segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Atividade a partir do texto "Escola é lugar de celular?"

Leia o artigo de opinião abaixo:

Escola é lugar de celular?

Escola é muito mais que um lugar para aprender matemática, história e português. É o espaço público primordial do estudante, onde ele adquire habilidades importantíssimas, como autoconhecimento, empatia, capacidade de comunicação, colaboração, solução de problemas, foco e persistência, leitura e interpretação de textos longos, além de contato com artes, esportes e muito mais. A presença do celular no recreio e na sala de aula perturba tanto a aquisição dessas habilidades sociais, executivas e interpessoais, quanto o aprendizado das matérias formais.

A exceção seria o uso da tecnologia como uma ferramenta de ensino, inclusive para debater com os alunos justamente sobre as vantagens e os riscos do uso da internet móvel e das redes. Debater sobre fake news, golpes, privacidade, intolerância e preconceito, doutrinação e outros perigos. E fazer uma curadoria de conteúdo, mostrando que se pode usar as telas para aprender e se divertir de forma saudável.

Tudo isso pode e deve ser feito a partir das experiências trazidas pelos adolescentes. Muitos têm o que contar. Histórias de bullying, tristeza exacerbada, automutilação e depressão não faltam.
A relação com as telas não pode recair apenas nos ombros das famílias nem da escola. Precisamos responsabilizar as grandes corporações que geram o vício e lucram com ele. Controlar os grupos políticos extremistas que seguem criando um mar de mentiras e intolerância, disfarçadas de “liberdade de expressão”. 

Diante de toda essa complexidade e do imenso impacto na saúde mental e no aprendizado, é preciso iniciar um debate nacional sobre educação digital, em que participem autoridades de educação, gestores, especialistas, escolas, famílias. Precisamos com urgência de políticas públicas, campanhas informativas e educação de crianças, adolescentes e adultos. 
(Fonte: https://oglobo.globo.com/blogs/daniel-becker)

# Questões:
1. Qual a tese (ponto de vista) do texto lido?

2.  Que argumentos o autor usa no 1º parágrafo para defender o seu ponto de vista?

3. No 2º parágrafo, o autor expõe um contra-argumento a sua tese inicial. Qual é esse posicionamento?

4. No 2º e no 3º parágrafo, o autor sugere alguns temas que podem ser debatidos em sala de aula a partir do uso didático do celular? Quais seriam esses temas?

5. No 4º parágrafo, o autor aumenta o tom das críticas. A quem ele aponta como principais responsáveis por esse problema do uso excessivo de celular nas escolas?

6. No último parágrafo, o autor propõe qual tipo de intervenção para solucionar esse problema do celular na escola?

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Atividade a partir do texto "Erros de português respondem por 34% das eliminações dos candidatos"

Leia o texto abaixo:

Erros de português respondem por 34% das eliminações dos candidatos
Por Érika dos Anjos – Jornalista

Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, pequenos deslizes podem acabar custando-lhe a vaga, como por exemplo erros de português. De acordo com uma pesquisa feita pela Catho, 34% dos recrutadores ouvidos afirmam que erros de gramática são o principal fator para eliminação de candidatos; se-guido por falta de experiência (25%), falta de objetivos profissionais (10%) e porque os candidatos moram longe da empresa (9%).

Para os recrutadores, erros de gramática podem representar falta de domínio do idioma, falta de atenção ou até mesmo, displicência. Assim, falhar na revisão do principal documento entre candidato e entrevistador é queimar todas as chances de contratação, já que é preciso um filtro bem delineado pois em cada processo de contratação são recebidos, em média, de 30 a 50 currículos e apenas 5 ou 10 candidatos são chamados para a entrevista.

De acordo com o Adm. Reinaldo Faissal, conselheiro do CRA-RJ e membro da Comissão Especial de RH do Conselho, para qualquer profissional, dominar o idioma nato é fundamental, demonstra bom padrão de escolaridade e transfere confiança ao que diz.

“Não é só o especialista em RH que já não olha com bons olhos erros de português no primeiro contato, seja pelo currículo ou por qualquer forma de interação. Qualquer profissional que tenha contato com o candidato vai vê-lo da mesma forma. No caso do currículo, estenda isso também à formatação. É preciso cuidado. E no caso de verificar o erro após o envio, uma segunda chance pode até ser dada, mas não se esqueça do tradicional ditado: ‘a primeira impressão…’, pois sempre fica a pergunta: Por que não corrigiu antes de enviar?”, ressalta o Administrador, afirmando ainda que é lamentável o bom português hoje ser considerado um diferencial, pois trata-se de um fundamento, da base.

A certeza de que um alto índice de leitura irá ajudar o candidato a escrever e entender melhor o que é pedido também é corroborada pela Adm. Cristina Costa, especialista em RH com mais de 30 anos de experiência e coordenadora da Comissão Especial de RH do CRA-RJ, que ainda prossegue afirmando que a solicitação para que o profissional escreva uma redação a fim de que o recrutador perceba diversos detalhes da sua formação está mais usual a cada dia. (Fonte: www.cra-rj.adm.br)

# Questões:
1. Qual é o assunto do texto?

2. Qual seria o público alvo desse texto?

3. Segundo a pesquisa do Catho, quais seriam os principais motivos para eliminação de candidatos a um novo emprego?

4. Levante hipóteses: o que significaria a expressão "pequenos deslizes" usada no texto?
 
5. Conforme os recrutadores de candidatos, o que "os erros de português" podem representar?

6. Ao final do texto, quais habilidades poderiam auxiliar o candidato a passar uma boa impressão?

7.  Reconheça o valor semântico das conjunções destacadas.
a) "porque os candidatos moram longe da empresa"

b) "já que é preciso um filtro bem delineado" 

c) "pois em cada processo são recebidos de 30 a 50 currículos"

d) "e transfere confiança ao que diz."

e) "mas não se esqueça do tradicional ditado"

e) "a fim de que o recrutador perceba diversos detalhes da sua formação"

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Atividade sobre Semântica (sinonímia, antonímia, ironia, intertextualidade e polissemia)

# Efeitos de sentido no texto.

Sinonímia - palavras que possuem significados iguais.
Exemplo: "aluno" e "estudante"

Antonímia - palavras que possuem significados contrários.
Exemplo: "jovem" e "velho"

Polissemia - quando uma palavra apresenta dois ou mais sentidos.
Exemplo: 
"Isto é leve como uma pena." (revestimento das aves)
"Tenho pena dos pobres." (dó)

Ironia - consiste em dizer o contrário, a fim de obter uma reação do interlocutor.
Exemplo: "Cozinha tão bem que nem o seu cachorro come."

Intertextualidade - quando um texto faz referência a um outro texto anterior.
Exemplo: "Batatas do Caribe - Uma batalha pelos tesouros da HortiFrutti"

# Questões:
1. Reconheça o efeito de sentido nos textos abaixo:
a) "Naquele dia, ele agiu como um louco, um maluco."

b) "- O senhor tem residência fixa?
- Eu não paro em casa: a polícia me prende e a justiça me solta!"

c) "- Hei, não é para colocar sua boca na boca da garrafa de refrigerante."

d) "Contos de fadas modernos não tem fadas, mas consultoras do Boticário"

e) "Canta maravilhosamente mal."

f) "Essas pessoas precisam de uma casa, um lar, uma moradia."

g) "- O nosso time precisa ser dinâmico: atacar e defender."

h) "- O sargento chamou o cabo, que chegou com um cabo de vassoura na mão."

i) "- Vovó, que dentes grandes você tem!
- Você é a neta que eu mais odeio!"

j) "Quem foi o inteligente que conseguiu tirar zero na prova?"

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Atividade a partir do texto enigma "O ponche"

Leia o conto "O Ponche", de autor desconhecido:

Um assassino decide que aquela era a ocasião perfeita para matar todos que odiava. Convidado para uma festa, ele comparece trazendo em suas mãos uma jarra. Logo cumprimenta o anfitrião e mostra o que trouxe. Serve dois copos de ponche, feito com groselha, água e gelo apenas. Um ele mesmo bebe e outro quem bebe é o dono da festa. Esse elogia o ponche e brinca sobre o mesmo ainda não estar "batizado". O maníaco sorri e diz estar com um probleminha. Diz ter que sair, mas que voltará antes do fim da festa.
Despede-se de todos e sai da casa, local da festa. Atravessa a rua e entra em seu carro. Liga o rádio e fica ali a espreita, observando a movimentação de longe. Após algumas horas, volta para a festa. Todos mortos, e o ponche quase acabado. Mais uma vez, sorri, dando por concluído seu plano.
Como ele conseguiu executar seu plano, matando todos?

# Questões:
1. Qual frase do texto fornece o indício de que os mortos na festa morreram ao ingerir o ponche?

2. Os ingredientes do ponche podem ser pistas importantes para desvendar o mistério. Quais seriam os ingredientes?

3. O enigma apresenta um fato intrigante que dificulta obter evidências de como exatamente o assassino executou o seu plano? Qual seria esse mistério?

4. A partir da leitura do enigma "O Ponche", descubra alguma lógica de como exatamente o assassino conseguiu executar seu plano de matar todos na festa?

5. Qual a tipologia textual desse enigma? Narrativo, descritivo ou dissertativo? Explique sua resposta.

6. Reconheça as características narrativas no enigma "O Ponche":
a) o narrador:

b) os personagens:

c) o enredo:

d) um cenário:

e) indicadores temporais:
 

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Atividade sobre empatia a partir do texto "'Devia ser natural', diz mulher que devolveu ao dono bolsa perdida com R$ 7 mil"


Leia a reportagem abaixo:


'Devia ser natural', diz mulher que devolveu ao dono bolsa perdida com R$ 7 mil em Ribeirão Preto, SP


Beatriz Ascari achou objeto no Centro e resolveu levá-lo à delegacia após tentativas frustradas de encontrar dono pessoalmente. Homem recuperou dinheiro ao procurar a polícia para registrar boletim.
Por Igor Abreu, g1 Ribeirão Preto e Franca, 20/12/2022
Foto: Chico Escolano

A atendente Beatriz Ascari, que entregou à Polícia Civil uma bolsa perdida com R$ 7 mil, documentos e celular dentro, em Ribeirão Preto (SP), diz estar tranquila e feliz por ter tomado a atitude.

A jovem completa 20 anos nesta terça-feira (20) e encontrou os objetos no cruzamento entre as ruas General Osório e Cerqueira César, no Centro, na sexta-feira (16).

Como não conseguiu encontrar o dono, Beatriz resolveu levar a bolsa à Central de Polícia Judiciária (CPJ), no sábado (17), para buscar ajuda.

"Acho que ia ficar com esse dinheiro até achar o dono. Mas era uma quantia muito alta. Para não acontecer algo, achei melhor deixar na delegacia. Isso devia ser algo natural das pessoas", conta a atendente.

O que ela não imaginava era que o dono iria procurar a CPJ para registrar um boletim de ocorrência. Nesta segunda-feira (19), ele recuperou os pertences ao ouvir uma conversa entre policiais.

O valor era referente ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) recebido por ele após demissão do trabalho.

Segundo o Código Penal, apropriar-se de bem perdido ou esquecido pelo dono, sem devolvê-lo ou entregá-lo às autoridades em 15 dias, configura o crime de apropriação de coisa achada, que tem pena de até um ano de detenção e multa.

Beatriz lembra que já passou por situação parecida. Há alguns anos, perdeu o cartão de ônibus, mas foi salva por uma mulher. Para a aniversariante do dia, o exercício da empatia é algo inerente a si.

"Minha mãe disse que sempre que eu achasse alguma coisa, devolvesse. O retorno são coisas boas para a vida. Tento tirar experiência dessas situações", ressalta.
Fonte: g1.globo.com/

# Questões:
1. O texto é uma reportagem. Qual o assunto desse texto? 

2. Apesar de a reportagem ter uma finalidade informativa, ele acaba por abordar um ensinamento. Qual seria esse ensinamento?  

3. Levante hipóteses: Por que Beatriz diz que "o exercício da empatia é algo inerente a si"? 

4. O texto esclarece o que a lei determina sobre "apropriar-se de dinheiro perdido pelo dono"? Explique sua resposta.

5. Analise as duas frases abaixo. Qual delas é uma opinião e qual é um fato?
- "A jovem encontrou os objetos no cruzamento entre as ruas General Osório e Cerqueira César."
- "Acho que ia ficar com esse dinheiro até achar o dono."

6. Identifique no texto outra frase que seja
- uma opinião:
- um fato:

7. Leia a frase "Como não conseguiu encontrar o dono, Beatriz resolveu levar a bolsa à Central de Polícia Judiciária."
A conjunção "Como" pode ser substituída por: "Portanto", "Mas", "Já que", "Embora", "Conforme"

8. Identifique no texto uma oração que expressa
a) adição
b) oposição
c) finalidade
d) conformidade
e) alternativa
f) tempo

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Atividade a partir do texto "Futebol feminino surge nos anos 20, é proibido e enfrenta até hoje o machismo"


A Seleção Feminina no Mundial Experimental de 1988

Leia a reportagem abaixo do site "Brasil de Fato":

Futebol feminino surge nos anos 20, é proibido até 79 e enfrenta até hoje o machismo

A Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019, disputada na França, começou bem para a Seleção Brasileira, que marcou três gols e garantiu a vitória contra a Jamaica, no último domingo (9). Apesar de a modalidade estar em alta, nem sempre foi assim na história do país: as mulheres passaram quase 40 anos proibidas de disputarem competições oficiais. Mulher jogar bola era caso de polícia no Brasil.

"A proibição instituída pelo governo de Getúlio Vargas durou de 1941 a 1979 e, até hoje, o futebol de mulheres colhe as consequências desse decreto-lei", explica a pesquisadora Aira Bonfim, que se dedica a estudar os primórdios das mulheres no esporte, prática considerada subversiva para os padrões das primeiras décadas do século 20.

Na luta pela emancipação, o futebol feminino aparece nos picadeiros de circos brasileiros a partir da década de 1920, o que... pode ter sido um dos espaços inauguradores da mulher como jogadora de futebol, na confirmação de que a modalidade é uma manifestação cultural e política. 

Então, nesse lugar distante das grandes competições ou do olhar mais forte da imprensa, existe o futebol de mulheres que vai começar a crescer na década de 1930.

É um futebol que, enfim, tem um auxílio da imprensa da época, que, de alguma forma, olha a mulher como algo que pode ajudar tanto a vender jornais quanto notícias.

É nesse momento que esse decreto-lei surge para interromper esse processo. Ele vem dizer que a mulher só pode praticar esportes que são adequados à natureza dela. O decreto-lei não especifica o futebol, mas todo o debate que está acontecendo na imprensa deixa muito claro que é o futebol, que são as lutas, o pólo-aquático, o rúgbi, então, os esportes que são chamados de violentos na época.

São quase 40 anos de atraso. O decreto só vai deixar de proibir as mulheres de jogar em 1979 no Brasil, mas elas só vão, de fato, poder jogar e se organizar a partir de uma regulamentação que vai acontecer em 1983. São anos e anos onde a gente, culturalmente, vai naturalizar a ideia de que futebol é coisa de homem, e não serve, não pode ser jogado por mulher.

Então, a partir de 1983, consegue se legitimar várias equipes que já estão jogando, mas não existe um calendário esportivo e uma liga que possa, de fato, organizar o futebol nessa época. E ele também não está sendo ensinado nas escolas, o que prejudica qualquer modalidade, porque a criança não tem acesso a escolher e pensar o futebol como opção e caminho. E também não tem a iniciação esportiva acontecendo cedo, o que é sempre importante em qualquer modalidade de esporte.

A primeira Seleção Brasileira Feminina é oficialmente formada apenas em 1988 e, finalmente, vai poder representar e vestir a camisa amarela pela primeira vez. Em 1991 acontece a primeira Copa do Mundo, na China. Então, vão apresentar um futebol maravilhoso, mas, como todo campeonato, vai chegar em um universo de disputas extremamente competitivas. E esse é o universo que vivemos até hoje.
(Fonte: www.brasildefato.com.br, em 13/6/2019)

# Questões:
1. Atualmente, o futebol feminino está em evidência. Mas, segundo o texto, essa modalidade sempre este bem assim? Explique sua resposta.

2. Onde o futebol feminino passou a ter um pouco mais de destaque a partir da década de 1920? E com qual propósito?

3. Qual fato histórico atrasou o desenvolvimento do futebol feminino no Brasil?

4. Qual é o reflexo na sociedade brasileira com o impedimento do futebol feminino por aqui?

5. A partir de que momento o futebol feminino voltou a ser liberado e legítimo?

6. Quando foi criada a primeira Seleção Brasileira de futebol?

7. E quando e onde ocorreu a primeira Copa do Mundo de futebol feminino?

8. Levante hipóteses, em quais situações o futebol feminino evoluiu no Brasil até os dias de hoje?

9. Na sua opinião, o que falta para o futebol feminino avançar ainda mais no Brasil? 

terça-feira, 9 de maio de 2023

Atividade sobre a notícia "Estudantes debocham de colega de 40 anos"


Leia o texto abaixo:
 
Estudantes debocham de colega de 40 anos: “Não sabe o que é Google”

São Paulo – Três universitárias de Bauru (SP) foram criticadas nas redes sociais após viralizar um vídeo em que elas debocham de uma colega de sala de 40 anos. No vídeo, elas dizem que a colega deveria estar aposentada e que “não sabe o que é o Google“.
“Gente, quiz do dia: como desmatricular uma colega de sala?”, pergunta uma delas no início do vídeo. Na sequência, outra menina responde: “Ela tem 40 anos. Já era para estar aposentada”.
“Gente, 40 anos não pode mais fazer faculdade. Eu tenho essa opinião”, afirma uma das universitárias.
Uma delas diz que a colega mais velha “não sabe o que é Google”, enquanto outra complementa: “Ela acha que Google é a professora”. O trio cursa biomedicina na Unisagrado, instituição particular de Bauru.
A Unisagrado também divulgou uma publicação nas redes sem citar o caso diretamente, mas afirmando não compactuar com “qualquer tipo de discriminação” e que “aprendemos a vida toda”.
Fonte: https://www.metropoles.com/

# Questões:
1. Uma notícia normalmente informa o público sobre um fato recente, que acabou de acontecer. Responda:
a. Que fato é noticiado?

b. Quem são as pessoas envolvidas?

c. Quando/onde aconteceu?

d. Por que/como aconteceu?

2. O 1º parágrafo respondeu a todas as questões do exercício nº 1?

3. O que foi apresentado no 2º e 3º parágrafos da notícia?

4. Qual foi a finalidade do último parágrafo?

5. Analise o emprego dos verbos do primeiro 1º parágrafo da notícia:
a. Em que tempo estão as formas verbais destacadas?

b. O que justifica o emprego dessas formas verbais?

6. Qual a sua opinião sobre o fato noticiado nesse texto? 

domingo, 26 de fevereiro de 2023

Atividade sobre o gênero textual Carta Pessoal (ou mensagem pessoal)


A carta pessoal é um gênero textual especialmente utilizado na comunicação com amigos, familiares ou namorados. Tais cartas, por serem mais informais que a correspondência oficial, não seguem modelos prontos, caracterizando-se pela linguagem coloquial.

Leia um exemplo de carta pessoal:

Barra Mansa, 26 de fevereiro de 2023

E aí, Jorginho, blz?
Cara, cê lembra quando a gente conversava sobre o que ser quando crescer?
Você sempre sabia o que queria, só que toda hora mudava: médico, arquiteto, escritor.
Eu não. Lembra? Eu nunca sentia muita vontade de ser nada.
Mas agora eu descobri o que que eu quero.
Eu nunca tinha pensado que ia gostar de teatro, mas sabe? Quando participei de uma peça de "Romeu e Julieta" na escola, eu curti muito... Sabe? Foi da hora!
Então eu resolvi que vou ser ator.
E você? Continua mudando de profissão a toda hora?
Vê se escreve, viu, cara?
Abração... do Gabriel

Exercícios sobre a carta acima:
1. Quais os elementos essenciais na carta?
a) remetente
b) destinatário
c) local e data
d) palavra que inicia o contato

2. Ainda há o assunto e a despedida.
a) Qual o assunto?
b) Como é a despedida?

3. Sobre a formalidade da carta:
a) é mais para formal ou informal?
b) justifique sua opinião.

4. Sobre o envelope de uma carta.
a) O que se escreve na frente?
b) E no verso?

5. Escreva uma carta pessoal para um amigo (da mesma ou de outra turma), comentando um assunto e convidando-o a dar uma resposta.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Atividade sobre variedade padrão e desvios da norma culta da língua


Leia o texto abaixo: 

BBB 23: Larissa tem português corrigido de novo e se irrita: 'Me sinto inferior'

Nesta terça-feira (31), Larissa desabafou sobre as constantes correções que recebe de outros brothers em suas falas. Desta vez, em conversa com alguns participantes na parte externa da casa, a sister foi corrigida por Antônio ao usar o termo "menas". "Me sinto inferior", disse a morena. 

A professora de Educação Física realizava uma dinâmica do programa, quando foi interrompida pelo lutador. "Como tem muita gente, eles elaboram uma prova para menas pessoas", falou Larissa. "Menos" - interveio o brother. "É, menos" - repetiu ela, que demonstrou ter ficado desconfortável. "Eu fico corrigindo a Lari", pontuou o participante rindo. 

Em seguida, a sister apontou não gostar das constantes correções. "Hoje, já estava brigando aqui que tá o povo todo me corrigindo",  expôs. "Ela não está gostando", observou Amanda, que também estava na roda. "Não está gostando de ser corrigida? Eu paro, desculpa", reagiu o brother. "Amigo, não é só você. É todo mundo me corrigindo o tempo inteiro", continuo Larissa. 

"Eu me sinto sabe como? Eu nunca tive nesse lugar de me sentir inferior no falar, tanto que mexe muito comigo. E aqui eu tô sentindo isso... Me sinto inferior", lamentou Larissa. "Variação linguística, eu deixo ela falar... eu nunca te corrigi, comentou Bruna, tentando aliviar a situação.

Na semana passada, Fred perguntou à sister se podia dar um "toque" nela com relação à língua portuguesa. "Posso te falar uma coisa e você não me leva a mal? É que você fala 'truce' e é trouxe", disse o jornalista. "Truce? Trouxe? Eu falo 'truce' mesmo", assumiu ela. "Por isso que te perguntei, se você quiser que eu dê um toque ou outro", explicou ele com delicadeza.

Em outro momento, enquanto os brothers faziam uma brincadeira, Larissa também virou alvo de mais críticas. Os participantes tinham que completar o nome do esporte que começa com "REM". Ao invés de falar "remo", a morena respondeu "remdibol", que se escreve "handebol". Na ocasião, outra participante falou para a amiga: "Seu raciocínio não é lento. É que você tem um problema com a língua portuguesa". 
(Fonte: hugogloss.uol.com.br)

# Exercícios:
1. No texto acima, a participante do BBB 23 Larissa vive um drama. Qual é esse drama?

2. Como os colegas do programa têm reagido em relação à situação de algumas falas de Larissa?

3. Como você reagiria a essa situação diante de uma pessoa íntima de você?

4. As falas da Larissa corrigidas pelos colegas são exemplos de que tipo de variedade linguística? Padrão ou não padrão? Explique sua resposta.

5. Em outras falas transcritas no texto há mais exemplos de informalidade. Destaque-as e passe-as para a variedade padrão da língua.
a)  "Me sinto inferior"

b) "eles elaboram uma prova para menas pessoas"

c)  "tá o povo todo me corrigindo"

d) "Eu nunca tive nesse lugar de me sentir inferior"

e) "E aqui eu tô sentindo isso"

f) "eu deixo ela falar"

g) "eu truce"

6. Na sua opinião, alguns desses desvios da norma culta podem ser aceitáveis num contexto de uso da língua em um programa como o BBB 23? Explique sua resposta.