Leia o poema abaixo de Cláudio Manuel da Costa.
LXXII
Já rompe, Nise, a matutina aurora
O negro manto, com que a noite escura,
Sufocando do Sol a face pura,
Tinha escondido a chama brilhadora.
Que alegre, que suave, que sonora,
Aquela fontezinha aqui murmura!
E nestes campos cheios de verdura
Que avultado o prazer tanto melhora!
Só minha alma em fatal melancolia,
Por te não poder ver, Nise adorada,
Não sabe inda, que coisa é alegria;
E a suavidade do prazer trocada,
Tanto mais aborrece a luz do dia,
Quanto a sombra da noite lhe agrada.
COSTA, Claudio Manuel da. Clássicos da Poesia Brasileira
# Questões:
1. No verso “Que alegre, que suave, que sonora,” (v. 5), a repetição do termo em destaque expressa
A) admiração.
B) incerteza.
C) melancolia.
D) nervosismo.
E) surpresa.
2. Na terceira estrofe desse texto, o eu lírico revela estar
A) desanimado com as mudanças que ocorrem no mundo.
B) exaltado com a figura feminina representada pela Nise.
C) infeliz com o distanciamento da mulher amada.
D) pessimista com o destino do relacionamento amoroso.
E) preocupado com o futuro das belezas naturais.
3. No trecho “Aquela fontezinha aqui murmura!” (v. 6), o diminutivo no termo em destaque expressa
A) delicadeza.
B) desprezo.
C) ironia.
D) piedade.
E) tristeza.
4. Nos versos "Tanto mais aborrece a luz do dia, / Quanto a sombra da noite lhe agrada", temos orações estabelecendo uma relação de
A) causa
B) finalidade
C) tempo
D) comparação
# RESPOSTAS (GABARITO)
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