# Respostas:
1.
a.
Resposta: Redondilha maior (sete sílabas métricas).
b.
Resposta: Cada uma das cinco estrofes do poema tem oito versos.
c.
Resposta: O poema segue o esquema abcbdbeb, ou seja, há rima somente nos versos pares.
d.
Resposta: 2º e 4º versos: acentuação na 2ª, na 4ª e na 7ª sílabas; 3º verso: acentuação na 3ª e na 7ª sílabas.
2.
a.
Resposta: Para o eu lírico, a natureza é bela, tranquila e harmônica, pois o céu noturno é "belo" e "transparente", a lua clara "vagueia mui docemente", a terra está em silêncio, o mar é iluminado pela "viva ardentia" e a aragem é "branda".
b.
Resposta: Na primeira estrofe, o mar "chora fremente" na areia; na segunda estrofe, o eu lírico também chora ("Este pranto como é doce"); na terceira estrofe, ele expressa o desejo de esquecer suas "mágoas pungentes" no silêncio da natureza.
c.
Resposta: "a esfera d'alva lua / Vagueia"; "a terra... se cala dormente"; "o mar tranquilo e brando... chora fremente". O emprego da prosopopeia, além de destacar a presença da natureza no poema, expressa a subjetividade do eu lírico e sua interação com os elementos naturais.
3.
a.
Resposta: A repetição dos fonemas /R/, /r/ e principalmente /s/ sugere o som da aragem e, assim, reforça as impressões sensoriais produzidas no eu lírico por esse elemento da natureza.
b.
Resposta: A visão ("A doce luz refletida"), a audição ("Nem meigos sons"), o olfato ("nem perfumes") e o tato ("Nem a brisa mal sentida").
4.
a.
Resposta: O eu lírico se sente tomado pela melancolia, pela angústia de um coração ferido ("peito chagado", "coração despegado") e, por isso, chora.
b.
Resposta: Não. Para ele o pranto tem relação com prazer: "Não soro de fel, mas santo / Frescor...; "Não espremido entre dores, / Mas quase em prazer coado!".
c.
Resposta: Não. Apesar de a natureza agradar aos sentidos e embelezar a vida do eu lírico, a consolação dele são as próprias lágrimas ("Nada é melhor que este pranto").
5.
Resposta: Como para o eu lírico o pranto não é amargo e, ao contrário disso, inspira prazer, o poema dialoga diretamente com a epígrafe, pois, de acordo com os versos do poeta espanhol, "As lágrimas [...] divertem / Em vez de doer".
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