Mostrando postagens com marcador 8º ano. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 8º ano. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Atividades de 8º ano (Currículo Mínimo/Língua Portuguesa)


1º BIMESTRE
Artigo de divulgação científica
Relatório
Fichamento
Resumo

2º BIMESTRE
Texto didático
Verbete enciclopédico
Debate regrado
Seminário

3º BIMESTRE
Cordel
Canção

4º BIMESTRE
Texto teatral

sábado, 3 de agosto de 2013

Atividades sobre conjunções (II)


Leia o poema abaixo para responder às questões de 1 a 4.

Ciranda ao redor do mundo
Se todas as moças do mundo 
Quisessem se dar 
A mão ao redor do mar
Poderiam dançar uma ciranda

Se todos os rapazes do mundo
Quisessem ser marinheiros
Sairiam em barcos ligeiros
Pelo mar profundo
Saltando de onda em onda...

Poderiam então
Fazer uma ciranda
Ao redor do mundo
Se toda gente do mundo
Quisesse se dar a mão...
(Paul Fort. In: Obras-primas da poesia  universal. Trad. Raymundo Magalhães

1. Na 1ª e 2ª estrofes do poema, a conjunção se inicia o 1º verso.
a) Essa conjunção é coordenativa ou subordinativa? 
b) Que ideia ela expressa? 

2. Essa conjunção expressa uma ideia necessária para que se realize ou deixe de se realizar a ação  expressa na oração principal.
a) Qual é a ação que pode se realizar ou não na 1ª estrofe? 
b) E na 2ª?

3. A ideia de condição é retomada na última estrofe do poema.
Qual é a condição para que a ação de fazer uma ciranda ao redor do mundo ocorra?

4. No plano da realidade:
a) É possível que todas as moças do mundo queiram se dar as mãos, ou que todos os rapazes do  mundo queiram ser marinheiros? 
b) É possível que toda gente do mundo queira se dar a mão? 
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Atividades sobre conjunções (I)


1. A conjunção coordenativa e pode assumir outros valores, dependendo da relação que estabelece  entre os termos (orações ou palavras) coordenados. Observe o emprego da conjunção e nesta frase:
Fui à biblioteca e não consegui devolver o livro.

 Note que, nesse caso, a relação que a conjunção e estabelece entre as duas orações é diferente  daquela que lhe é comum, com valor aditivo, pois equivale a mas e tem, portanto, valor adversativo.
A conjunção e pode, ainda, assumir outros valores.
Indique, entre as frases a seguir, aquela em que a conjunção coordenativa e:
• tem valor adversativo • indica finalidade
• tem valor conclusivo • introduz uma explicação enfática

a) Meu amigo estudou o ano inteiro e deve ir bem nos exames vestibulares.
b) A nova professora é uma mulher arrogante e extremamente competente.
c) Ela gritou que não queria saber de nada. E muito menos eu, disse-lhe, virando-lhe as costas.
d) O garoto ia buscar o livro e entregá-lo à diretora.

Leia o anúncio abaixo para responder às questões de 2 a 4.

2. Os termos viver e sonhar estão ligados por duas conjunções coordenativas: ou e e.
a) Indique a relação que cada uma delas estabelece entre esses termos.
b) Que ideia o ponto de interrogação acrescenta à primeira frase?
c) A segunda frase responde à questão proposta pela primeira e termina com ponto final. O que  o ponto final expressa na segunda frase?

3. O anúncio tem por finalidade promover uma revista especializada em decoração. A primeira frase  em destaque opõe viver e sonhar, e a segunda une esses elementos.
a) O que é viver nesse contexto?
b) E sonhar?
c) Do ponto de vista do anunciante, em que consiste unir a vida ao sonho?

4. Na capa da revista anunciada aparece a frase “Tira, põe... ache o lugar”, que possivelmente remete  a uma reportagem sobre armários e estantes.
a) Provavelmente, que conjunção coordenativa está implícita entre as orações “Tira” e “põe”? e
b) E entre “Tira, põe” e “ache o lugar”?

# RESPOSTAS (GABARITO)

Leia mais:
Atividades sobre Conjunções (II) - 8º ano
Atividades sobre Orações Subordinadas - Conjunções Subordinativas
Atividades sobre Orações Coordenativas - Conjunções Coordenativas Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Atividades sobre pontuação

Leia o texto a seguir, de Moacyr Scliar, atentando para sua pontuação, e depois responda às  questões de 1 a 8.

Ai, gramática, ai, vida.
[...]
INFÂNCIA: A PERMANENTE EXCLAMAÇÃO
     Nasceu! É um menino! Que grande! E como chora! Claro,  quem não chora não mama! Me dá! É meu!
[...]
A PUBERDADE: A TRAVESSIA (OU O TRAVESSÃO)
[...]
     — O que eu acho, Jorge — não sei se tu também achas —  o que eu acho — porque a gente sempre acha muitas coisas —  o que eu acho — não sei — tu és irmão dela — mas o que eu  estive pensando — pode ser bobagem — mas será que não é de  a gente falar — não, de eu falar com a Alice —
     — Alice tu sabes — tu me conheces — a gente se dá — a 
gente conversa — tudo isto Alice — tanto tempo — eu queria 
te dizer Alice — é difícil — a gente — eu não sei falar direito.
JUVENTUDE — A INTERROGAÇÃO
     Mas quem é que eu sou afinal? E o que é que eu quero? E  o que é que vai ser de mim? 
     E Deus, existe? E Deus cuida da gente? E o anjo da guarda, existe? E o diabo? E por que é que a gente se sente tão mal?
[...]
     Mas por que é que tem pobres e ricos? Por que é que uns têm tudo e outros não têm nada? Por que é que uns têm auto e  outros andam a pé? Por que é que uns vão viajar e outros ficam 
trabalhando?
AS PAUSAS RECEOSAS (RECEOSAS, VÍRGULA, CAUTELOSAS) DO JOVEM ADULTO
     Estamos, meus colegas, todos nós, hoje, aqui, nesta festa de  formatura, nesta festa, que, meus colegas, é não só nossa, colegas, mas também, colegas, de nossos pais, de nossos irmãos, de nossas noivas, enfim, de todos quantos,  nas jornadas, penosas embora, mas confiantes sempre, nos acompanharam, estamos, colegas, cônscios  de nosso dever, para com a família, para com a comunidade, para com esta Faculdade, tão jovem, tão  batalhadora, mas ao mesmo tempo tão, colegas, tão. 
O HOMEM MADURO. NO PONTO.
     Uma cambada de ladrões. Têm de matar.
     Matar. Pena de morte.
     O Jorge também. Cunhado também. Tem de matar. Esquadrão da morte. E ponto final. No meu  filho mando eu. E filho meu estuda o que eu quero. Sai com quem eu quero. 
     Lê o que eu quero. Frequenta os clubes que eu mando.
     Tu ouviste bem, Alice. Não quero discutir mais este assunto. E ponto final.
(UM PARÊNTESE)
(Está bem, Luana, eu pago, só não faz escândalo) 
O FINAL... RETICENTE...
     Sim, o tempo passou... E eu estou feliz... Foi uma vida bem vivida, esta... Aprendi tanta  coisa... Mas das coisas que aprendi... A que mais me dá alegria... É que hoje eu sei tudo... Sobre  pontuação...
(Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar e outras crônicas. Porto Alegre: L&PM, 1995. p. 88-91.)

1. O narrador-personagem associa as fases da vida a sete sinais de pontuação e, por meio deles,  narra a sua história. Na 1ª parte, a infância é associada ao sinal de exclamação. De quem são as  falas e o que a exclamação expressa:
a) no 1º parágrafo?
b) no 2º parágrafo?

2. Na 2ª parte do texto, o narrador associa a adolescência ao travessão, fazendo um trocadilho entre  travessão e travessia. A que tipo de travessia se refere o narrador?
# PROFESSOR DIOGO:

3. Ainda na 2ª parte do texto, o protagonista conversa com um amigo (Jorge) e sua irmã (Alice).
a) De que assunto ele quer tratar com essas pessoas?
b) O que o emprego constante do travessão sugere quanto ao estado emocional do protagonista?

4. A 3ª parte, a da juventude, é associada ao ponto de interrogação. Qual é a relação entre esse sinal de pontuação e essa fase da vida?

5. Na 4ª parte, o protagonista é um jovem adulto, que está terminando a faculdade. O narrador  associa essa fase à vírgula.
a) Observe o emprego da palavra vírgula no título dessa parte. Indique uma palavra ou expressão que tenha um sentido aproximado da palavra vírgula nesse contexto.
b) Qual a intenção do narrador ao empregar a palavra vírgula nesse contexto?
c) No título, o narrador faz um trocadilho, chamando as vírgulas de “pausas receosas” e depois corrigindo para “pausas cautelosas” do jovem adulto. Levando em conta a fase em que se encontra  esse jovem — de fim dos estudos e de iniciação profissional —, por que considera essa fase  “cautelosa”?

6. Na 5ª parte, a maturidade do protagonista é associada ao ponto final.
a) Explique a ambiguidade, isto é, o duplo sentido da frase “No ponto”, do título dessa  parte.
b) Observe a forma como o protagonista expressa suas opiniões e como se posiciona diante do  que acha certo ou errado. Que relação há entre ele dizer “E ponto final” e seu modo de ser  na maturidade?
c) Os nomes de Alice e Jorge, já mencionados na 2ª parte da vida do protagonista, reaparecem  na 5ª parte. Qual é o provável parentesco existente entre o protagonista e essas outras personagens?

7. Como você sabe, uma das funções dos parênteses é indicar uma espécie de desvio do texto central  ou o acréscimo de uma informação acessória. Na 6ª parte, esse sinal de pontuação é usado em  uma conversa do protagonista com Luana.
a) Levante hipóteses: Que tipo de relação você acha que existe entre eles?
b) O que o emprego dos parênteses sugere?

8. O narrador intitula a última parte de “O final... reticente...”. Como você sabe, as reticências  podem ter diferentes papéis e sentidos. Veja alguns deles:
• indicar que o sentido vai além do que foi expresso;
• indicar suspensão do pensamento, reflexões;
• indicar dúvida, hesitação;
• permitir que o leitor, usando a imaginação, dê continuidade ao texto.
Na sua opinião, qual ou quais dos itens acima traduzem melhor a intenção do narrador ao associar essa fase da vida a esse sinal de pontuação?

# RESPOSTAS (GABARITO)
  Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 28 de julho de 2013

Atividade sobre figuras de linguagem (II)


Leia o poema a seguir, de Vinícius de Morais, e responda às questões de 1 a 9.

Soneto de separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto. 

De repente da calma fez-se o vento 
Que dos olhos desfez a última chama 
E da paixão fez-se o pressentimento 
E do momento imóvel fez-se o drama. 

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante 
De repente, não mais que de repente.
(Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1974. p. 226.)

1. O poema se intitula “Soneto de separação”. De que tipo de separação ele trata? Justifique sua  resposta com elementos do texto.  

2. Todo o poema é construído a partir de uma oposição de ideias: de um lado, descreve-se como era o relacionamento amoroso e a vida do eu lírico; de outro, descreve-se como é a vida do eu lírico no presente, sozinho.
a) Chama-se antítese a figura de linguagem que se constrói a partir da oposição de ideias. Identifique no poema pelo menos dois pares de palavras ou expressões que formem antíteses.
b) Em uma frase, resuma: Como era a vida do eu lírico antes da separação e como é no presente?

3. Às vezes, para descrever certos sentimentos, a linguagem denotativa não é suficiente. O poeta
emprega, então, a linguagem figurada, conotativa, poética. As figuras, nesse caso, contribuem
para exprimir o que é quase inexprimível. Observe estes versos:
“De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
“Fez-se da vida uma aventura errante
a) Qual é a figura de linguagem existente nos trechos destacados? 
b) Traduza em linguagem denotativa o sentido dessa figura.

4. Releia a 1ª estrofe do poema. Você já aprendeu que aliteração é uma figura de linguagem construí-
da a partir da repetição de um mesmo fonema consonantal. Na 1ª estrofe, há aliteração? Em caso
positivo, exemplifique.

5. Observe nas colunas abaixo os elementos que existiam antes e os que passaram a existir depois  da separação:
 antes × agora
riso → pranto
 bocas unidas → espuma
 mãos espalmadas → espanto
a) As palavras e expressões da primeira coluna faziam parte do estado de espírito em que se  encontrava o eu lírico antes da separação. Qual é esse estado de espírito?
b) As palavras da segunda coluna fazem parte do estado de espírito em que se encontra o eu  lírico no momento. Qual é esse estado de espírito?
c) Que figura de linguagem sugere, por meio das partes, o todo?

6. O trecho “fez-se o pranto / Silencioso e branco como a bruma” apresenta uma figura de linguagem.
a) Qual é a figura existente na parte destacada?
b) Lido sem a parte destacada, esse trecho se torna menos ou mais forte, concreto e expressivo?

7. Em quase todo o texto, o poeta faz uso de uma figura chamada inversão, que consiste em trocar a  ordem sintática dos termos da oração. Observe alguns exemplos e a ordem direta correspondente:
“De repente do riso fez-se o pranto” → O pranto fez-se do riso de repente
“Que dos olhos desfez a última chama” → Que desfez a última chama dos olhos
“Fez-se de triste o que se fez amante” → O que se fez amante fez-se de triste

8. Observe que a expressão de repente é empregada quatro vezes em início de verso. A esse tipo de
repetição, chamamos anáfora. Considerando as ideias do poema, qual a finalidade do poeta ao  repetir tantas vezes essa expressão?

# RESPOSTA (GABARITO)

Leia mais:
Atividades sobre Figuras de Linguagem (I) - 8º ano
Exercícios: Figuras de Linguagem (2) - atividades, aula
Exercício: Figuras de Linguagem (atividades, aula) Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Atividade sobre figuras de linguagem (I) - 8º ano


Leia o texto a seguir e responda às questões de 1 a 6.


1. O texto faz parte de uma campanha pública de conscientização. 
a) Qual é o tema dessa campanha?
b) Observe o nome do jornal e verifique o Estado em que ele foi publicado. Quem é o interlocutor que o texto pretende atingir?

2. No enunciado em destaque, lemos “Ignorância é fogo”. Essa frase apresenta dois sentidos possíveis.
a) Quais são esses sentidos?
b) Em qual deles a palavra fogo constitui uma metáfora?

3. Compare:
“Ignorância é fogo.”
“E [ignorância é] cinzas.”

a) Que figura de linguagem a aproximação entre ignorância e cinzas constitui?
b) A palavra cinzas representa o efeito de uma causa. Que causa é essa?
c) Que figura de linguagem se verifica nessa relação entre a causa e o efeito?

4. No texto abaixo da foto, lemos: 
“Ainda tem gente que acha que fogo ajuda a devolver força à terra e viço às pastagens. Jogue 
um balde de água fria nessa ideia.”
Qual é o sentido da expressão balde de água fria, no contexto?

5. As figuras de linguagem não existem apenas na linguagem verbal. Elas também podem ocorrer 
em linguagens não verbais, como o cinema, a música, a fotografia, o código de trânsito, etc. 
Observe a foto que acompanha o texto.
a) Com que o tronco queimado se parece?
b) A imagem é parte de um todo e representa o efeito de uma causa. De acordo com o sentido 
global do texto, qual é a causa ou o todo que o tronco representa?
c) Portanto, que figura de linguagem essa imagem constitui?

6. Considerando a finalidade desse texto de campanha pública, você acha que os recursos utilizados, tanto na linguagem verbal quanto na linguagem visual, atingem o objetivo pretendido? Por 

Leia mais:
Atividades de Ensino MédioRelated Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Atividade sobre Modo Imperativo


Leia o poema a seguir, de Décio Pignatari, e responda às questões de 1 a 6.


cloaca: fossa ou cano que recebe dejeções e  imundícies; o que cheira mal; parte do aparelho excretor das aves. modo imperativo afirmativo;  3ª pessoa do singular

1. O texto é um poema concreto, isto é, um poema que explora a disposição espacial e visual das  palavras na página. Faça uma experiência: leia o poema na vertical, depois na horizontal e na  transversal, tentando perceber as inúmeras opções de leitura e os diversos sentidos que nascem  dessas combinações. Professor: O objetivo desta questão é apenas o de conduzir o olhar do aluno para as diversas possibilidades de combinação e sentidos do poema. 

2. O poema é criado a partir de um slogan publicitário, conhecido internacionalmente.
a) Qual é esse slogan? Beba Coca-Cola.
b) Que modo verbal e que pessoa são empregados nessa mensagem publicitária?
c) O que esse modo verbal expressa no slogan: ordem, pedido ou conselho? conselho
d) No Brasil, o tratamento em 3ª pessoa (você) é mais comum que o tratamento em 2ª pessoa  (tu). Por que você acha que o anunciante escolheu a 3ª pessoa, e não a 2ª? O tratamento em 3ª pessoa é mais  direto e íntimo, o que facilita a conquista do consumidor. 

3. Para construir o poema, qual dos seguintes recursos o autor utilizou? 
a) Deu novos sentidos às mesmas palavras do slogan.
b) Alterou apenas a ordem das palavras no papel.
c) Repetiu várias vezes o slogan publicitário, mas alterando a cada vez a combinação das sílabas e das palavras do anúncio e suprimindo algumas palavras.
d) Criou palavras inexistentes na língua a partir das sílabas das palavras que já havia no slogan; com isso, anuncia novos produtos.

4. Observe as variações que o autor fez com cada uma das palavras do anúncio:
beba → babe
coca → caco
coca + cola → cloaca
a) As variações obtidas a partir das palavras originais são positivas ou negativas? negativas 
b) A palavra cloaca, pela posição que ocupa no texto e por ser o resultado da soma de coca +  cola, é uma espécie de síntese do poema. Que juízo o autor do poema faz do produto anunciado no slogan publicitário? O juízo de que o produto não presta, é equivalente a lixo. 
c) Considerando essas variações, o poema é um anúncio publicitário ou é uma antipropaganda?  Justifique sua resposta. É uma antipropaganda, pois inverte a intenção do anúncio, que é a de promover o produto.

5. O poema utiliza como fonte de criação não um anúncio qualquer, mas o anúncio de uma marca  conhecida no mundo inteiro. A coca-cola representa não apenas um tipo de refrigerante, mas  também o próprio consumismo internacional. Com base nessas informações, dê sua opinião:  Você acha que o poema tem um caráter político? Por quê?

6. Observe algumas das variações obtidas no texto:
babe cola
beba coca
babe cola caco
a) O modo verbal empregado nesses versos também é o imperativo. Trata-se do imperativo afirmativo ou negativo? afirmativo
b) Considerando, porém, o sentido de crítica do poema, o significado global dele expressa uma  ordem afirmativa (beba coca-cola) ou negativa (não beba coca-cola)?

7. O imperativo não expressa apenas ordem ou comando. Seu emprego tem por finalidade também  exortar (animar, encorajar) o nosso interlocutor a realizar a ação expressa pelo verbo. Os valores  expressos pelo imperativo dependem do significado do verbo, do sentido geral do contexto e,  principalmente, da entonação que damos à frase imperativa.
Nas frases abaixo, indique qual destes valores o imperativo destacado expressa: exortação, súplica, conselho, convite, solicitação.
a) Valei-me, Nossa Senhora! súplica
b) Bom dia! Levante, seu dorminhoco. O sol já está alto! exortação
c) Não dê as costas para a sorte! conselho
d) Venha escolher o livro que quiser! convite

# RESPOSTAS (GABARITO)  

Atividades sobre tipos de sujeito (II)


De acordo com a visão do eu lírico, qual é o maior inimigo do amor? A fofoca, o diz que diz dos outros. Leia o poema, a seguir, de Vera Beatriz Sass, e responda às questões de 1 a 5.

Meio-dia
É meio-dia
no meio do mundo
balões verdes 
balões vermelhos
cirandam com os raios de sol 
coloridos, dispersos
refletidos nos vitrais 
das igrejas. 
Será o meio do mundo
no país dos egípcios
ou na Montanha Meru
dos hindus? 
Bate meio-dia
no relógio solar
da capital da China, 
abre-se o portão dos deuses 
na Babilônia. 
É meio-dia
no meio do mundo 
no friozinho da barriga
do menino da rua.  (Gata cigana. Erechim: Edelbra, 1991. p. 12.)

1. Há, no poema, uma oração que se repete duas vezes e que é responsável pela indicação do tempo  em que ocorrem as ações verbais.
a) Qual é essa oração?
b) Ela apresenta sujeito?

c) Que diferença sintática ocorre entre a oração apontada no item a e esta: “Bate meio-dia / no  relógio solar / da capital da China”?

2. A palavra meio é empregada nesse texto com dois sentidos. Qual é o sentido dela nas expressões:
a) meio-dia?

b) meio do mundo?

3. O poema tem como personagem um menino de rua. O meio-dia provoca efeitos no mundo exterior e sensações no menino.
a) Que efeitos de luz o meio-dia provoca nos vitrais das catedrais? 
b) Por que esses efeitos são associados pelo menino a balões coloridos?
c) Quanto às sensações internas do menino:
 • Que palavra dos últimos versos está em oposição ao calor dos raios de sol do mundo exterior? O 
 • Essa palavra indica que o menino está tendo que tipo de sensação? 

4. Nos primeiros versos, ao afirmar que “É meio-dia / no meio do mundo”, o eu lírico faz referência
ao tempo e ao espaço.
a) Supor que também seja meio-dia em diferentes partes do mundo é um pensamento lógico ou
é imaginação do menino? 
b) Que lugar é o “meio do mundo” para o menino?

5. Concluindo esse estudo, assinale as afirmativas corretas:
a) O poema cria um jogo de tempo e espaço a partir das expressões “meio-dia” e “no meio do  mundo”.
b) O poema trabalha com oposições, como entre o “friozinho” da barriga do menino e os  raios de sol do meio-dia; entre a triste realidade da fome e o alegre mundo de imaginação da criança.
c) Na construção do poema há um movimento que caminha do geral — “é meio-dia”, “no meio  do mundo” — para o particular — “no friozinho da barriga / do menino da rua”.
d) No movimento do geral para o particular verificado no poema, passa-se pelo seguinte caminho: dentro do mundo há um país, dentro deste uma cidade, e dentro desta uma rua. E  nessa rua há um menino, e na barriga dele há fome. A fome, portanto, é uma situação particular, mas no poema acaba ganhando uma dimensão social e universal, já que esse menino  não é o único a viver nas ruas nem o único ser humano a sentir fome.

# RESPOSTAS (GABARITO)

  Leia também:
Atividade sobre sujeito e predicado - 7º ano
Exercícios sobre sujeito e predicado
Atividade sobre tipos de sujeito (I) - 8º ano
Atividades sobre predicado Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Atividades sobre tipos de sujeito (I) - 8º ano


Leia a letra de uma canção, de Ataulfo Alves, e responda às questões de 1 a 5.

Pois é
Falaram tanto que desta vez
A morena foi embora.
Disseram que ela era a maioral
E eu é que não quis acreditar
Endeusaram a morena tanto tanto
Que ela resolveu me abandonar.

A maldade dessa gente é uma arte
Tanto fizeram que houve a separação.
Mulher a gente encontra em toda parte
Mas não se encontra a mulher
Que a gente tem no coração.

1. Como você sabe, a voz que fala nos versos de um poema ou de uma canção é o eu lírico. Nessa
canção, o eu lírico se sente vítima do diz que diz de alguém.
a) O que devem ter dito à morena? Que ela era “a maioral”, uma deusa, isto é, que era uma mulher superior.
b) Levante hipóteses: O que devem ter falado à morena sobre o eu lírico?
c) Que expressão, empregada na 2ª estrofe, revela a opinião do eu lírico de que sua separação foi resultado do mau-caratismo de alguém? A maldade dessa gente.

2. Observe os três grupos de formas verbais da 1ª estrofe:

I. “A morena foi embora.”
 “[...] ela resolveu me abandonar.”
II. “E eu [...] não quis acreditar”
III. “Falaram tanto [...]”
 “Disseram que [...]”
 “Endeusaram a morena tanto tanto”
 “Tanto fizeram que [...]”

Identifique e classifique, se houver, o sujeito das formas verbais destacadas:
a) no grupo I foi: a morena, sujeito simples; resolveu: ela, sujeito simples
b) no grupo II quis: eu, sujeito simples
c) no grupo III falaram, disseram, endeusaram, fizeram: sujeito indeterminado

3. O emprego insistente da 3ª pessoa do plural revela determinada intenção por parte do eu lírico.
Qual ou quais dos itens seguintes traduzem melhor essa intenção?
a) Como o sujeito é desinencial (eles), o eu lírico, com a repetição, deseja enfatizar a maldade de
alguém.
b) Como o sujeito é indeterminado pelo emprego da 3ª pessoa do plural, cria-se uma
noção vaga a respeito de quem teria influenciado a morena com ideias negativas sobre o eu
lírico.
c) A indeterminação do sujeito, nesse texto, generaliza a referência àqueles que fizeram
comentários negativos sobre o eu lírico; ou seja, podem ser muitos ou pode ser uma única
pessoa.

4. Compare o emprego da palavra gente no 1º e no último verso da 2ª estrofe.
a) A quem ela se refere no 1º verso? 
b) E no último verso, essa palavra particulariza (ou seja, refere-se só ao eu lírico), generaliza (ou seja, refere-se a todos os outros homens) ou tanto particulariza quanto generaliza?

5. De acordo com a visão do eu lírico, qual é o maior inimigo do autor?


Fonte: Português: Lingaugens

Leia também:
Atividade sobre sujeito e predicado - 7º ano
Exercícios sobre sujeito e predicado
Atividade sobre tipos de sujeito (I) - 8º ano
Atividades sobre predicado Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...