domingo, 9 de março de 2014

Atividade sobre “Relato de Viagem” (Saerjinho, 1º ano)




Questões do Saerjinho de Língua Portuguesa a partir de um "relato de viagem"

Leia o texto abaixo:

Capítulo XII
Partimos com o tempo encoberto, mas estável. Não teríamos de nos preocupar nem com calores cansativos nem com chuvas desastrosas. Um tempo próprio para o turismo. O prazer de galopar por um país desconhecido deixava-me de bom humor naquele início de aventura. Sentia toda a felicidade, todo o prazer e liberdade de um excursionista. Começava a gostar da viagem. “Afinal, o que estou arriscando?”, dizia-me. “Viajar por um país dos mais curiosos, escalar uma montanha bastante notável, na pior das hipóteses, descer ao fundo de uma cratera extinta! [...] Quanto à existência de uma galeria que acaba no centro do globo, pura imaginação! Pura impossibilidade! Vou tratar, então, de aproveitar o que a expedição tem de bom sem maiores problemas”. Quando concluí esse raciocínio, já havíamos saído de Reykjavik. Hans caminhava à frente num passo rápido, igual e constante.
Os dois cavalos carregados com nossas bagagens seguiam-no sem que fosse necessário conduzi-los. Eu e meu tio íamos atrás sem nos sairmos muito mal em nossos animais pequenos, mas vigorosos.
A Islândia é uma das maiores ilhas da Europa. Estende-se por mil e quatrocentas milhas e só conta com sessenta mil habitantes. Os geógrafos dividiram-na em quatro quartos, e tínhamos de atravessar quase obliquamente o que tem o nome de região de quarto do Sudvesterfjordhur. Ao deixarmos Reykjavik, Hans seguira imediatamente para a beira do mar. Atravessávamos magras pastagens que faziam o maior esforço para ser verdes; tinham maior facilidade em ser amarelas. Os cimos rugosos das massas traquíticas apareciam no horizonte entre as brumas do leste, e por momentos algumas placas de neve, concentrando a luz difusa, resplandeciam nas inclinações dos cumes afastados.
Alguns picos, mais ousados, perfuravam as nuvens cinzentas e reapareciam acima dos vapores moventes como escolhos que emergiam em pleno céu. Muitas vezes essas cadeias de rochas áridas lançavam uma de suas pontas ao mar e cortavam as pastagens; mas sempre havia lugar suficiente para passar. Além disso, nossos cavalos escolhiam instintivamente os lugares propícios sem nunca diminuir a marcha. Meu tio nem tinha o consolo de excitar sua montaria com a voz ou com o chicote; não lhe era permitido ser impaciente. Não podia evitar sorrir ao vê-lo tão alto em seu cavalinho, e, como suas pernas compridas roçavam o chão, parecia um centauro de seis pés. [...] (VERNE, Júlio, Viagem ao Centro da Terra)
# Exercícios:
1. Esse fragmento de texto apresenta características de
A) biografia.
B) crônica jornalística.
C) diário.
D) relato de viagem.
E) reportagem.

2. De acordo com esse texto, o narrador estava bem-humorado porque
A) fazia um deboche do tio montado no cavalinho.
B) galopava em terras desconhecidas.
C) montava em um cavalo pequeno.
D) sentia-se bem com o clima ameno e agradável.
E) viajava na companhia de seu tio.

3. A linguagem predominante no trecho “Meu tio nem tinha o consolo de excitar sua montaria com a voz ou com o chicote; não lhe era permitido ser impaciente.” (ℓ. 26-27) é
A) científica.
B) informal.
C) padrão.
D) regional.
E) técnica.

4. O terceiro parágrafo desse texto revela um narrador
A) detalhista.
B) impaciente.
C) melancólico.
D) orgulhoso.
E) solidário.

5. No trecho “Meu tio nem tinha o consolo de excitar sua montaria com a voz ou com o chicote;...” (ℓ. 26-27), o termo destacado estabelece uma relação de
A) adição.
B) alternância.
C) conclusão.
D) explicação.
E) oposição.

# RESPOSTAS (GABARITO)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Atividade sobre o gênero textual “Crônica” (Saerjinho, 9º ano)




Questões do Saerjinho de Língua Portuguesa a partir de uma "crônica"

Leia o texto abaixo:

Sinais do tempo

Tudo estava pronto para a grande festa anual dos sinais gráficos. A comissão organizadora, formada pelo cifrão ($), pelo e comercial (&) e pelos dois parênteses (( )) tinha decidido que os pontos finais não seriam convidados e, se viessem, não entrariam. “São muito chatos, a todo momento entram na conversa dos outros paralisando as frases, que ficam cortadas, sem sentido”, justificou o cifrão.
Durante a festa, os sinais formavam rodinhas de bate-papo. Alguns alegres, outros tristes. A arroba (@), por exemplo, era de longe a mais feliz entre os convivas. Com a internet, estava sendo utilizada em todo o mundo. “Eu que cheguei a pensar que não mais seria usada para alguma coisa, além do preço do boi na bolsa, eis que a internet me rejuvenesceu”.
O trema (¨), coitado, era só tristeza. Usando sua linguagem erudita, lamentava para a crase. “Estou fenecendo a cada dia solerte amiga. Poucos me utilizam. Os jornais, então, quase todos aboliram-me. E o pior. Às vezes usam-me em cima de outras letras que não o U, em palavras de línguas estrangeiras, principalmente as bárbaras europeias, que não provêm do nosso saudoso latim”. A crase, que também tinha seus problemas, respondeu: “E eu, que quase ninguém sabe usar corretamente”.
A vírgula, trajando vestido roxo e longo, realçando suas formas curvilíneas, comentava com o dois pontos. “Caro colega, é impressionante como tem gente que me usa em excesso, me colocam até entre o sujeito e o verbo. Imagine você, fiquei sabendo de um leitor que ficou asmático depois de ler o livro de um escritor que me usava em profusão”.
A festa continuava. A orquestra tirava de letra as músicas, os convidados dançavam e bebiam. O ponto de exclamação (!), um dos mais esbeltos e elegantes, com seu smoking preto, perguntou à cedilha. “Parabéns por ter vindo desacompanhada do C”. Ela respondeu: “Você continua o mesmo galante de sempre e esta festa é o único lugar em que eu tenho sentido sozinha”.
De repente, na portaria do salão, veio o barulho de um entrevero entre um convidado e o ponto de interrogação (?), responsável pela segurança. “Ponto final não foi convidado, não pode entrar.”, bradou o interrogação, curvando-se ao baixinho bravo. “Meu amigo, procure entender, eu não sou ponto final. Sou asterisco (*). É que tive a horrível ideia de passar gel nos cabelos”.
NUNES, Otávio. Disponível em: <http://migre.me/dj8xs>. Acesso em: 14 mar. 2011.

# Exercícios:
1. Por suas características, esse texto é um exemplo de
A) crônica literária.
B) fábula.
C) lenda.
D) resenha crítica.
E) romance.

2. De acordo com esse texto, o asterisco foi impedido de entrar no salão porque
A) era baixinho.
B) era chato.
C) estava parecido com o ponto final.
D) estava triste.
E) veio desacompanhado do C.

3. Nesse texto há uma opinião em:
A) “Tudo estava pronto para a grande festa anual dos sinais gráficos.”. (ℓ. 1)
B) “‘São muito chatos, a todo momento entram na conversa dos outros...’”. (ℓ. 3-4)
C) “‘Estou fenecendo a cada dia solerte amiga. Poucos me utilizam.’”. (ℓ. 11)
D) “‘Às vezes usam-me em cima de outras letras que não o U,...’”. (ℓ. 12-13)
E) “‘Meu amigo, procure entender, eu não sou ponto final.’”. (ℓ. 27-28)

4. De acordo com esse texto, o sinal gráfico que usava uma linguagem erudita era
A) a arroba.
B) a crase.
C) a vírgula.
D) o asterisco.
E) o trema.

5. Nesse texto, as aspas foram usadas para
A) destacar o uso de expressões de tom irônico.
B) introduzir uma informação complementar.
C) isolar uma frase do texto.
D) marcar a fala das personagens.
E) ressaltar uma crítica.

6. No trecho “O ponto de exclamação (!), um dos mais esbeltos e elegantes, com seu smoking preto, perguntou à cedilha.” (ℓ. 21-22), o recurso estilístico que se destaca é
A) a comparação entre as personagens.
B) a personificação de seres inanimados.
C) a presença de ironia.
D) o exagero na descrição das personagens.
E) o uso de repetições.

7. No trecho “'Você continua o mesmo galante de sempre...'” (ℓ. 23), o termo destacado faz referência ao
A) asterisco.
B) cifrão.
C) ponto de exclamação.
D) ponto de interrogação.
E) trema.

8 No trecho “A arroba (@), por exemplo, era de longe a mais feliz entre os convivas.” (ℓ. 7), a expressão destacada foi usada para
A) destacar uma ação concluída.
B) enfatizar uma característica.
C) indicar distância.
D) marcar ironia.
E) sugerir indiferença.

# RESPOSTAS (GABARITO) Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Atividade sobre o gênero textual “Resumo” (Saerjinho, 2º ano)



Questões do Saerjinho de Língua Portuguesa a partir de um "resumo"
Leia o texto abaixo:

Ubirajara

Ao lado de O Guarani e Iracema, Ubirajara é um dos romances indianistas de José de Alencar, último escrito nesse gênero.
Induzido pela vontade de resgatar a nossa nacionalidade, o índio vem a ser a base da formação do povo brasileiro, segundo o nacionalismo romântico. Nesse sentido, reconstruir a imagem do índio é fundamental para alicerçar o espírito de brasilidade.
O escritor defende o índio bem como sua cultura original, procurando reforçar os pontos que os diferenciam do modo de vida dos europeus. Resgata-lhes valores maiores como a lealdade, a fidelidade, a bravura, o destemor e a valentia. [...] Culpa os “intrusos” pelas consequências do processo de aculturação do índio brasileiro, pela perda de sua identidade cultural.
A narrativa centra-se em Jaguarê, jovem caçador, que não poupa esforços para ser reconhecido como guerreiro. Em combate com o grande guerreiro Pojucã, Jaguarê vence e é reconhecido como o grande herói, passando a ser chamado de Ubirajara, o senhor da terra, aquele que é capaz de cumprir sua missão como chefe da tribo dos araguaias. Encontra-se na floresta com Araci, estrela do dia, filha do chefe Itaquê. Ubirajara é recebido pelos tocantins e, como pretende desposar a jovem Araci, deve enfrentar outros pretendentes.
Alencar relata a luta contra os tapuias, a união dos povos araguaia e tocantim sob a liderança de Ubirajara. Nasce assim essa nação indígena que habitava as cabeceiras do Rio São Francisco antes de os portugueses aqui ancorarem.
Disponível em: <http://migre.me/djYNH>. Acesso em: 15 fev. 2012. Fragmento

# Exercícios:
1. Esse texto é um exemplo de
A) conto.
B) crônica jornalística.
C) resumo.
D) resenha.
E) roteiro de filme.

2. Nesse texto, no trecho “Culpa os 'intrusos' pelas consequências do processo de aculturação do índio...”, as aspas na palavra destacada foram usadas para
A) assinalar o trecho de um outro texto.
B) destacar o nome de uma obra.
C) marcar o uso da palavra fora de seu sentido usual.
D) indicar uma fala direta.
E) indicar uma expressão falada por um determinado grupo.

3. De acordo com esse texto, Jaguarê passou a ser chamado de Ubirajara porque
A) era um jovem caçador.
B) venceu o combate contra o grande guerreiro.
C) foi capaz de cumprir sua missão como chefe.
D) queria ser o senhor da terra.
E) queria ser reconhecido como guerreiro.

4. No trecho “... pela perda de sua identidade cultural.” (ℓ. 9), o pronome destacado refere-se a
A) escritor.
B) índio.
C) europeus.
D) tapuias.
E) jovem.

5. Qual a linguagem empregada nesse texto
A) formal   B) informal   C) coloquial D) técnica

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Atividade sobre o gênero textual “Resenha” (Saerjinho, 2º ano)




Questões do Saerjinho de Língua Portuguesa a partir de uma "resenha"
Leia os textos abaixo.

Duas visões sobre “O Senhor dos Anéis, parte 2”.
Texto 1
Continua sendo a saga de Frodo Bolseiro e seus amigos – Sam, Aragorn, Legolas e Gimli. [...] Estabelece-se no segundo filme, a ligação entre Frodo e o Gollum, que não é outro senão Sméagol, corrompido pela força destrutiva do anel. Gollum/Sméagol é um prodígio de técnica, um ser virtual criado no computador a partir de interpretação de um ator, Andy Serkis. Como no primeiro filme, a técnica é grandiosa, mas não é o que importa. É colocada totalmente a serviço da história. Desde que os hippies começaram a viajar na saga de Frodo, nos anos 1960, muita gente colocou a etiqueta do ‘esoterismo’ na obra de Tolkien. É um movimento reducionista, de quem nunca leu, ou leu só superficialmente, a série de livros. Jackson tomou muita liberdade em relação ao original. O filme é uma experiência e tanto, ética, estética, humanística. Trata de todos os temas: amizade, amor, ambição, honra, dedicação, coragem, vida e morte. Incorpora o próprio elemento narrativo, na medida em que Frodo e Sam, no fim, sonham com suas aventuras imortalizadas na imaginação popular. Até ao afastar-se do Tolkien, Jackson é fiel ao autor. Criou um movimento que justifica sozinho, o cinemão.

Texto 2
O Senhor dos Anéis tem dois tipos de espectadores: os tolkienmaníacos e os outros. Os primeiros, calejados na leitura do universo delirante de J. R. R. Tolkien, chegam preparados para qualquer eventualidade, pois estão familiarizados com o mundo mágico do autor. O filme terá para eles valor ilustrativo. Dos segundos, que não têm intimidade com topônimos e seres como Isengard, ents, hobbits, elfos e orgs, será exigido esforço maior. Peter Jackson [...] realizou com folgas um épico de visual suntuoso. Neste segundo episódio, já fenômeno de bilheteria, a ênfase é nas batalhas. Para quem se impressiona com combates digitais, trata-se de um prato e tanto. Já a narrativa, que afinal tem de evoluir entre uma batalha e outra, parece bem mais modesta. Vista de perto, descobre-se a velha e boa estrutura formal que se convencionou chamar de ‘jornada do herói’, com o protagonista sendo lançado à aventura, hesitando, correndo riscos, encontrando antagonistas e aliados e depois salvando o mundo e a si mesmo. Luta do Bom contra o Mal, à moda do presidente Bush. Ou seja, muito barulho por nada.  
(O Estado de S. Paulo, 27 dez. 2002.)

# Exercícios:
1.  Sobre o filme O Senhor dos Anéis, esses dois textos apresentam opiniões
A) diferentes.
B) emotivas.
C) iguais.
D) imparciais.
E) incoerentes.

2. No Texto 1, o trecho que apresenta um dos argumentos que sustenta a opinião do autor sobre a qualidade do filme O Senhor dos Anéis é:
A) “Estabelece-se no segundo filme, a ligação entre Frodo e o Gollum,...”. (ℓ. 2)
B) “... um ser virtual criado no computador a partir de interpretação de um ator,...”. (ℓ. 4)
C) “Desde que os hippies começaram a viajar na saga de Frodo, nos anos 1960, muita gente colocou a etiqueta do ‘esoterismo’ na obra de Tolkien.”. (ℓ. 6-7)
D) “Jackson tomou muita liberdade em relação ao original.”. (ℓ. 9)
E) “Incorpora o próprio elemento narrativo, na medida em que Frodo e Sam, no fim, sonham com suas aventuras imortalizadas na imaginação...”. (ℓ. 11-12)

3. No Texto 1, o trecho que apresenta um fato sobre o filme O Senhor dos Anéis é:
A) “Continua sendo a saga de Frodo Bolseiro e seus amigos...”. (ℓ. 1)
B) “Como no primeiro filme, a técnica é grandiosa, mas não é o que importa.”. (ℓ. 4-5)
C) “O filme é uma experiência e tanto, ética, estética, humanística.”. (ℓ. 9-10)
D) “Até ao afastar-se do Tolkien, Jackson é fiel ao autor.”. (ℓ. 13)
E) “Criou um movimento que justifica sozinho, o cinemão.”. (ℓ. 13-14)

4. O Texto 2 tem como finalidade
A) contar uma história.
B) dar uma informação.
C) divulgar um filme.
D) fazer uma análise crítica.
E) relatar um acontecimento.

5. Segundo o Texto 2, para os tolkienmaníacos, o filme O Senhor dos Anéis
A) exigirá um esforço maior.
B) será meramente ilustrativo.
C) será uma eventualidade.
D) trará uma leitura delirante.
E) tratará de combates digitais.

6. No Texto 2, no trecho “Para quem se impressiona com combates digitais, trata-se de um prato e tanto.” , a expressão destaca foi usada para
A) apresentar um exagero.
B) destacar uma qualidade.
C) fazer uma comparação.
D) intensificar uma informação.
E) marcar um duplo sentido.

7. No Texto 2, no trecho “... preparados para qualquer eventualidade, pois estão familiarizados com o mundo mágico...” (ℓ. 2-3), a palavra destacada estabelece uma relação de
A) alternância.
B) condição.
C) explicação.
D) finalidade.
E) oposição.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...# GABARITO (RESPOSTAS)

Atividade sobre o gênero textual “Panfleto” (Saerjinho, 3º ano)




Questões do Saerjinho de Língua Portuguesa a partir de um "panfleto"

Leia o texto abaixo.

# Exercícios:
1. Esse texto mostra que
A) as atividades físicas estão presentes no dia a dia.
B) as atividades físicas são brincadeiras.
C) as crianças devem brincar com os adultos.
D) os adultos devem simplificar as atividades físicas.
E) os adultos necessitam preocupar-se com a saúde.

2. De acordo com esse texto, a prática da atividade física
A) deve ser elaborada por um adulto.
B) deve ser realizada em equipe.
C) é fácil de ser realizada no cotidiano.
D) deve trazer alegria às pessoas.
E) é comparada às brincadeiras das crianças.

3. Por seus aspectos estruturais, esse texto pertence ao gênero
A) panfleto.
B) notícia.
C) manual.
D) convite.
E) charge.

4. Qual a linguagem empregada nesse texto?
a) formal
b) culta
c) informal
d) técnica

5. “Praticar atividade física é tão simples que você faz brincando”, a expressão "tão... que" expressa ideia de
a) causa
b) tempo
c) consequência
d) finalidade
e) oposição
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Atividade sobre o gênero textual “Manifesto” (Saerjinho, 3º ano)




Questões do Saerjinho de Língua Portuguesa/Literatura a partir de um "manifesto"

Manifesto Pau-Brasil

A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos. [...]
A nunca exportação de poesia. A poesia anda oculta nos cipós maliciosos da sabedoria.
Nas lianas da saudade universitária. [...]
A Poesia para os poetas. Alegria dos que não sabem e descobrem. [...]
A Poesia Pau-Brasil. Ágil e cândida. Como uma criança. [...]
A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.
Não há luta na terra de vocações acadêmicas. Há só fardas. Os futuristas e os outros.
Uma única luta – a luta pelo caminho. Dividamos: Poesia de importação. E a Poesia
Pau-Brasil, de exportação.
Houve um fenômeno de democratização estética nas cinco partes sábias do mundo.
Instituíra-se o naturalismo. Copiar. Quadros de carneiros que não fosse lã mesmo, não prestava. A interpretação no dicionário oral das Escolas de Belas Artes queria dizer reproduzir igualzinho... Veio a pirogravura. As meninas de todos os lares ficaram artistas.
Apareceu a máquina fotográfica. E com todas as prerrogativas do cabelo grande, da caspa e da misteriosa genialidade de olho virado – o artista fotógrafo. [...]
O trabalho contra o detalhe naturalista – pela síntese; contra a morbidez romântica – pelo equilíbrio geômetra e pelo acabamento técnico; contra a cópia, pela invenção e pela surpresa. [...]
Nossa época anuncia a volta ao sentido puro.
Um quadro são linhas e cores. A estatuária são volumes sob a luz.
A Poesia Pau-Brasil é uma sala de jantar domingueira, com passarinhos cantando na mata resumida das gaiolas, um sujeito magro compondo uma valsa para flauta e a
Maricota lendo o jornal. No jornal anda todo o presente.
Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão do mundo. Ver com olhos livres. [...]
Uma visão que bata nos cilindros dos moinhos, nas turbinas elétricas; nas usinas produtoras, nas questões cambiais, sem perder de vista o Museu Nacional. Pau-Brasil. [...]
O trabalho da geração futurista foi ciclópico. Acertar o relógio império da literatura nacional. Realizada essa etapa, o problema é outro. Ser regional e puro em sua época. [...].
(Correio da Manhã, 18 de março de 1924)
ANDRADE, Oswald de. Disponível em: <http://www.algosobre.com.br/literatura/modernismo-1-momento.html>.
Acesso em: 22 out. 2012. Fragmento.

# Exercícios:
1. No Texto 1, no trecho “A interpretação no dicionário oral das Escolas de Belas Artes queria dizer reproduzir
igualzinho...”, o uso do diminutivo na palavra destacada sugere
A) admiração.   B) afetividade.   C) crítica.   D) simplificação.   E) suavização.

2. Qual é o argumento que sustenta a tese defendida no Texto 1?
A) “A Poesia para os poetas. Alegria dos que não sabem e descobrem.”.(ℓ. 5)
B) “A Poesia Pau-Brasil. Ágil e cândida. Como uma criança.”. (ℓ. 6)
C) “As meninas de todos os lares ficaram artistas.”. (ℓ. 15)
D) “Um quadro são linhas e cores. A estatuária são volumes sob a luz.”. (ℓ. 22)
E) “Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão do mundo.”. (ℓ. 26)
]
3. No Texto 1, a expressão “Ver com olhos livres.” tem o mesmo significado que
A) admirar a simplicidade.
B) desejar a desordem.
C) enxergar a realidade.
D) libertar-se de preconceitos.
E) presenciar as novidades.

4. No Texto 1, o autor apresenta uma das características marcantes do Modernismo no trecho:
A) “A língua sem arcaísmos, sem erudição.”. (ℓ. 7)
B) “Não há luta na terra de vocações acadêmicas.”. (ℓ. 9)
C) “Houve um fenômeno de democratização estética nas cinco partes...”. (ℓ. 12)
D) “A interpretação no dicionário oral das Escolas de Belas Artes...” . (ℓ. 14)
E) “A estatuária são volumes sob a luz.”. (ℓ. 22)

5. No Texto 1, o autor compara a poesia Pau-Brasil a
A) um quadro com linhas e cores.
B) um trabalho com detalhe naturalista.
C) uma fórmula para a contemporaneidade.
D) uma interpretação oral nos dicionários.
E) uma sala de jantar domingueira.

6. A finalidade do Texto 1 é
A) descrever o trabalho dos poetas nacionais.
B) discutir a democratização estética da arte.
C) explicar a importância do detalhe na poesia naturalista.
D) propor uma nova concepção de arte.
E) relatar o desenvolvimento da Poesia Pau-Brasil.

7. No Texto 1, no trecho “A contribuição milionária de todos os erros.”, a expressão destacada foi
usada para
A) destacar a identidade cultural de um povo.
B) enfatizar a importância da linguagem popular.
C) ironizar a formação linguística dos brasileiros.
D) mostrar que as línguas são formadas por várias culturas.
E) sugerir que o uso da língua está associado à condição social.

# RESPOSTAS (GABARITO)

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sábado, 8 de março de 2014

Dicas para o aluno adquirir técnicas e habilidades de estudo


Os alunos com melhores métodos e estratégias de estudo conseguem maior pontuação em suas provas.

Todo mundo é diferente. Diferentes métodos funcionam para pessoas diferentes; a seguir, são apenas sugestões para melhorar em cima de suas necessidades atuais.

1. É melhor rever o direito de material após a aula, quando ele ainda está fresco em sua memória.

2. Não tente fazer tudo o seu estudo na noite anterior ao teste. Em vez disso, o espaço para fora o seu estudo, materiais de revisão de classe, pelo menos várias vezes por semana, com foco em um assunto por vez.

3. Tenha todo o seu material de estudo na sua frente: notas de aula, livros didáticos do curso, guias de estudo e qualquer outro material relevante.

4. Encontre um lugar confortável e tranquilo para estudar, com boa iluminação e pequenas distrações (tente evitar sua própria cama, é muito tentador apenas deitar e tirar uma soneca).

5. Comece por estudar as informações mais importantes.

6. Aprenda os conceitos gerais em primeiro lugar, não se preocupe em aprender os detalhes até que você tenha aprendido as idéias principais.

7. Tome notas e escrever um resumo das idéias importantes como você lida com o seu material de estudo.

8. Faça pequenos intervalos com freqüência. Sua memória retém as informações que você estuda no início e no final melhor do que o que você estuda no meio.

9. Espaço para fora o seu estudo, você vai aprender mais, estudar um pouco todos os dias em vez de esperar para empinar no último minuto. Ao estudar todos os dias, o material vai ficar em sua memória de longo prazo, mas se você tentar estudar no último momento, o material só irá residir na sua memória de curto prazo que você vai esquecer facilmente.

10. Certifique-se de que você entenda bem o material, não basta ler o material e tentar memorizar tudo.

11. Se você optar por estudar em grupo, estudar apenas com outras pessoas que são sérios sobre o teste.

12. Teste a si mesmo ou ter alguém testá-lo com o material para descobrir o que os seus pontos fracos e fortes são. Você pode usar as perguntas de revisão no final de cada capítulo, a prática de testes que o professor pode dar para fora ou outros materiais pertinentes.

13. Ouvir música relaxante como clássica ou jazz em um volume baixo pode aliviar um pouco o tédio de estudar.

14. Não estude mais tarde do que o tempo que você costuma ir dormir, você pode adormecer ou ser tentado a ir dormir, em vez de tentar estudar no período da tarde ou início da noite. Se você é uma pessoa da manhã tentar estudar no período da manhã. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

terça-feira, 4 de março de 2014

Aula sobre os gêneros bilhete e postagem de internet



Aula de língua portuguesa para análise e interpretação dos gêneros textuais "bilhete" e "postagem de internet"

Texto 1:
Disponível em: http://suefb.blog.uol.com.br/arch2008-05-01_2008-05-31.html Acesso em 27 jul. 2013. 

1) O texto que você acabou de ler pertence a que gênero textual?

2) Com que finalidade esse texto foi escrito?


3) Quem é o destinatário da mensagem?

4) Você acha que o nível de linguagem empregado nesse texto é adequado à situação
de comunicação? Explique.

Texto 2:

5) O texto desta atividade pertence a que gênero textual?

6) Você deve ter percebido que entre o texto 1 e o texto 2 há semelhanças e
diferenças. Aponte-as na tabela a seguir.

                                   SEMELHANÇAS / DIFERENÇAS
TEXTO 1

TEXTO 2

7) Qual desses dois gêneros você utiliza mais em seu dia a dia. Por quê? Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Atividade sobre o gênero Carta Pessoal




Questões do Saerjinho de Língua Portuguesa a partir de uma "carta pessoal"

Leia a carta, a seguir, para responder às questões de 1 a 5.

Porto Alegre, 28 de dezembro de 2012. 

Amado filho Raul, 

Há duas semanas você viajou para fazer o tão sonhado intercâmbio em Londres, e já sinto imensas saudades. 
Como foi a viagem? Estranhou o clima e a alimentação britânicos? Você vai  ficar aí dois anos, por isso, trate de escrever mais, já que nem sempre será  possível telefonar. O que você está achando da cidade e dos londrinos? 
Seu pai e seus irmãos enviam fortes abraços, e Breno pede que você entre em  contato com ele pela internet. Na próxima semana será o aniversário de sua irmã Ana; não se esqueça de telefonar. 
Aqui em Porto Alegre tem chovido bastante, e o calor continua intenso. Nas férias de janeiro, vamos pra Camboriú. Vai ser tudo tão estranho sem você! 
Cuide-se bem, proteja-se do frio que é terrível nessa época e veja bem com quem vai andar. Seu irmão pretende passar o mês de julho com você, se tudo correr bem. Se precisar de qualquer coisa, ligue para nós imediatamente. 
Responda logo e envie fotos. 

Mil beijos. 
Sônia. 

P.S. Sua namorada está morrendo de saudades!

Agora, a grande notícia: ela passou no vestibular de Medicina!

Exercícios:
1) Qual é o assunto da carta que você acabou de ler?

2) Esse é um exemplo de carta pessoal, formal, de apresentação ou do leitor? Justifique sua resposta.

3) A carta pessoal costuma apresentar uma estrutura padrão, composta de local e data, vocativo (nome da pessoa a quem se dirige a carta), texto e assinatura. Na carta em estudo, identifique todos esses elementos e transcreva-os para o quadro a seguir.
LOCAL
DATA
VOCATIVO
DESPEDIDA
ASSINATURA

4) Na carta, depois da assinatura, há um P.S., abreviatura da expressão latina "post scriptum", que significa “depois de escrito”.
a) Qual é a finalidade do P.S.?
b) Qual foi o objetivo da mãe de Raul ao incluir um P.S. na carta?

5) Quanto à variedade de linguagem empregada na carta, responda:
A linguagem é formal ou informal? Por que foi utilizado esse tipo de linguagem?
Explique.

# RESPOSTAS (GABARITO)   Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...