segunda-feira, 27 de maio de 2013

Análise da música "Que País É Esse? (Legião Urbana)


Atividade para aula de língua portuguesa com exercícios de análise e interpretação da música "Que País É Este", da banda Legião Urbana

Que País É Esse? (Legião Urbana)

Nas favelas, no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?

No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na baixada fluminense
Mato grosso, Minas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte o meu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papéis e documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?

Terceiro mundo se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?

QUESTÕES:
1. Na sua opinião, como se caracteriza o eu-lírico (faixa-etária, nível de estudo, etc) na música “Que País É Esse”?

2. O que expressa o eu-lírico na letra da música “Que País É Esse”?

3. Transcreva um pequeno trecho da música e comente fazendo uma interpretação.

4. A música "Que País É Esse" foi composta por Renato Russo há mais de 30 anos. Mesmo assim, a letra dela se encaixa na realidade em que vivemos nos dias de hoje? Explique. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

# RESPOSTAS (GABARITO)

Análise da música "Química" (Legião Urbana)


Atividade para aula de língua portuguesa com exercícios de análise e interpretação da música "Química", da banda Legião Urbana

Química (Legião Urbana)

Estou trancado em casa e não posso sair
Papai já disse, tenho que passar
Nem música eu não posso mais ouvir
E assim não posso nem me concentrar

Não saco nada de Física
Literatura ou Gramática
Só gosto de Educação Sexual
E eu odeio Química

Não posso nem tentar me divertir
O tempo inteiro eu tenho que estudar
Fico só pensando se vou conseguir
Passar na porra do vestibular (Refrão)

Chegou a nova leva de aprendizes
Chegou a vez do nosso ritual
E se você quiser entrar na tribo
Aqui no nosso Belsen tropical

Ter carro do ano, TV a cores, pagar imposto, ter pistolão
Ter filho na escola, férias na Europa, conta bancária, comprar feijão
Ser responsável, cristão convicto, cidadão modelo, burguês padrão
Você tem que passar no vestibular (Refrão)

QUESTÕES:
1. Na sua opinião, como se caracteriza o eu-lírico (faixa-etária, nível de estudo, etc) na música “Química”?
Um adolescente, cursando o ensino médio, rebelde

2. O que expressa o eu-lírico na letra da música “Química”?
Expressa a forte pressão sofrida pelos pais e pela sociedade em ter que estudar, buscar uma formação, em vez de aproveitar o presente e buscar seus próprios caminhos. 

3. Transcreva um pequeno trecho  da música e comente fazendo uma interpretação.

4. A música "Química" foi composta por Renato Russo há mais de 30 anos. Mesmo assim, a letra dela se encaixa na realidade em que vivemos nos dias de hoje? Explique. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sábado, 11 de maio de 2013

Atividades sobre Adjunto Adverbial II - 7º ano



O anúncio ao lado faz propaganda de  um canal de tevê por assinatura chamado  Shoptime. Leia-o para responder às questões de 1 a 4.

1. O anúncio é quase todo constituído por  adjuntos adverbiais.
a) Identifique-os e classifique-os.
b) Que tipo de adjunto adverbial predomina no texto? O de tempo.
c) Que relação há entre esse tipo de  adjunto adverbial e o tipo de serviço  que o Shoptime presta?

2. O canal Shoptime apresenta e vende  produtos por telefone. Observe, na  parte superior do anúncio, o emprego  da palavra tentação.
a) O que essa palavra significa?
b) Para você, essa palavra pode ser  associada ao carnaval? Por quê?
c) Na sua opinião, por que, segundo  o anunciante, no canal de televisão  Shoptime também vai ter tentação?
d) Na sua opinião, por que o relógio da  figura está torto, amolecido?

3. Sabendo que esse anúncio foi publicado na revista da NET (serviço de tevê  por assinatura), relacione a imagem  do anúncio ao texto e responda: A  quem esse anúncio pretende atingir?  Por quê?

4. Compare o anúncio ao quadro do pintor surrealista Salvador Dalí, ao lado.
a) Que semelhança você nota entre  eles? A presença de relógios amolecidos.
b) Na sua opinião, essa semelhança  valoriza o anúncio e o leitor?

# RESPOSTAS (GABARITO)

Fonte: Português: Linguagens — William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães

Leia também:
Atividades sobre adjunto adverbial
Atividades sobre adjunto adverbial (7º ano)
Atividades sobre Orações Subordinadas Adverbiais Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Atividades sobre Sujeito e Predicado - 7º ano



Leia o poema a seguir, de Mário Quintana, e responda às questões de 1 a 4.

Ritmo

Na porta
a varredeira varre o cisco
varre o cisco
varre o cisco

Na pia
a menininha escova os dentes
escova os dentes
escova os dentes
                                               No arroio
                                               a lavadeira bate roupa
                                               bate roupa
                                               bate roupa

                                               até que enfim
                                                                se desenrola
                                                                                toda a corda 
                                                                                          e o mundo gira imóvel como um pião! 
(In: Vera Aguiar, coord. Poesia fora da estante. Porto Alegre: Projeto, 1995. p. 96.)

1. Observe as três primeiras estrofes do poema. Elas têm uma estrutura semelhante: primeiramente,
apresenta-se o local da ação, depois o sujeito da ação e, por fim, a ação praticada.
a) Que verso de cada uma das estrofes indica o local da ação?
b) Qual é o sujeito da oração em cada uma das estrofes?
c) Quais são os verbos que exprimem as ações praticadas?
d) Que versos contêm o predicado desses sujeitos?

2. Observe o título do poema e perceba que, nas três estrofes iniciais, a repetição do predicado produz um efeito sonoro, um ritmo. 
a) Crie uma onomatopeia para imitar o som sugerido em cada estrofe.
b) Dos sons produzidos, qual é o mais forte?

3. Releia as duas últimas estrofes do poema:
a) Qual o sujeito dos verbos desenrola e gira?

b) A palavra corda apresenta vários sentidos. Observe:

corda: s.ƒ. 1. fio ou cabo utilizado para amarrar; 2. fio de tripa ou arame dos instrumentos 
musicais; 3. mecanismo de funcionamento de relógios e brinquedos.


Qual o significado da palavra corda no poema?

4. No poema, o mundo é comparado a um pião.

a) Para pôr um pião em movimento, é preciso fazê-lo rodar com uma corda ou fieira. No poema,
que ações fazem o mundo entrar em movimento até ficar girando como um pião?

b) Explique essa aparente contradição: como pode o mundo girar se ele está imóvel?

5. É comum empregarmos o pronome na função de sujeito para evitar a repetição de termos.

Nas sequências das orações seguintes, elimine os pronomes que exercem a função de sujeito e
ligue as orações com as palavras ou expressões indicadas. Faça as adaptações necessárias.
a) Pedro só tem sete anos. Ele já faz cada pergunta... (mas)
b) O candidato fala muito bem. Ele convence qualquer eleitor. (tão... que)
c) Eles não vieram jantar. Eles não telefonaram para avisar. (nem)
d) Meu pai saiu muito cedo hoje. Ele tinha uma reunião com seu chefe. (porque)
e) Minha mãe chegou do trabalho. Ela viu aquela bagunça na sala. Ela me deu a maior bronca.
(quando – e)

6. Você aprendeu que qualquer palavra substantivada pode desempenhar a função de sujeito.
Assim, é comum, por exemplo, o locutor substituir um substantivo por um verbo, com a finalidade de realçar o sujeito, de dar-lhe mais ênfase. Observe esta situação:
A vida é muito boa.
Viver é muito bom.

Faça o mesmo tipo de substituição nestas orações:
a) Filho, a discussão nem sempre resolve.
b) Em determinadas situações, o riso é o melhor remédio.
c) A pesca é o esporte favorito de muitos brasileiros.
d) O estudo e o trabalho são necessários a todo ser humano, mas também é preciso divertimento.
e) A briga não leva a nada.

Fonte: Português: Linguagens — William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães

# RESPOSTAS (GABARITO)

Leia também:
Exercícios sobre sujeito e predicado
Atividade sobre tipos de sujeito (I) - 8º ano
Atividades sobre predicado

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Aula sobre Adjunto Adverbial III - 7º ano



Leia o anúncio ao lado e responda às questões de 1 a 4.

1. Observe o enunciado da parte superior do anúncio:
a) A que lugar se refere a expressão “Da Cidade Maravilhosa”?
b) A preposição de dessa expressão  indica, nesse contexto, finalidade, posse, origem, destino ou  tipo? Indica origem.

2. Compare o enunciado com a imagem do anúncio:
a) Pela imagem, é possível identificar que lugar é esse?
b) A preposição para do enunciado  indica, nesse contexto, finalidade, posse, origem, destino ou
tipo? Indica destino.
c) Existe alguma relação entre a imagem e a expressão “maravilha do  mundo”?

3. O emprego do pronome outra sugere que, anteriormente, já foi  citada uma das maravilhas do
mundo.
a) O termo citado anteriormente refere-se a uma das sete maravilhas do mundo antigo? Não.
b) Que palavras do anúncio permitem esse jogo de palavras? As palavras Maravilhosa e maravilha.

4. No enunciado da parte de baixo do anúncio, em  letras menores, lê-se: “São três opções de entrega
para você mandar suas cartas, documentos e encomendas para mais de 200 países”.
a) Indique a predicação do verbo mandar no contexto. Se ele tiver objetos, indique-os e classifique-os.
b) Suponha que você queira substituir os substantivos cartas, documentos e encomendas por um  único pronome pessoal oblíquo. Que pronome  você empregaria? O pronome os. Teríamos: ... para você mandá-los...

# RESPOSTAS (GABARITO)

Fonte: Português: Linguagens — William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães

Leia também:
Atividades sobre adjunto adverbial
Atividades sobre adjunto adverbial II
Atividades sobre adjunto adverbial (7º ano)
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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Atividade sobre Verbo de ligação e predicativo do sujeito - 7º ano


Leia o poema a seguir, de Carlos Queiroz Telles, e responda às questões de 1 a 5.

Identidade
Cabelos molhados,
sol encharcado,
pele salgada,
vento nos olhos,
areia nos pés.
O corpo sem peso
é nuvem à toa.
O tempo inexiste.
A vida é uma boa!
Mergulho na água
azul deste céu.
Sou peixe de ar.
Sou ave de mar.
Mergulho em mim mesmo,
silêncio profundo.
Sou eu e sou Deus
de passagem no mundo,
nadando sem rumo
entre conchas e paz.

1. O eu lírico de um poema nem sempre representa o próprio poeta.
a) Com base no verso “Mergulho em mim mesmo”, responda: Quem é o eu lírico desse poema?
b) Em que lugar está o eu lírico, no poema? 

2. A 2ª estrofe do poema descreve as sensações do eu lírico em contato com o mar:
“O corpo sem peso / é nuvem à toa.”
“A vida é uma boa!”
a) Explique por que ele tem a sensação de ter o “corpo sem peso”. 
b) Quais são os predicativos do sujeito dessas duas orações?
c) Para caracterizar a vida, foi empregada uma expressão coloquial: “uma boa”. O que ela significa? 

 3. Você já viu a linha do horizonte no mar, aquele ponto em que o céu se confunde com o mar?
Então releia a 3ª estrofe e responda:
Por que o eu lírico:
a) fala em água azul do céu? 
b) diz ser “peixe de ar” e “ave de mar”? 

4. A água e o banho sempre estiveram relacionados com a ideia de purificação e de renascimento
(veja, por exemplo, o significado que tem o batismo em várias religiões).
a) Que verso demonstra que o mergulho nas águas do mar propicia ao eu lírico um mergulho
em seu próprio interior? 
b) Que palavra da última estrofe traduz o estado de espírito do eu lírico após os mergulhos que
fez? 

5. Leia as frases:
Maria Lúcia é baixinha.
Maria Lúcia está baixinha para a idade.
Observe, na 1ª frase, que o falante, ao se referir a uma característica permanente, definitiva de
Maria Lúcia, empregou o verbo de ligação ser (na forma é). Na 2ª frase, o falante empregou o
verbo estar (na forma está), porque deseja se referir a um estado transitório de Maria Lúcia: ela
está baixinha, mas pode crescer.
a) Qual das frases abaixo você empregaria se quisesse dizer que seu cachorro come o tempo todo?
 • Meu cachorro está faminto.
 • Meu cachorro é faminto.
b) Crie uma frase com verbo de ligação para afirmar que, por ter ido muito bem numa avaliação
de Matemática, feita hoje, você se alegrou muito.
c) Crie outra frase, com verbo de ligação, para dar a entender que você sempre está alegre.

# RESPOSTA (GABARITO)

Fonte: Português: Linguagens — William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Aula de português: atividades sobre Adjunto Adnominal - 7º ano


# Exercícios: 1. Nas orações a seguir, substitua os adjuntos adnominais destacados por outros de sentido equivalente, como no exemplo: Respostas pessoais.

 adjunto adnominal      núcleo do sujeito      adjunto adnominal      adjunto adnominal               predicado
       Esta            sandália          vermelha        sem salto      é muito confortável.
      Minha                                   branca           com flores
         A                                        preta             sem fivela
       Toda                                     velha             de couro

a) Aqueles dois livros de contos são maravilhosos.
b) Vendi meus CDs de música clássica.
c) Todas as frutas têm alguma vitamina.
d) Minha tia adora fazer casaquinhos de tricô


3. Leia este texto:
Qual é a diferença entre furacão e tornado?
Furacão é, na verdade, um ciclone. Os ciclones são formados por redemoinhos de chuva e vento e nascem no mar, em águas quentes. Eles surgem quando o ar sobe em colunas, formando fortes tempestades. Quando surge sobre o oceano Atlântico, ele é chamado de furacão. Se nasce no oceano Pacífico, ganha o nome de tufão. Eles caminham em direção ao continente com ventos que podem chegar a 200 quilômetros por hora. Já o tornado se forma em terra, quando duas correntes de ar, uma quente e úmida, outra fria e seca, se chocam. Aí, o ar quente é lançado para o alto e começa uma grande tempestade. Os tornados são menores que os ciclones, mas também podem ser muito destruidores. 
(Recreio, nº 291.)

Identifique os adjuntos adnominais dos termos destacados no texto. Atenção: você deve, antes,  identificar mentalmente o núcleo dos termos. um / os / de chuva e vento / quentes / fortes / duas, de ar / o, quente / uma, grande / os

4. Nas frases a seguir, os adjuntos adnominais são representados por locuções adjetivas. Reescreva  as frases, substituindo as locuções por adjetivos. Veja o exemplo:
Aquela livraria é especializada em livros de crianças e de jovens.
Aquela livraria é especializada em livros infantis e juvenis.

a) Essas plantas de água são criadouros de pernilongos. aquáticas
b) Eu uso um tônico de cabelo. capilar
c) Aquele homem dirigiu o espetáculo de dança. coreográfico
d) O sol da manhã é mais saudável. matinal
e) Só podemos viajar no trem da noite. noturno
f) O planeta Terra já viveu a era do gelo. glacial

5. Nas frases a seguir, transforme o adjunto adnominal, representado por uma locução adjetiva, em
adjetivo. Veja o exemplo:
Minha confiança sem limites pôs tudo a perder.
Minha confiança ilimitada pôs tudo a perder.

a) Sua atitude de herói salvou o garoto da enchente. heroica
b) O pagamento por mês foi suspenso. mensal
c) O trem da noite está atrasado. noturno
d) O clima da serra faz bem à saúde. serrano
e) A entrada do lado está interditada para reparos. lateral
f ) Atos de ecologistas preservam a natureza. ecológicos
g) O sindicato dos patrões ainda não se manifestou sobre a greve dos operários. patronal
h) Uma prova por bimestre é pouco para avaliar um aluno. bimestral
i) O espetáculo de dança foi transferido para a próxima semana. coreográfico
j) O tônico de cabelo está no armarinho do banheiro. capilar

6. As manchetes de jornais são títulos de notícias formados por frases diretas e objetivas, sem muito detalhamento, para suscitar no leitor o desejo de ler a notícia completa no interior do jornal. Suponha que você tenha, na primeira página de um jornal, as manchetes abaixo. Crie, fazendo  as adaptações necessárias, adjuntos adnominais para o sujeito, para dar mais detalhes ao leitor.
a) Ladrão invade casa de milionário em bairro nobre.
b) Empresa lança o carro do ano.
c) Mulher denuncia maus-tratos.
d) Livro é lançado com festas.
e) Jogador é expulso de campo.
f) Torcedor beija juiz diante das câmeras de televisão.
g) Criança chora na rua.
h) Games chegam às lojas de todo o país

Fonte: CEREJA e MAGALHÃES: Português: Linguagens

# RESPOSTAS (GABARITO)

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terça-feira, 7 de maio de 2013

Atividades sobre preposição - com música de Marisa Monte


O texto abaixo é a letra de uma canção do compositor Nando Reis, interpretada pela cantora  Marisa Monte em seu disco Mais. Leia-o e responda às questões de 1 a 5.

Diariamente
Para calar a boca: rícino
Para lavar a roupa: omo
Para viagem longa: jato
Para difíceis contas: calculadora
Para o pneu na lona: jacaré
Para a pantalona: nesga
Para pular a onda: litoral
Para lápis ter ponta: apontador
Para o Pará e o Amazonas: látex
[…]
Para levar na escola: condução
Para os dias de folga: namorado
Para o automóvel que capota: guincho
[…]
Para saber a resposta: vide-o-verso
Para escolher a compota: Jundiaí
Para a menina que engorda: hipofagi
Para a comida das orcas: Krill
Para o telefone que toca
Para a água lá na poça
Para a mesa que vai ser posta
Para você o que você gosta: diariamente

1. Em quase todos os versos da canção, temos a presença de um sinal de pontuação: o dois-pontos.  Observe estes três versos do texto:
“Para lavar a roupa: omo
Para viagem longa: jato
Para difíceis contas: calculadora”

 Empregando dois-pontos, o autor tornou a frase mais econômica, menor, pois deixou de empregar uma ou mais palavras para ligar as duas partes do verso.
a) Sem empregar esse sinal de pontuação, reescreva os três versos acima, acrescentando uma ou  mais palavras para ligar as duas partes de cada frase.
b) A que classe gramatical pertencem as palavras suprimidas pelo autor: substantivo, adjetivo,  verbo ou advérbio?
c) A estrutura desses versos e dessas frases lembra um tipo de linguagem que procura vender  determinado produto. Que linguagem é essa?

2. Logo à primeira leitura, notamos que a letra da canção apresenta uma construção especial, graças à repetição de palavras e estruturas de frases.
a) Que palavra se repete em todos os versos?
b) Qual a sua classe gramatical?
c) Essa palavra geralmente transmite a ideia de tempo, lugar ou finalidade. Na canção, qual desses sentidos aparece com maior frequência?

3. Observe estes versos do final da canção:
“Para o telefone que toca
Para a água lá na poça
Para a mesa que vai ser posta”
Neles, o autor quebrou a estrutura que vinha utilizando e não empregou dois-pontos nem um  termo posterior para fechar o verso. Então, faça você o que ele não fez: a exemplo do restante  do texto, empregue dois-pontos e invente um substantivo que sirva de fechamento para cada  verso.

4. O nome da canção é “Diariamente”, palavra que também aparece no último verso. Que relação  você acha que há entre o título e as repetições existentes na canção?

5. A exemplo de Nando Reis, construa um poeminha com os mesmos procedimentos empregados  na canção “Diariamente”. Comece com uma preposição e empregue dois-pontos ou vírgula e, em  seguida, um substantivo. Sugerimos as preposições contra, após e a locução prepositiva antes de. Mas, se preferir, escolha outras preposições e locuções.

6. Compare estes enunciados:
Não me referi ao skate de Carlos, mas ao skate de Filipe.
Não me referi ao skate de Carlos, mas ao de Filipe.

Às vezes, procuramos formas mais sintéticas, mais concisas para expressar uma ideia. É o que  vemos no segundo enunciado, em que ficou subentendida a palavra skate, representada pela  combinação ao.

Faça o mesmo com os enunciados que seguem, suprimindo o termo destacado:
a) Nunca gostei dos filmes de terror; gosto mais dos filmes de aventura. ...gosto mais dos de aventura.
b) Não estou precisando no momento dos exercícios de Matemática, mas estou precisando dos  exercícios de Geografia. … mas dos de Geografia.
c) Não assisti ao circo francês, e sim ao circo chinês. … e, sim, ao chinês

7. A preposição com, entre outros sentidos, pode apresentar o de companhia e modo. Verifique que  valores essa preposição tem nas frases abaixo:
Entrei com cuidado naquela sala escura. modo
Entrei com meu pai naquela sala escura. companhia
Entrei com medo naquela sala escura. modo

8. Às vezes a omissão de uma preposição numa frase pode resultar em ambiguidade, isto é, duplo  sentido. Observe:
Gosto de livros sobre viagens espaciais e filmes em geral.
Gosto de livros sobre viagens espaciais e sobre filmes em geral.
Gosto de livros sobre viagens espaciais e de filmes em geral.

Comparando as três frases, verificamos que a primeira apresenta sentido ambíguo, que se esclareceria com a repetição de sobre ou com o emprego da preposição de.
Como nesse caso, dê duas redações diferentes às frases que seguem, evitando a ambiguidade  delas por meio do emprego de preposições:
a) Na rua, fui abordado por um sujeito estranho com óculos escuros e um gato.
b) Você está sem criatividade para trabalhar e namorar há quanto tempo?
c) Ele foi tomado como informante da polícia e ladrão.

9. Você já deve ter ouvido muita gente dizer:
Comprei uma tevê a cores nova.
Nós somos em cinco irmãos na minha casa.
 Nos dois enunciados, o emprego das preposições não está de acordo com a norma-padrão da  língua. Você é capaz de descobrir de que forma eles ficariam de acordo com a norma-padrão?

10. Compare estes enunciados:
Depois de muito pensar, resolvi ir aos Estados Unidos.
Depois de muito pensar, resolvi ir para os Estados Unidos.

 Na língua coloquial, é comum as pessoas empregarem uma preposição por outra, sem reparar na  diferença de sentido existente entre elas. Em um desses enunciados, a preposição está relacionada  à ideia de permanência ou destino, no outro, à ideia de passagem.
a) Em qual dos enunciados o locutor informa que pretende viver nos Estados Unidos?
b) Em qual deles o locutor informa que pretende visitar os Estados Unidos ou permanecer por
pouco tempo no país?

# RESPOSTAS (GABARITO)

Fonte: CEREJA e MAGALHÃES. Português: Linguagens. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Atividades sobre Transitividade verbal – objeto direto e objeto indireto


Leia este poema, de Elias José, e responda às questões de 1 a 4:

Tempo
Passou o tempo de roubar amoras,
mangas, goiabas e mexericas
no quintal dos vizinhos.

Passou o tempo de sonhar vitórias,
com sorriso de campeão
de futebol, basquete ou corrida de carro.

Passou o tempo de empinar pipas
e dar asas aos olhos e ao corpo
para soltar-me no espaço com elas.

Passou o tempo de não ter vergonha
de ser rei dos castelos de areia
ou de esconder tesouros de figurinhas,
bolinhas de gude e pedras preciosas.

Passou o tempo de caçar briga,
chamar pro braço ou xingar a mãe
e a raça toda do amigo-inimigo.

Chegou um tempo de sonhar com a noite
na cidade, com todas as luzes e sons
que ainda amedrontam quando chamam.

Chegou o tempo de brigar com o mundo,
sentir sufoco, calor nas mãos
e asas nos pés que querem sumir,
sair de casa e ganhar o mundo.

Chegou o tempo de pensar em namoradas
e sonhar com corpos e beijos
que vivem mais nos poemas que no real.
(Cantigas de adolescer. 7. ed. São Paulo: Atual, 1993. p. 40-1.)

1. O poema intitula-se “Tempo” e está organizado em duas partes: a primeira trata das lembranças  do passado e a segunda descreve o presente.
a) Que estrofes do poema formam a primeira parte?
b) Quais formam a segunda parte?
c) Em cada uma das partes, um único verbo inicia todas as estrofes. Que verbos se repetem nas  duas partes?

2. O primeiro verso da primeira estrofe de cada parte se repete quase inteiro nas estrofes seguintes.
De uma estrofe para outra, alteram-se apenas o segundo verbo do verso e o objeto. Observe os
versos iniciais das duas primeiras estrofes:
                                                 Verbos transitivos diretos       Objetos diretos
Passou o tempo de                roubar                      amoras
Passou o tempo de                sonhar                      vitórias

Note que, nesses dois versos, os verbos são transitivos diretos e seus complementos são objetos  diretos. Com os versos iniciais das estrofes seguintes, faça um quadro semelhante em seu caderno. A seguir:
a) verifique, em cada verso, se o segundo verbo é transitivo direto ou indireto;
b) verifique se o complemento do segundo verbo é objeto direto ou objeto indireto;
c) conclua: Na primeira parte predominam verbos transitivos diretos ou indiretos? E na segunda?

3. Compare as ações do eu lírico na infância com as da atualidade:

Passado                                   Presente
• Roubava amoras.                 • Sonha com a noite.
• Sonhava vitórias.                  • Briga com o mundo.
• Empinava pipas.                   • Pensa em namoradas.
• Não tinha vergonha.
• Caçava brigas.

a) Em qual dos dois tempos o poeta tinha ou tem uma relação mais concreta e direta com o  mundo? Qual a razão disso?
b) Em qual dos tempos o poeta tinha ou tem uma relação com o mundo mais abstrata e indireta?

4. No poema, as relações do eu lírico com o mundo e o emprego de objetos podem ser esquematizados desta forma:

Eu - mundo:
no passado relação mais direta predomínio de verbos transitivos diretos
no presente relação indireta predomínio de verbos transitivos indiretos

De acordo com o texto e com o esquema, quais das afirmativas seguintes correspondem a conclusões a que esse estudo do poema possibilita chegar?
a) Na primeira parte do texto, que trata da infância, o poeta tem uma relação mais direta com o mun - do; na construção do texto, igualmente, predominam verbos transitivos diretos e objetos diretos.
b) Na primeira parte do texto, que trata da infância, o poeta tem uma relação indireta e abstrata  com o mundo. Os verbos utilizados para construir essa ideia são, predominantemente, transitivos diretos, e seus complementos são objetos diretos.
Na primeira parte, o segundo verbo do primeiro verso é sempre transitivo direto; na segunda parte, transitivo indireto. Na primeira parte, é sempre objeto direto; na segunda parte, objeto indireto.  Na primeira parte predominam verbos transitivos diretos; na segunda parte, transitivos indiretos.
c) Na segunda parte do texto, que trata da adolescência, o poeta tem uma relação mais indireta
e abstrata com o mundo. Os verbos utilizados para construir essa ideia são, predominantemente, transitivos indiretos, e seus complementos são objetos indiretos.
d) Na segunda parte do texto, que trata da adolescência, o poeta tem uma relação indireta e concreta com o mundo; a estrutura do texto é construída, predominantemente, a partir de verbos
transitivos diretos e objetos diretos.

5. Suponha que você esteja escrevendo e, de repente, a ponta de seus lápis se quebre. Crie uma
frase, pedindo um lápis ou um apontador emprestado, fazendo uso:
a) de um verbo transitivo direto e um objeto direto;
b) de um verbo transitivo indireto e um objeto indireto;
c) de um verbo transitivo direto e indireto e dois objetos: um direto e outro indireto.

# RESPOSTAS (GABARITO)

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domingo, 5 de maio de 2013

Atividades sobre Predicado - 7º ano


Leia este poema, de Alcides Buss, observando sua estrutura visual:

Fio de fala
 A faca   corta.
 A faca   fala
 A faca   fala
 no seu   FA…
 A faca   corta
  no seu   CA…
  A faca   fala
 quando   corta.
  A faca   corta
  quando   fala.
— Você   afia
      o fio   da fala?
    Como   a nave
     corta   o ar,
    como   o vento
    corta   a face
       e o   remédio
    corta   a dor
    a fala   também
    corta   caminho
       pro   amor!
(In: Vera Aguiar, coord. Poesia fora da estante. Porto Alegre: Projeto, 1995. p. 34.)

1. Você deve ter notado que todos os versos do poema apresentam um espaço que separa algumas  de suas palavras. Olhe o texto na vertical e leia o 1º verso. O que sugere esse espaço?

2. Na 3º e na 4º estrofes do poema, o autor joga com palavras e com ideias. Levante hipóteses sobre  o que significam as frases:
a) “A faca fala / quando corta.” Resposta pessoal. Sugestão: Cumpre seu papel, que é o de cortar.
b) “A faca corta / quando fala.” Resposta pessoal. Sugestão: O mesmo sentido da frase anterior e, além desse, o de que a faca só sabe se “comunicar” com as  coisas de forma cortante.

3. Nesse poema, o corte espacial resulta num corte também sintático. Identifique um exemplo em  que:
a) o sujeito fica separado de seu predicado; Entre outros, “A faca corta”, “A faca fala”.
b) o verbo fica separado de seu objeto; Entre outros, “corta o ar”, “corta a face”.
c) o adjunto adnominal é separado de seu núcleo. Entre outros, “a nave”, “o vento”.

 4. O poema se chama “Fio de fala”. Esse título faz um jogo sonoro com a expressão fio da faca, isto  é, a parte afiada da lâmina. Contudo, considerando as ideias gerais do poema, há uma grande  diferença de função entre essas duas expressões.
a) O que faz normalmente o fio da faca? Corta.
b) No poema, qual é o papel do fio da fala? Une as pessoas para o amor.

5. Observe todos os verbos presentes no poema.
a) São significativos ou de ligação? Significativos.
b) Qual é o único tipo de predicado existente em todo o texto? Predicado verbal.
c) Conforme vimos:
 • O predicado verbal indica a ação realizada pelo sujeito da oração.
 • O predicado nominal indica qualidade ou estado do sujeito.
 Considerando essas afirmações, conclua: Por que há na construção do poema apenas o tipo  de predicado que você identificou? Porque todo o poema só trata das ações de cortar e falar, praticadas por diferentes sujeitos.

6. Embora o papel do “fio da fala”, no poema, seja unir, e não separar, o corte espacial foi mantido  até o último verso. Agora o poeta é você: invente outro final para o poema, criando um verso que  sugira visualmente a união proporcionada pela fala no amor. Respostas pessoais. Contudo, espera-se que o aluno  rompa o espaço  em branco existente no poema, centralizando o seu verso. Além disso, pode até unir formalmente as palavras (para reforçar a ideia de união). Exemplo: proamor, falamor ou fiodefalamor.

Fonte: CEREJA e MAGALHÃES. Português: Linguagens.

Leia também:
Atividade sobre sujeito e predicado - 7º ano
Exercícios sobre sujeito e predicado
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sábado, 4 de maio de 2013

Aula sobre Predicado II - 7º ano


Leia estes textos para responder às questões de 1 a 4:

TEXTO I
     Ele foi cavando, cavando,  cavando, pois sua profissão —  coveiro — era cavar. Mas, de  repente, na distração do ofí- cio que amava, percebeu que  cavara demais. Tentou sair da  cova e não conseguiu. Levantou  o olhar para cima e viu que,  sozinho, não conseguiria sair.  Gritou. Ninguém atendeu.  Gritou mais forte. Ninguém  veio. Enrouqueceu de gritar,  cansou de esbravejar, desistiu  com a noite. […] Só pouco  depois da meia-noite é que lá  vieram uns passos. Deitado no  fundo da cova o coveiro gritou.  Os passos se aproximaram. Uma  cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: “O que é que há?”
     O coveiro então gritou desesperado: “Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!” “Mas, coitado!” — condoeu-se o bêbado. — “Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou  a terra de cima de você, meu pobre mortinho!” E pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo  cuidadosamente.
(Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. 12. ed. Rio de Janeiro: Nórdica, 1991. p. 12.)

TEXTO II
     Pirapemas, o povoado em que eu nasci, era um dos lugarejos mais pobres e mais humildes do  mundo. Ficava à margem do Itapicuru, no Maranhão, no alto da ribanceira do rio.
     Uma ruazinha apenas, com vinte ou trinta casas, algumas palhoças espalhadas pelos arredores e  nada mais. Nem igreja, nem farmácia, nem vigário. De civilização — a escola apenas. […]
     Vila pacata e simples de gente simples e pacata. […]
     A melhor casa de telha era a da minha família, com muitos quartos e largo avarandado na frente  e atrás. Chamavam-lhe a casa-grande por ser realmente a maior do povoado.
     Para aquela gente paupérrima éramos ricos. […]
     Não havia no lugarejo ninguém mais importante do que meu pai. Era tudo: autoridade policial, juiz, conselheiro e até médico. […]
     Era um homem inculto, mas com uma inteligência tão viva, que se acreditava ter ele cursado escolas. E, ao lado disso, uma alma aberta, franca, jovial e generosa, que fazia amigos ao primeiro contato.
(Viriato Corrêa. Cazuza. 27. ed. São Paulo: Nacional, 1997. p. 16-7.)

1. Em relação ao texto I, indique:
a) as personagens; o coveiro e o bêbado c) o lugar; um cemitério
b) o fato principal; d) o tempo. à tarde e à noite

2. Observe os verbos empregados no texto I.
a) Eles são, na maioria, verbos de ligação ou verbos significativos? São verbos significativos.
b) Classifique os verbos destacados nestes trechos do texto:
 • “Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite.” intransitivos
 • “‘Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!’ E pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.” transitivos
c) O que eles indicam: ação ou estado? ação

3. Observe os verbos do texto II.
a) Classifique os verbos destacados nestes trechos do texto:
 • “Pirapemas, o povoado em que eu nasci, era um dos lugarejos mais pobres e mais humildes do  mundo.”
 • “A melhor casa de telha era a da minha família”
 • “Para aquela gente paupérrima éramos ricos.”
 • “Era tudo: autoridade policial, juiz, conselheiro e até médico.” verbos de ligação
b) O que eles indicam: ação ou estado? estado

4. O texto I conta uma história, e o texto II conta como são o povoado, seus moradores e o pai do  narrador-personagem.
a) O texto I é narrativo, descritivo, argumentativo, científico ou instrucional? E o texto II?
b) Que tipo de predicado predomina no texto I? E no texto II? No texto I, verbal; no texto II, nominal.

Fonte: CEREJA e MAGALHÃES. Português: Linguagens.

Leia também:
Atividade sobre sujeito e predicado - 7º ano
Exercícios sobre sujeito e predicado
Atividade sobre tipos de sujeito (I) - 8º ano
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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Atividades sobre Adjunto adverbial


Leia este poema, de Carlos Drummond de Andrade, e responda às questões de 1 a 5.

Classe mista
“Meninas, meninas,
do lado de lá.
Meninos, meninos,
do lado de cá.”
Por que sempre dois lados,
corredor no meio,
professora em frente,
e o sonho de um tremor de terra
que só acontece em Messina,
jamais, jamais em Minas,
para, entre escombros, me ver
junto de Conceição até o fim do curso?

1. A partir do 5º verso do poema, é o eu lírico quem fala. Nos quatro versos iniciais, as aspas indicam que quem fala é outra pessoa. Quem provavelmente é essa pessoa? Por quê?

2. O eu lírico sonha com um terremoto em Minas. Por quê? Qual é o verdadeiro desejo dele?

3. O adjunto adverbial tem um papel de destaque na construção desse poema.
a) Identifique e reúna os adjuntos adverbiais em dois grupos: os que indicam lugar e os que indicam tempo. de lugar: do lado de lá, do lado de cá, no meio, em frente, em Messina, em Minas, entre escombros, junto de Conceição; de tempo: sempre, jamais
b) Qual dos dois tipos de advérbio aparece mais vezes no texto? Os de lugar.
c) Que relação há entre o desejo do eu lírico de ficar junto de Conceição e o predomínio desse  tipo de adjunto adverbial no texto?

4. Antigamente, a maior parte das escolas não misturava meninos e meninas numa mesma sala de  aula. O poema provavelmente retrata uma situação vivida pelo poeta quando criança (ele nasceu  em 1902). Para os padrões atuais de escola:
a) Você acha que essa classe é realmente mista?
b) Que parte da sala de aula representa, verticalmente, a divisão entre meninos e meninas?

5. Faça você também um poema empregando vários adjuntos adverbiais do mesmo tipo. Sugerimos
o par ontem e hoje, que permite comparar o passado e o presente. Se quiser, brinque com as
situações, mostrando as vantagens que tinha quando bebê e as desvantagens de ter crescido; ou as
vantagens de ser filho único e as desvantagens de ter mais irmãos; e assim por diante. Se preferir,
escolha outros adjuntos ou pares de adjuntos. Ao terminar, dê um título ao seu texto.

# RESPOSTAS (GABARITO)

Fonte: Português: Linguagens — William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães

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