segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Gabarito: Atividade de Aula Inaugural de Língua Portuguesa - Gêneros Textuais


# Respostas (Sugestões)
# Agora que você sabe reconhecer os gêneros textuais, monte um abecedário a partir da primeira letra dos gêneros.

A - Artigo de opinião, abaixo-assinado, atestado
B - Boletim, bula, bilhete
C - Cartum, conto, charge, currículo, carta
D - Diário, diploma, 
E - e-mail, entrevista
F - Fábula, filme, folheto
G - Gráfico, Guia
H - História em quadrinhos
I - Infográfico, Instrução
J - Justificativa
K -
L - lendas, lista de compras
M - Música, memorando
N - Novela, notícia
O - Ofício, Outdoors
P - poesia, piada, propaganda
Q - Quadrinhos
R - romance, reportagem, relatório
S - sms, série
T - teatro
U - 
V - verbete de dicionário
X - 
Y -
W - whatsapp*
Z - zap*

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Gabarito: Atividade de interpretação da tirinha "Cientirinhas", do cartunista Merlin


 # Respostas:
1. Gênero textual "fábula". Suas características principais são: narrativa curta, com personagens animais que agem como seres humanos, e que ilustra um preceito moral.

2. O que gera humor nesta tirinha é o fato da netinha ser exageradamente sábia a ponto de tirar a graça dos títulos das duas obras literárias citadas pela avó: "A Lebre e a Tartaruga" e "Botas de Sete Léguas".

3. Expressão de dúvida e de perplexidade por conta da netinha não demonstrar comportamento normal de uma criança prestes a ouvir uma estória infantil.

4. Um comportamento considerado normal para as crianças seria aceitar as narrativas mágicas contadas em histórias como fábulas e lendas, sem questionar os detalhes que fogem do mundo real. 

5. Letra C

Gabarito: Atividade para aula inaugural para reforçar a importância da disciplina "Língua Portuguesa"


 # Respostas:
1. Se a candidata tinha experiência para o cargo, se dominava as funções básicas do computador, se dominava a língua portuguesa. 

2. Não. O propósito era avaliar também a capacidade de elaborar um texto em conformidade com as normas da língua portuguesa.

3. Que a candidata tinha experiência para o cargo, dominava as funções do computador, mas que não dominava habilidades de escrita, tais como ortografia, acentuação e outras formalidades da língua portuguesa.  

4.
a) Acredita-se que não foi radical, porque a contratante sabe o perfil de profissional que busca para preencher o cargo oferecido.
b) Sim. Os próprios currículos, elaborados pelos candidatos, são analisados rigorosamente quanto aos "desvios" de português.
c) O recurso de usar como prova a ortografia é porque mostra que a dentista leva a sério o seu ambiente de trabalho e em todas as situações.

5. A candidata, provavelmente, não conseguiu o emprego desejado. Ela pode ter se saído bem na linguagem falada, mas na escrita.
 
6. 
"Li o anúncio num jornal na seção de empregos que oferecia uma vaga de atendente de consultório odontológico que tem a ver com minhas habilidades.
Eu gostaria muito de ser admitida no emprego poque não quero ficar muito tempo longe do mercado de trabalho. Tenho dois filhos, sou separada, muitas contas para pagar, busco ser independente. O trabalho anterior me deu base para prosseguir no ramo de administração."

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Atividade de Interpretação do texto "O homem trocado", de L. F. Veríssimo


O homem trocado - Luís Fernando Veríssimo

O homem acorda da anestezia e olha em volta. Ainda está na sala de recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
- Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.
- Eu estava com medo desta operação...
- Por quê? Não havia risco nenhum.
- Comig o, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...
E conta que os enganos começaram com seu nacimento. Houve uma troca de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
- E o meu nome? Outro engano.
- Seu nome não é Lírio?
- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e...
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
- Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
- O senhor não faz chamadas interurbanas?
- Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram felizes.
- Por quê?
- Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer:
- O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendiciti.
- Se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
- Apendicite? - perguntou, esitante.
- É. A operação era para tirar o apêndice.
- Não era para trocar de sexo?

OBS: os erros ortográficos presentes no texto, são propositais (ver atividade 2 da Ortografia)

VOCABULÁRIO
1 – Reescreva as frases, substituindo as palavras sublinhadas por sinônimos.
a) “Não havia risco nenhum”.
b) – Apendicite? - perguntou, hesitante.
c) “Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis.”
d) “O senhor está desenganado”.

2 - “E conta que os enganos começaram com o seu nascimento.” O termo sublinhado por ser substituído, sem ter alterações no sentido da frase, pela(s) palavra(s).
( ) problemas ( ) confusões ( ) equívocos ( ) fatos ( ) erros

ORTOGRAFIA
1 – Assinale a(s) alternativa(s) que contém erro na separação silábica.
a) en – fer – me – i – ra e) sou – be – ra i) des – en – ga – na – do
b) a – nes – te – sia f) car – tó – ri – o j) lou – ca
c) nas – ci – men – to g) in – te – rur – ba – nas k) a – le – gria
d) ver – da – dei – ra h) in – crí – ve – is l) ou – vi – ra

2 – No texto, há 4 palavras escritas de modo incorreto. Encontre-as e corrija-as:
a) ______________________________________________________
b) ______________________________________________________
c) ______________________________________________________
d) ______________________________________________________

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL1) Por que o narrador afirma que estava com medo da operação? Por que ele diz que “comigo, sempre há risco”.

2) Liste a série de enganos que aconteceram com o homem, na ordem como aparecem no texto.

3) Por que o narrador afirma ter tido “uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer: - O senhor está desenganado”? Por que ele sentiria isso?

4) Por que o título do texto é “O homem trocado”? Explique com elementos do texto.

5) Afinal de contas, a operação foi ou não bem sucedida? Explique:

ATIVIDADES GRAMATICAIS1 – Identifique e classifique o sujeito das orações abaixo:
a) “...diz a enfermeira, sorrindo.”
Sujeito: ___________________________________ Tipo de sujeito: ________________
b) “...os enganos começaram com seu nascimento.”
Sujeito: ___________________________________ Tipo de sujeito: ________________
c) “Descoberto o erro...”
Sujeito: ___________________________________ Tipo de sujeito: ______________
d) “... vivia recebendo castigo...”
Sujeito: ___________________________________ Tipo de sujeito: ________________
e) “...não tenho telefone...”
Sujeito: ___________________________________ Tipo de sujeito: _________________

2 – Retire, do texto, uma oração onde o predicado seja nominal.

3 – O sujeito da oração “Não há risco nenhum...” é:
a) simples b) composto c) indeterminado d) oculto e) oração sem sujeito

4 – O predicado da oração “Fora preso por engano...” é:
a) verbo-nominal b) verbal c) nominal

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Leia também:
Atividade sobre sujeito e predicado - 7º ano
Exercícios sobre sujeito e predicado
Atividade sobre tipos de sujeito (I) - 8º ano
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Atividade de Interpretação com o texto "Anedota", de L. F. Veríssimo



ANEDOTAS Luis Fernando Veríssimo
Um dos mistérios da vida é: de onde vêm as anedotas? O enigma da criação da anedota se compara ao enigma da criação da matéria. Em todas as teorias conhecidas sobre a evolução do universo sempre se chega a um ponto em que a única explicação possível é a da geração espontânea. Do nada surge alguma coisa. As anedotas também nasceriam assim, já prontas, aparentemente autogeradas. Você não conhece ninguém que tenha inventado uma anedota. Ou, pelo menos, uma boa anedota. Os que contam uma anedota sempre a ouviram de outro, que ouviu de outro, que ouviu de outro, que não se lembra onde a ouviu. Se anedota fosse crime, sua repressão seria dificílima. Prenderiam os viciados e os traficantes, a arraia-miúda, mas jamais chegariam ao capo, ao distribuidor, ao verdadeiro culpado.
- Prendemos o Joca ("Sabem a última?") da Silva. Ele estava passando uma anedota e...
- Imbecis! Não era para prender.
- Mas, delegado. Ele estava de posse de dezenas de anedotas de primeira qualidade. Algumas novíssimas...
- Era para segui-lo e descobrir seu fornecedor. Mais uma pista perdida...
Os humoristas profissionais não fazem anedotas. Inventam piadas, frases, cenas, histórias, mas as anedotas que correm o país não são deles. São de autores desconhecidos mas nem por isto menos competentes. Uma anedota geralmente tem o rigor formal de um teorema. Exposição, desenvolvimento, desenlace. Claro que variam de acordo com quem conta. Grande parte do sucesso de uma anedota depende do estilo de quem conta. A anedota é uma continuação da tradição homérica, de narrativa oral, que transmitia histórias antes do livro. Anedota impressa deixa de ser anedota. Existem contadores eméritos. E casos pungentes de grandes contadores que, com o tempo, vão perdendo a habilidade, até chegarem ao supremo vexame de, um dia, esquecerem o fim da anedota.
- Aí o anãozinho pega o desentupidor de pia e...
- Sim?
- E... e... Como é mesmo? Já me vem...
- Não!
Pior do que isto é o contrário. O contador decadente que passa a só se lembrar do fim das anedotas.
- Como é mesmo aquela? Termina com o homem dizendo pro índio "fica com o escalpo mas me devolve a peruca". Puxa...
Há quem diga que todas as anedotas são variações sobre dez situações básicas, que existem há séculos. Deus, depois de dar a Moisés a tábua com os Dez Mandamentos, o teria chamado de volta e dito:
- E esta e a das anedotas...
Seja como for, a anedota é a grande manifestação da inventividade popular, da inteligência clandestina que mantém vivo o espírito crítico, mesmo quando tentam reprimi-lo.
Quem quiser saber o que pensavam os brasileiros dos seus líderes desde o primeiro Pedro deve procurar nas anedotas, não na história oficial. Contam que na Rússia, certa vez, Stalin decidiu formar um ministério da anedota, para substituir as anedotas que o povo andava espalhando por sua conta.
Vários ministros tentaram mas não conseguiram produzir anedotas que agradassem ao povo, e foram mandados para a Sibéria. Até que um ministro acertou e fez uma série de anedotas, todas contra Stalin, que tiveram grande
aceitação popular. O ministro foi condecorado e escapou de ser mandado para a Sibéria por ter fracassado. Foi mandado para a Sibéria por fazer anedotas sobre o Stalin. E o ministério acabou logo, por falta de pessoal
capacitado.
Dizem que, eventualmente, um computador bem programado poderá escrever teses e romances. Mas duvido que algum computador, algum dia, possa fazer uma anedota. As instruções seriam claras. Local: uma cela de
prisão no Brasil. Personagens: os responsáveis pelos escândalos das privatizações, do Sivam, do Proer, do Daer e da Caixa Dois reunidos. Tarefa: criar uma história curta, com final surpreendente, que faça rir. O computador provavelmente responderia:
- Tarefa impossível. Situação improvável.


VOCABULÁRIO
1 - DE ACORDO COM O TEXTO, ANALISE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR:
I - "O enigma da criação da anedota se compara ao enigma da criação da matéria". O termo enigma pode ser substituído sem que haja alteração no sentido da frase pelo termo "mistério"
II - "... até chegarem ao supremo vexame de..." - O termo "vexame" pode ser substituído pela palavra "sucesso" sem alterar o sentido da frase.
III - "Uma anedota geralmente tem o rigor formal de um teorema" - A palavra "rigor" pode ser substituída pela palavra "qualidade" sem alterar o sentido da frase.
IV - "...sua repressão seria dificílima...". Neste contexto, a palavra repressão poderia ser substituída pela palavra proibição, sem causar alteração de sentido à frase.
V - "O ministro foi condecorado.." - condecorado é o mesmo que premiado, homenageado.
a) Todas as alternativas estão corretas. d) As alternativas I, II, IV e V estão corretas.
b) Todas as alternativas estão incorretas. e) As alternativas I, III, IV e V estão corretas.
c) Somente a alternativa II está correta.
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
DE ACORDO COM O TEXTO, ANALISE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR:
I - De acordo com o texto, os humoristas profissionais, inventam piadas, frases, cenas e as anedotas que correm pelo país.
II - A impressão de uma anedota, faz com que ela deixe de ser uma anedota.
III - O supremo vexame, segundo o autor, é esquecer o fim de uma anedota.
IV - Segundo o autor, o mistério da criação de uma anedota se compara ao mistério da criação da matéria.
V - O autor afirma que pior do que esquecer o fim de uma anedota, é esquecer do começo dela.
a) A alternativa A está incorreta . d) Somente a alternativa II é incorreta.
b) Todas as alternativas estão incorretas. e) As alternativas I, III, IV e V estão corretas.
c) As alternativas I, II, III e V são corretas.

ATIVIDADES GRAMATICAIS
I - MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA EM RELAÇÃO À CLASSIFICAÇÃO DO TERMO SUBLINHADO:
1) "Um dos mistérios da vida é de onde vêm as anedotas".
a) OD c) CN e) Adjunto Adnominal
b) OI d) Adjunto Adverbial
2) "...sempre a ouviram de outro..."
a) OD c) CN e) Adjunto Adnominal
b) OI d) Adjunto Adverbial
3) "Os humoristas profissionais não fazem anedotas".
a) OD c) CN e) Adjunto Adnominal
b) OI d) Adjunto Adverbial
4) "Uma cela de prisão no Brasil".
a) Adjunto adnominal e adjunto adverbial c) CN e Adjunto Adverbial e) OI e Adjunto Adverbial
b) Adjunto Adverbial e OI d) Adjunto adnominal e OD
5) "...é a grande manifestação da inventividade popular, da inteligência clandestina que mantém vivo o espírito crítico..."
a) CN, CN e OD c) CN, OI e OD e) CN, OD e CN
b) CN, CN e OI d) CN, OD e OD

II - MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA EM RELAÇÃO À CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO.
1) Um computador bem programado poderá escrever teses e romances.
a) Sujeito Composto - Um computador bem programado d) Sujeito Simples - Um computador bem programado
b) Sujeito Indeterminado – Ele e) Sujeito Oculto – Ele
c) Sujeito Composto - Teses e romances
2) "... pensavam os brasileiros dos seus líderes..."
a) Sujeito Composto - Os brasileiros dos seus líderes d) Sujeito Indeterminado – Eles
b) Sujeito simples - Os brasileiros e) Sujeito simples - Os brasileiros de seus líderes
c) Sujeito Oculto – Eles

III - MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA EM RELAÇÃO À CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO:
1) "O ministro foi condecorado"
a) Predicado verbal - foi condecorado - núcleo "condecorado"
b) Predicado verbal - foi condecorado - núcleo "foi"
c)Predicado Nominal - foi condecorado - núcleo "condecorado"
d) Predicado Verbo-Nominal - foi condecorado - núcleo "foi" e "condecorado"
e) Predicado Verbo-Nominal - foi condecorado - núcleo "condecorado"

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Exercício: Interpretação do conto "Comunicação", de L. F. Veríssimo



COMUNICAÇÃO Luís Fernando Veríssimo

É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
- Posso ajudá-lo, cavalheiro?
- Pode. Eu quero um daqueles, daqueles...
- Pois não?
- Um... como é mesmo o nome?- Sim?
- Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.
- Sim senhor.
- O senhor vai dar risada quando souber.
- Sim senhor.
- Olha, é pontuda, certo?
- O quê, cavalheiro?
- Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?
- Infelizmente, cavalheiro...
- Ora, você sabe do que eu estou falando.
- Estou me esforçando, mas...
- Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?
- Se o senhor diz, cavalheiro.
- Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero.
- Sim senhor. Pontudo numa ponta.
- Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?
- Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. Quem sabe o senhor desenha para nós?
- Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma negação em desenho.
- Sinto muito.
- Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não sou um débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio. Mas fora isso, tudo bem. O desenho não me faz falta. Lido com números. Tenho algum problema com os números mais complicados, claro. O oito, por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas não sou um débil mental, como você está pensando.
- Eu não estou pensando nada, cavalheiro.
- Chame o gerente.
- Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que o senhor quer, é feito do quê?
- É de, sei lá. De metal.
- Muito bem. De metal. Ela se move?
- Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim.
- Tem mais de uma peça? Já vem montado?
- É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço.
- Francamente...
- Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra volta e clique, encaixa.
- Ah, tem clique. É elétrico.
- Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar.
- Já sei!
- Ótimo!
- O senhor quer uma antena externa de televisão.
- Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo...
- Tentemos por outro lado. Para o que serve?
- Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa.
- Certo. Esse instrumentos que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete de segurança e...
- Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!
- Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!
- É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?

VOCABULÁRIO
1) A palavra sulco, na frase “Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta, a pontuda...”, pode ser substituída, sem alterar o sentido da frase por:
a) risco b) caixa c) botão d) fenda e) tampa

2) Leia, com atenção, as seguintes frases:
a) “E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio.”
b) “Lido com números.”
c) “É que eu sou meio expansivo.”
De acordo com a sequência, por qual grupo de palavras podemos substituir as palavras destacadas? Assinale uma das alternativas:
a) coisa - trabalho - exagerado
b) descarga elétrica - sofro - esquecido
c) luz intensa - esforço-me - comunicativo

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
1) Esse texto mostra o diálogo entre duas personagens:
a) Quem são as personagens?
b) Onde as personagens estão? _______________________________________________________

2) O narrador da história também é personagem?

3) O homem enfrenta dificuldades para comprar o que quer.
a) Por que ele não consegue comprar o que deseja?
b) Podemos afirmar que o vendedor não está se esforçando em entender o homem? Por quê?
c) Como é o objeto que o homem quer comprar?
d) Finalmente, qual é o objeto a ser comprado?

ATIVIDADES GRAMATICAIS
1­) ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA EM RELAÇÃO ÀOS PRONOMES E PRESENTES NOS TRECHOS DESTACADOS DO TEXTO E SUA CORRETA CLASSIFICAÇÃO.
I – “É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?”
a) o – pronome pessoal oblíquo / você – pronome de tratamento / se – pronome pessoal oblíquo
b) você – pronome de tratamento / se – pronome pessoal oblíquo
c) das – pronome pessoal reto / você – pronome de tratamento / se – pronome pessoal oblíquo

II - “Se o senhor diz, cavalheiro.”
a) se – pronome pessoal oblíquo / o – pronome pessoal oblíquo
b) se – pronome pessoal oblíquo / o – pronome pessoal oblíquo / senhor – pronome de tratamento.
c) senhor – pronome de tratamento

2) NAS FRASES ABAIXO, OMITIU-SE UM PRONOME. INDIQUE QUE PRONOME É ESSE:
a) “Pode.” - _____________________________
b) “Tenho certeza de que chegaremos a um acordo.” - _____________________________
c) “Já sei!” ____________________________
d) “Tentemos por outro lado.” ________________________

3) OBSERVE A FRASE “A SENHORA QUER REGISTRAR A QUEIXA?”. REESCREVA-A EMPREGANDO OS PRONOMES DE TRATAMENTO COMO SE VOCÊ ESTIVESSE SE DIRIGINDO A:
a)um príncipe:
b) um presidente da República:
c) um Papa:
d) um Rei:

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Atividades com Tirinhas (3)


Leia a tira abaixo do "Calvin", de Bill Watterson:


a) No 1º quadrinho, o tigre Haroldo faz uma pergunta a Calvin e fica surpreso com sua resposta.
Destaque a frase que indica a surpresa de Haroldo.
b) Pela surpresa do tigre, entende-se que alguém que tem somente 6 anos não pode escrever sua
autobiografia. Você concorda com essa afirmação? Justifique sua resposta.
c) Ao responder que só tem uma folha de papel, o que fica subentendido sobre Calvin?
d) Faça uma pesquisa com seus pais, avós e outros familiares e escreva a sua autobiografia.

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Aula sobre o gênero Tira em Quadrinhos
Atividade com Tirinhas (1)
Atividade com Tirinhas (2)
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Atividades com Tirinhas (2)


Leia a tira abaixo do "Calvin", de Bill Watterson:

a) No 1º quadrinho, quando Calvin pergunta “CADÊ MEU CASACO?”, ele expressa um sentimento. Qual é ele ?
b) Na sequência de ações dos quadrinhos 2 e 3, Calvin apresenta uma série de ações que têm como objetivo achar seu casaco. Para você, em qual dos lugares procurados seria mais provável encontrá-lo? Por quê?
c) No último quadrinho, Calvin faz um exclamação seguida de nova pergunta.Que sentimentos expressam?
* a exclamação:_________________________________
* a pergunta:____________________________________
d) Crie um novo quadrinho, dando continuidade à história.
e) Escolha um objeto e crie um texto (pode ser um poema, uma propaganda, um cartaz )no qual esse objeto esteja guardado num lugar bem incomum.

# RESPOSTAS (GABARITO)

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Atividade com Tirinhas (1)
Atividade com Tirinhas (3)
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Atividades com Tirinhas (1)


Leia a tira abaixo da Turma da Mônica, de Maurício de Souza:

1- A tira inicia-se com Cebolinha tendo que resolver um problema. Qual é este problema?
2- No segundo quadrinho, Cebolinha enxerga uma possível solução para esse problema. Qual?
3- A expressão “quebrar o galho” ganhou duplo significado no texto. O que significou a expressão
para Mônica e o que significou para Cebolinha?
4- O problema de Cebolinha foi resolvido?
5- Mônica percebeu o engano que cometeu?
6- O que significam as estrelas e a fumaça na cabeça de Cebolinha?

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