca uma música de aleluia. De repente, João ajoelha-se, como que levado por uma força irresistível e fica com os olhos fixos fora. Todos vão-se ajoelhando vagarosamente. O Encourado volta rapidamente as costas, para não ver o Cristo que vem entrando. É um preto retinto, com uma bondade simples e digna nos gestos e nos modos. A cena ganha uma intensa suavidade de Iluminura. Todos estão de joelhos, com o rosto entre as mãos.
ENCOURADO, de costas, grande grito, com o braço ocultando os olhos - Quem é? É Manuel?
MANUEL - Sim, é Manuel, o Leão de Judá, o Filho de Davi. Levantem-se todos, pois vão ser julgados.
JOÃO GRILO - Apesar de ser um sertanejo pobre e amarelo, sinto perfeitamente que estou diante de uma grande figura. Não quero faltar com o respeito a uma pessoa tão importante, mas se não me engano aquele sujeito acaba de chamar o senhor de Manuel.
MANUEL - Foi isso mesmo, João. Esse é um de meus nomes, mas você pode me chamar também de Jesus, de Senhor, de Deus... Ele gosta de me chamar Manuel ou Emanuel, porque pensa que assim pode se persuadir de que sou somente homem. Mas você, se quiser, pode me chamar de Jesus.
JOÃO GRILO - Jesus?
MANUEL - Sim.
JOÃO GRILO - Mas, espere, o senhor é que é Jesus?
MANUEL - Sou.
JOÃO GRILO - Aquele Jesus a quem chamavam Cristo?
JESUS - A quem chamavam, não, que era Cristo. Sou, por quê?
JOÃO GRILO - Porque... não é lhe faltando com o respeito não, mas eu pensava que o senhor era muito menos queimado.
BISPO - Cale-se, atrevido.
MANUEL - Cale-se você. Com que autoridade está repreendendo os outros? Você foi um bispo indigno de minha Igreja, mundano, autoritário, soberbo. Seu tempo já passou. Muita oportunidade teve de exercer sua autoridade, santificando-se através dela. Sua obrigação era ser humilde porque quanto mais alta é a função, mais generosidade e virtude requer. Que direito tem você de repreender João porque falou comigo com certa intimidade? João foi um pobre em vida e provou sua sinceridade exibindo seu pensamento. Você estava mais espantado do que ele e escondeu essa admiração por prudência mundana. O tempo da mentira já passou.
JOÃO GRILO - Muito bem. Falou pouco mas falou bonito. A cor pode não ser das melhores, mas o senhor fala bem que faz gosto.
MANUEL - Muito obrigado, João, mas agora é sua vez. Você é cheio de preconceitos de raça. Vim hoje assim de propósito, porque sabia que isso ia despertar comentários. Que vergonha! Eu Jesus, nasci branco e quis nascer judeu, como podia ter nascido preto. Para mim, tanto faz um branco como um preto. Você pensa que eu sou americano para ter preconceito de raça?
PADRE - Eu, por mim, nunca soube o que era preconceito de raça.
ENCOURADO, sempre de costas para Manuel - É mentira. Só batizava os meninos pretos depois dos brancos.
PADRE - Mentira! Eu muitas vezes batizei os pretos na frente.
ENCOURADO - Muitas vezes, não, poucas vezes, e mesmo essas poucas quando os pretos eram ricos.
PADRE - Prova de que eu não me importava com cor, de que o que me interessava...
MANUEL - Era a posição social e o dinheiro, não é, Padre João? Mas deixemos isso, sua vez há de chegar. Pela ordem, cabe a vez ao bispo. (Ao Encourado.) Deixe de preconceitos e fique de frente.
ENCOURADO, sombrio - Aqui estou bem.
MANUEL - Como queira. Faça seu relatório
JOÃO GRILO - Foi gente que eu nunca suportei: promotor, sacristão, cachorro e soldado de polícia. Esse aí é uma mistura disso tudo.
MANUEL - Silêncio, João, não perturbe. (Ao Encourado.) Faça a acusação do bispo. (Aqui, por sugestão de Clênio Wanderley, o Demônio traz um grande livro que o Encourado vai lendo.)"

# Exercícios:
1. O texto teatral e o texto narrativo apresentam semelhanças: tanto um quanto o outro narram fatos vividos por personagens em determinado tempo e lugar.
a) Qual é o fato principal desse texto?
b) Onde possivelmente ocorrem os fatos?
c) Qual é, aproximadamente, o tempo de duração dessa cena?

2. Nesse texto, o narrador está ausente. Apesar disso, conseguimos ter uma visão ampla acerca das personagens.
a) Que ideia você faz de João Grilo e do bispo?
b) De que forma as características de cada personagem nos são reveladas, se não há narrador?

3. No texto teatral, as falas das personagens assumem um papel de destaque na construção da história. Como é reproduzida a fala das personagens: pelo discurso direto e indireto?

4. Há, no texto teatral, alguns trechos em letra do tipo diferente, ou seja, itálico, como, por exemplo:
"BISPO, estranhamente emocionado
Todos vão se ajoelhando vagarosamente
ENCOURADO, sempre de costas para Manuel"

Qual é a função desses trechos?

5. O texto teatral é escrito para ser representado. Nessa cena, que tipo de variedade linguística predomina:
a) culto formal     b) culto informal     c) regional     d) popular

6. Quando se lê um texto teatral, o leitor é o interlocutor do drama vivido pelas personagens. Quem é o interlocutor quando o texto teatral é representado?

Fonte: Português: Linguagens. CEREJA e MAGALHÃES Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

# RESPOSTAS (GABARITO)

# Clique aqui e conheça a lista de atividades para cada uma das escola literárias

terça-feira, 19 de maio de 2020

Atividade de cartum sobre o tema "Volta às aulas com coronavírus" -



Leia o cartum abaixo:

ATIVIDADES DE LEITURA
1. Qual é o tema abordado pelo cartum?

2. Qual é o objetivo deste cartum?

3. O “cartum” é um gênero que explora só a linguagem verbal, só a linguagem não-verbal, ou a linguagem mista? Explique.

4. Analisando o cartum em questão, você considera eficiente o modo como o cartunista abordou o tema, ou seja, ele conseguiu chamar a atenção da sociedade para o problema da evolução do contágio do coronavírus?

5. Qual o nível de linguagem utilizado no cartum lido?
a) culto
b) coloquial
c) técnico
d) literário

6. Você concorda ou discorda com a crítica feita no cartum? Justifique sua opinião.

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL
7) Que tal mobilizar uma discussão sobre o tema "incentivo à leitura" na sua escola? Produza um cartum (ou charge) que tenha como objetivo incentivar a comunidade escolar a refletir sobre essa questão abordada pelo cartum acima.

Atividade sobre o livro "Primeiras Estórias", de Guimarães Rosa




Leia o texto abaixo - um fragmento do livro "Primeiras Estórias", do escritor Guimarães Rosa - representante da Terceira Geração do Modernismo:

A terceira margem do rio

     Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho e menino, pelo que testemunharam as diversas sensatas pessoas, quando indaguei a informação. Do que eu mesmo me alembro, ele não figurava mais estúrdio nem mais triste do que os outros, conhecidos nossos. Só quieto. Nossa mãe era quem regia, e que ralhava no diário com a gente – minha irmã, meu irmão e eu. Mas se deu que, certo dia, nosso pai mandou fazer para si uma canoa.
     Era a sério. Encomendou a canoa especial, de pau de vinhático, pequena, mal com a tabuinha da popa, como para caber justo o remador. Mas teve de ser toda fabricada, escolhida forte e arqueada em rijo, própria para dever durar na água por uns vinte ou trinta anos. Nossa mãe jurou muito contra a ideia. [...] Nosso pai nada dizia. Nossa casa, no tempo, ainda era mais próxima do rio, obra de nem quarto de légua: o rio por aí se estendendo grande, fundo, calado que sempre. Largo, de não se poder ver a forma de outra beira. E esquecer não posso, do dia em que a canoa ficou pronta.
     Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o chapéu e decidiu um adeus para a gente. Nem falou outras palavras, não pegou matula e trouxa, não fez a alguma recomendação. Nossa mãe, a gente achou que ela ia esbravejar, mas persistiu somente alva de pálida, mascou o beiço e bramou: – “Cê vai, ocê fique, você nunca volte!” Nosso pai suspendeu a resposta. Espiou manso para mim, me acenando de vir também, por uns passos. Temi a ira de nossa mãe, mas obedeci, de vez de jeito. O rumo daquilo me animava, chega que um propósito perguntei: – “Pai, o senhor me leva junto, nessa sua canoa?” Ele só retornou o olhar em mim, e me botou a bênção, com gesto me mandando para trás. Fiz que vim, mas ainda virei, na grota do mato, para saber. Nosso pai entrou na canoa e desamarrou, pelo remar. E a canoa saiu se indo – a sombra dela por igual, feito um jacaré, comprida longa. [...]
ROSA, J. G. Primeiras estórias. 1ª ed. especial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. p. 77-78. Fragmento. 

# Questões:
1. De acordo com esse texto, o pai era um homem
A) ingênuo.
B) orgulhoso.
C) retraído.
D) rígido.
E) sonhador.

2. Essa história tem início quando
A) a canoa especial fica pronta.
B) a mãe fica contra a ideia do pai.
C) o filho pede para ir com o pai.
D) o pai manda fazer uma canoa.
E) o pai vai embora na canoa.

3. No trecho “E a canoa saiu se indo – a sombra dela por igual, feito um jacaré, comprida longa.” (ℓ. 22-23), o recurso estilístico utilizado é
A) comparação.
B) exagero.
C) oposição de ideias.
D) personificação.
E) repetição de sons.

4. No trecho “Ele só retornou o olhar em mim,...” (ℓ. 20-21), o termo "Ele" se refere a
A) irmão.
B) menino.
C) pai.
D) remador.
E) rio.

5. Nesse texto, no trecho “... ralhava no diário com a gente...” (ℓ. 4-5), a expressão "ralhava no diário" significa que a mãe
A) brigava pelos direitos dos filhos.
B) cobrava dos filhos os deveres do dia a dia.
C) descrevia os acontecimentos do dia a dia.
D) pedia que os filhos contassem como foi o dia.
E) reclamava dos filhos com o pai.

6. No trecho “Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o chapéu...” (ℓ. 14), a expressão "Sem alegria nem cuidado" dá ideia de
A) causa.
B) finalidade.
C) lugar.
D) modo.
E) tempo.

7. De acordo com esse texto, a canoa teve de ser fabricada forte e resistente porque
A) a mãe era contra a sua construção.
B) deveria caber um remador.
C) era feita de pau de vinhático.
D) o pai era um homem sério e ordeiro.
E) precisava resistir à água por anos.

Atividade de português a partir de uma história em quadrinhos da "Turma da Mônica"



Leia a história em quadrinhos abaixo:

# Questões:
1. O objetivo do texto é
A) alertar.
B) anunciar.
C) divertir.
D) criticar.

2. No último enquadramento, a expressão fisionômica dos personagens Cebolinha e Mônica é de
A) espanto
B) curiosidade
C) tristeza
D) raiva

3. No último quadrinho, há uma "brincadeira" de quem criou o texto. De quem seria a voz que expressou as palavras no último quadrinho?
A) da Mônica
B) do narrador
C) do vale
D) do Cebolinha

4. A linguagem dos textos em quadrinhos podem ser classificados como
A) apenas verbal
B) apenas não verbal
C) mista
D) técnica

5. No trecho "Não precisam nem dizer * eu leio as revistinhas", qual conjunção pode ser encaixada no lugar do asterisco "*"?
A) por isso
B) porque
C) mas
D) mas também

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Atividade sobre o livro "A Ilha do Tesouro"




Leia o texto abaixo.

A Ilha do Tesouro

    Em certo dia do ano de mil setecentos e tantos, um velho marinheiro, com uma cicatriz no rosto, bateu com o seu bordão ferrado à porta da estalagem “Almirante Benbow”. Disse rudemente ao estalajadeiro, meu pai, que lhe trouxesse um copo, pediu notícias da freguesia, mandou em seguida o empregado levar-lhe a bagagem e atirou sobre a mesa três ou quatro moedas de ouro.
    Durante os dias seguintes, o Capitão – assim queria o estranho hóspede que lhe chamassem – outra coisa não fez senão vagar ao longo da baía e sobre os rochedos, munido de um óculo. Ríspido, zangado, esbravejando, o dia todo, não respondia ao que lhe perguntavam; mas, após algum tempo, me chamou à parte para dizer-me que observasse todos os fregueses e o avisasse da chegada de um marinheiro perneta.
    Nas tardes chuvosas, contava horríveis histórias de naufrágios, enforcamentos e torturas.
Eu, minha mãe, meu pai e uns poucos fregueses o escutávamos apavorados. [...]
    Em certa manhã de janeiro me vi diante de um homem sem dois dedos da mão esquerda e com um facão no cinto [...], começou a fazer-me perguntas a respeito de um certo Bill, um marinheiro seu amigo.
    As minhas respostas vagas, todas monossilábicas, retrucou que seu amigo Bill devia ser o próprio Capitão e, pegando-me de repente por um braço, perguntou-me onde estava ele nesse momento e a que horas voltaria.
    Ficamos a esperá-lo, ele e eu, na sala da estalagem durante cerca de meia hora.
    Afinal o Capitão regressou e, quando ouviu aquela estranha personagem chamá-lo pelo nome, exclamou furiosamente:
    – Cão Negro! Os dois homens trocaram algumas palavras em voz alta e mandaram-me embora.
    Deixei-os sós, mas pouco depois ouvi um barulho de móveis caindo, um tinir de lâminas metálicas, um grito de dor, e vi o Cão Negro fugindo como um doido, seguido do Capitão. Junto da porta, este desferiu um terrível golpe de facão, que não alcançou o alvo, e o Cão Negro, embora ferido no ombro, ainda teve tempo de escapar. [...]
STEVENSON, Robert Louis. Disponível em:<http://www.elivros-gratis.net/elivros-gratis-infanto-juvenil.asp>. Acesso em: 22 jun. 2012.
Fragmento. (P091546RJ_SUP)

# Respostas:
1. Nesse texto, no trecho “As minhas respostas vagas,...” (ℓ. 16), a palavra "vagas" revela que as respostas eram
A) contraditórias.
B) imprecisas.
C) limitadas.
D) livres.

2. De acordo com esse texto, o Capitão pediu que o narrador observasse todos os fregueses porque queria
A) conhecer melhor a estalagem “Almirante Benbow”.
B) contar histórias de naufrágios.
C) saber notícias da freguesia.
D) ser avisado da chegada de um marinheiro perneta.

3. Nesse texto, há uma opinião do narrador em:
A) “... um velho marinheiro, com uma cicatriz no rosto,...”. (ℓ. 1-2)
B) “... o Capitão – assim queria o estranho hóspede que lhe chamassem...”. (ℓ. 6-7)
C) “... me vi diante de um homem sem dois dedos da mão esquerda...”. (ℓ. 13)
D) “Ficamos a esperá-lo, ele e eu, na sala da estalagem...”. (ℓ. 19)

4. De acordo com esse texto, o Capitão
A) andava com um facão no cinto.
B) esperou por seu amigo na sala da estalagem.
C) teve o braço ferido na discussão com o marinheiro.
D) tinha uma cicatriz no rosto.

5. No quinto parágrafo desse texto, o narrador parece estar
A) agressivo para se defender.
B) assustado com a atitude do marinheiro.
C) desatento à explicação do homem.
D) desinteressado de responder sobre Bill.


Atividade sobre um capítulo de "Dom Casmurro", de Machado de Assis




Leia o trecho abaixo do romance "Dom Casmurro", de Machado de Assis:

Capítulo XV
Outra Voz Repentina

    Outra voz repentina, mas desta vez uma voz de homem:
    – Vocês estão jogando o siso?
    Era o pai de Capitu, que estava à porta dos fundos, ao pé da mulher. Soltamos as mãos depressa, e ficamos atrapalhados. Capitu foi ao muro, e, com o prego, disfarçadamente, apagou os nossos nomes escritos.
    – Capitu!
    – Papai!
    – Não me estragues o reboco do muro.
    Capitu riscava sobre o riscado, para apagar bem o escrito. Pádua saiu ao quintal, a ver o que era, mas já a filha tinha começado outra coisa, um perfil, que disse ser o retrato dele, e tanto podia ser dele como da mãe; fê-lo rir, era o essencial. De resto, ele chegou sem cólera, todo meigo, apesar do gesto duvidoso ou menos que duvidoso em que nos apanhou. Era um homem baixo e grosso, pernas e braços curtos, costas abauladas, donde lhe veio a alcunha de Tartaruga, que José Dias lhe pôs. Ninguém lhe chamava assim lá em casa; era só o agregado.
    – Vocês estavam jogando o siso? perguntou.
    Olhei para um pé de sabugueiro que ficava perto; Capitu respondeu por ambos.
    – Estávamos, sim, senhor; mas Bentinho ri logo, não aguenta.
    – Quando eu cheguei à porta, não ria.
    – Já tinha rido das outras vezes; não pode. Papai quer ver?
    E séria, fitou em mim os olhos, convidando-me ao jogo. O susto é naturalmente sério; eu estava ainda sob a ação do que trouxe a entrada de Pádua, e não fui capaz de rir, por mais que devesse fazê-lo, para legitimar a resposta de Capitu. Esta, cansada de esperar, desviou o rosto, dizendo que eu não ria daquela vez por estar ao pé do pai. E nem assim ri. Há coisas que só se aprendem tarde; é mister nascer com elas para fazê-las cedo. E melhor é naturalmente cedo que artificialmente tarde. Capitu, após duas voltas, foi ter com a mãe, que continuava à porta da casa, deixando-nos a mim e ao pai encantados dela; o pai, olhando para ela e para mim, dizia-me, cheio de ternura:
    – Quem dirá que esta pequena tem quatorze anos? Parece dezessete. Mamãe está boa? continuou voltando-se inteiramente para mim. [...]
ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Barcelona: Editorial Sol 90, 2004. p. 29-30. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica. (P091538RJ_SUP)

# Questões:
1. Esse texto é um fragmento de
A) conto.
B) crônica.
C) notícia.
D) romance

2. O conflito dessa história é gerado
A) pela chegada repentina do pai de Capitu ao quintal.
B) pela tentativa de Capitu apagar o escrito no muro.
C) pelo comentário do pai sobre a idade da filha.
D) pelo fato de Bentinho ser incapaz de rir no jogo.

3. O recurso estilístico empregado no trecho “Há coisas que só se aprendem tarde; é mister nascer com elas para fazê-las cedo.” (ℓ. 25) é
A) a mistura de diferentes sensações.
B) a repetição de um mesmo som.
C) o exagero na expressão de uma ideia.
D) o jogo de palavras contrárias.

4. No terceiro parágrafo, com a chegada de Pádua, Capitu e Bentinho ficaram
A) animados.
B) comovidos.
C) constrangidos.
D) indignados.

5. No trecho “– Não me estragues o reboco do muro.” (ℓ. 8), o travessão foi usado para
A) enfatizar uma informação.
B) introduzir um novo tema.
C) marcar uma opinião do narrador.
D) reproduzir a fala de uma personagem.

6. No trecho “De resto, ele chegou sem cólera, todo meigo...” (ℓ. 11-12), a expressão "sem cólera, todo meigo" indica
A) afirmação.
B) causa.
C) conclusão.
D) modo.

7. A linguagem empregada no trecho “... e tanto podia ser dele como da mãe; fê-lo rir, era o essencial.” (ℓ. 11) é
A) formal.
B) poética.
C) popular.
D) regional.

8. No trecho “Ninguém lhe chamava assim lá em casa;...” (ℓ. 14-15), o termo "lhe" retoma a palavra
A) Bentinho.
B) Capitu.
C) José Dias.
D) Pádua.


Atividade sobre "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis




Leia o texto abaixo.

O autor hesita
Capítulo XXVI

     Súbito ouço uma voz: – Olá, meu rapaz, isto não é vida! Era meu pai, que chegava com duas propostas na algibeira. Sentei-me no baú e recebi-o sem alvoroço. Ele esteve alguns instantes de pé, a olhar para mim; depois estendeu-me a mão com um gesto comovido:
     – Meu filho, conforma-te com a vontade de Deus.
     – Já me conformei, foi a minha resposta, e beijei-lhe a mão. [...]
     – Tu; é um homem notável, faz hoje as vezes de Imperador. Demais trago comigo uma ideia, um projeto, ou... sim, digo-te tudo; trago dois projetos, um lugar de deputado e um casamento.
     Meu pai disse isto com pausa, e não no mesmo tom, mas dando às palavras um jeito e disposição, cujo fim era cavá-las mais profundamente no meu espírito. A proposta, porém, desdizia tanto das minhas sensações últimas, que eu cheguei a não entendê-la bem. Meu pai não fraqueou e repetiu-a; encareceu o lugar e a noiva.
     – Aceitas?
     – Não entendo de política, disse eu depois de um instante; quanto à noiva... deixe-me viver como um urso, que sou.
     – Mas os ursos casam-se, replicou ele.
     – Pois traga-me uma ursa. Olhe, a Ursa Maior... [...]
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000167.pdf>.
Acesso em: 7 jul. 2012. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento. (P091551RJ_SUP)

# Questões: 
1. Nesse texto, o trecho que provoca humor é:
A) “– Olá, meu rapaz, isto não é vida!”. (ℓ. 1)
B) “Meu pai disse isto com pausa,...”. (ℓ. 8)
C) “Meu pai não fraqueou e repetiu-a;...”. (ℓ. 10-11)
D) “– Pois traga-me uma ursa.”. (ℓ. 16)

2. De acordo com esse texto, o pai falou sobre os projetos com pausa para
A) convencer o rapaz a se conformar com a vontade de Deus.
B) cravá-los mais profundamente no espírito do rapaz.
C) dar liberdade ao filho para decidir sobre o seu futuro.
D) valorizar o lugar e noiva que estavam sendo propostos.

3. No trecho “– Mas os ursos casam-se, replicou ele.” (ℓ. 15), o tempo verbal da palavra "casam" indica que os ursos
A) deixaram de se casar.
B) desejariam poder se casar.
C) irão se casar algum dia.
D) possuem o costume de se casar.

4. O trecho que mostra que o narrador é personagem dessa narrativa é:
A) “– Olá, meu rapaz, isto não é vida!”. (ℓ. 1)
B) “Ele esteve alguns instantes de pé, a olhar para mim;...”. (ℓ. 2-3)
C) “... é um homem notável, faz hoje as vezes de Imperador.”. (ℓ. 6)
D) “... encareceu o lugar e a noiva.”. (ℓ. 11)

5. No trecho “... eu cheguei a não entendê-la bem.” (ℓ. 10), o termo "la" refere-se à palavra
A) ideia.
B) pausa.
C) proposta.
D) resposta.

6. Nesse texto, um trecho que demonstra uma opinião é:
A) “Era meu pai, que chegava...”. (ℓ. 1)
B) “Sentei-me no baú e recebi-o...”. (ℓ. 2)
C) “Ele esteve alguns instantes de pé,...”. (ℓ. 2-3)
D) “– Tu; é um homem notável,...”. (ℓ. 6)

7. De acordo com esse texto, o rapaz
A) achava feia a noiva que foi proposta pelo pai.
B) demonstrou desinteresse pelas propostas do pai.
C) gostaria de aprender sobre política.
D) queria trabalhar com o imperador.

sábado, 16 de maio de 2020

Atividade com o poema "Trem de Ferro", de Manuel Bandeira




Leia o poema abaixo, de Manoel Bandeira:

Trem de Ferro
Café com pão
Café com pão
Café com pão [...]

Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força

Aô...
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pasto
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
Da ingazeira
Debruçada
No riacho
Que vontade de cantar! [...]

# Questões:
1. Nesse texto, no trecho “Aô... / Foge, bicho / Foge, povo” (v. 17-19), o termo "Aô" em destaque foi utilizado para mostrar
A) o apito do trem.
B) o brado do maquinista.
C) o correr do riacho.
D) o grito do povo.
E) o som da boiada.

2. De acordo com esse texto, o trem pede para o foguista botar fogo na fornalha porque
A) deve chegar ao riacho.
B) necessita fugir da boiada.
C) precisa de muita força.
D) quer tomar café com pão.
E) tem vontade de cantar.

3. Sobre o poema, assinale a única alternativa INCORRETA:
A) a composição baseia-se em brincadeira popular, procedimento frequente na poesia de Manuel Bandeira.
B) O poema é construído a partir do ponto de vista de um observador que vê passar um trem de ferro.
C) O ritmo primordialmente binário do poema e a ocorrência de repetições recriam o funcionamento da locomotiva.
D) O uso intencional dos aspectos fônicos confere expressividade ao poema e reforça o sentido de seu título.

4. Sobre o poema Trem de Ferro, de Manuel Bandeira, é INCORRETO afirmar que:
A) o poema é uma imitação sonora de um trem em movimento.
B) a influência do naturalismo já estava presente nesse poema; o rompimento com tradições poéticas, ousadia de versos livres e menos rimados, o uso da ironia e o senso crítico.
C) a riqueza do poema está no ritmo e na musicalidade baseada na métrica, na aliteração e na assonância.
D) o ritmo do trem é marcado pelo número de sílabas poéticas do verso, quando está indo é veloz e há trissílabos, quando perde velocidade possui quatro ou cinco sílabas poéticas.

5. O poema de Manuel Bandeira é representativo de qual movimento literário?
A) Modernismo
B) Neoclassicismo
C) Parnasianismo
D) Simbolismo