# Respostas:
1.
Resposta: A figura de linguagem é uma comparação: assim como as plantas são arrastadas pela correnteza, o eu lírico e Teresa, em seu primeiro encontro, deixaram-se levar apaixonadamente pelos giros da valsa.
2.
a.
Resposta: É um relacionamento caracterizado por encontros e despedidas, pressupondo-se que não havia um vínculo permanente entre o eu lírico e Teresa.
b.
Resposta: Diferentemente dos encontros anteriores, em que o eu lírico e Teresa ficavam juntos apaixonadamente, no último encontro ele a surpreende apaixonada por outro homem, com quem ela mantém um novo relacionamento ("E a voz d'Ela e de um homem lá na orquestra / Preenchiam de amor o azul dos céus").
c.
Resposta: Teresa ficou muito surpresa por, ao menos, dois motivos, não excludentes: ela já não esperava mais ver o eu lírico novamente; ficou perturbada ao se ver surpreendida por ele com um novo amor.
3.
a.
Resposta: A cada "adeus", Teresa, gradativamente, apresenta reações diferentes. No primeiro, ela cora, demonstrando certo acanhamento; no segundo, já bastante apaixonada, se despede com beijos; no terceiro, soluça de tanto chorar, expressando muita dor pela partida do eu lírico.
b.
Resposta: Teresa diz o último "adeus", marcando o fim do relacionamento. Nesse último adeus, ela arqueja, demonstrando que, embora esteja apaixonada por outro homem, não é indiferente à presença do eu lírico.
c.
Resposta: O título está no singular porque se refere ao último "adeus" de Teresa (o do último verso do poema), quando, pela primeira vez, o "adeus" parte dela e não do eu lírico, marcando o fim do relacionamento.
4.
a.
Resposta: Em sua própria moradia, pois há referência a "sala", a "alcova" e a "palácio".
b.
Resposta: "amamos juntos", "beijando uma mulher sem véus", "prazeres divinais", "gozos do Empíreo"
c.
Resposta: Na poesia de Castro Alves, a mulher tem maior corporeidade, ou seja, além do aspecto espiritual, ela apresenta também sensualidade, é situada em determinado espaço e tem reações que expressam seus sentimentos. A partir dessa mulher mais real, passam a ser representados os planos espiritual e físico do amor, ultrapassando, portanto, os amores irrealizáveis e idealizados das gerações anteriores.
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