# Respostas:
1.
a.
Resposta: O eu lírico chama sua amada de "anjo" e associa seu encanto à "espontânea canção dos passarinhos".
b.
Resposta: Seios "macios" e "alvos".
2.
Resposta: A fumaça do charuto, o vapor de um cachimbo e o vinho espanhol.
b.
Resposta: Todos fazem parte do universo dos prazeres associados à vida mundana, boêmia.
c.
Resposta: Sugerem que a figura feminina, tal como o vinho, o charuto e o cachimbo, pertence ao mundo dos prazeres dos sentidos, dos vícios.
3.
Resposta: Quando o eu lírico está nos seus sonhos ou devaneios, a mulher amada é associada à pureza e à inocência ("fronte angélica", "criatura vaporosa", "coroa e nimbo"); quando ele está no mundo real, ela é associada ao prazer dos sentidos ("beijo", "sorriso") e vista como "mais bela" no movimento da fumaça do cachimbo.
4.
a.
Não; ela não sente amor algum por ele ("Mas quis a minha sina que seu peito / Não batesse por mim nem um minuto").
b.
Resposta: O eu lírico não demonstra grande sofrimento ou grande angústia, mas expressa descontentamento com a não correspondência da sua amada, considerando-a tão bela e volúvel ("leviana") quanto a fumaça de um charuto.
5.
a.
Resposta: Elas são um ser angelical, puro, inocente ("anjo") e incorpóreo ("vaporosa") que habita os sonhos e os devaneios do eu lírico.
b.
Resposta: No poema "Meu anjo", a mulher, além de ter mais corporeidade e sensualidade, é associada a elementos prosaicos relacionados aos prazeres dos sentidos. A associação com vinho, charuto e cachimbo desmitifica a figura feminina, que deixa de ser apresentada unicamente como figura sublime, conforme ocorre no poema "A T...", situado na primeira parte da Lira dos vinte anos.
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