quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Atividade de análise com a música "Paratodos", de Chico Buarque
Leia a letra da música "Paratodos", de Chico Buarque:
O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Meu maestro soberano
Foi Antonio Brasileiro
Foi Antonio Brasileiro
Quem soprou esta toada
Que cobri de redondilhas
Pra seguir minha jornada
E com a vista enevoada
Ver o inferno e maravilhas
Nessas tortuosas trilhas
A viola me redime
Creia, ilustre cavalheiro
Contra fel, moléstia, crime
Use Dorival Caymmi
Vá de Jackson do Pandeiro
(...)
Para um coração mesquinho
Contra a solidão agreste
Luiz Gonzaga é tiro certo
Pixinguinha é inconteste
Tome Noel, Cartola, Orestes
Caetano e João Gilberto (...)
# Exercícios:
1. Letras de músicas são escritas em versos. Verso é cada linha de um poema. Estrofe é cada grupo de versos de um poema. O trecho lido tem quatro estrofes. Identifique as palavras que rimam em cada estrofe.
2. Assinale a alternativa correta:
a) O objetivo do compositor é apenas transmitir informações
b) A possível intenção do compositor é homenagear os artistas citados; como toda homenagem, o texto expressa uma opinião particular, individual, subjetiva.
c) O provável intuito do compositor é homenagear os artistas citados; sendo uma homenagem, o texto expressa uma avaliação racional, objetiva, baseada na prática.
d) O propósito do compositor é informar subjetivamente sobre verdades cientificamente comprováveis.
3. Observe o verbete "agreste" de um dicionário:
agreste adj. 1. Relativo ao campo; rústico. 2. Rude; áspero; tosco.
a) No texto, qual o sentido dessa palavra em "Solidão do agreste"?
b) Esse é o sentido figurado do termo. Copie na segunda estrofe do texto uma expressão também empregada em sentido figurado. Em seguida, explique seu significado.
4. Qual a linguagem predominantemente empregada na música?
5. Vários artistas são lembrados na letra da música. Enumere cada um deles que você conheça.
# RESPOSTAS (GABARITO)
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Atividade de análise da música "Umas e outras", de Chico Buarque
Leia a música "Umas e outras", de Chico Buarque:
Se uma nunca tem sorriso
É pra melhor se reservar
E diz que espera o paraíso
E a hora de desabafar
A vida é feita de um rosário
Que custa tanto a se acabar
Por isso às vezes ela pára
E senta um pouco pra chorar
Que dia! Nossa, pra que tanta conta
Já perdi a conta de tanto rezar
Se a outra não tem paraíso
Não dá muita importância, não
Pois já forjou o seu sorriso
E fez do mesmo profissão
A vida é sempre aquela dança
Onde não se escolhe o par
Por isso às vezes ela cansa
E senta um pouco pra chorar
Que dia! Puxa, que vida danada
Tem tanta calçada pra se caminhar
Mas toda santa madrugada
Quando uma já sonhou com Deus
E a outra, triste enamorada
Coitada, já deitou com os seus
O acaso faz com que essas duas
Que a sorte sempre separou
Se cruzem pela mesma rua
Olhando-se com a mesma dor
Que dia! Nossa, pra que tanta conta
Já perdi a conta de tanto rezar
Que dia! Puxa, que vida danada
Tem tanta calçada pra se caminhar
Que dia! Cruzes, que vida comprida
Pra que tanta vida pra gente desanimar
# Exercícios:
1. O texto pode ser dividido em três partes. Delimite cada uma segundo os subtítulos propostos:
a) A religiosa
b) A prostituta
c) O encontro das duas mulheres
2. Da enumeração seguinte, separe em duas colunas as palavras ou expressões que se relacionam com cada uma das personagens (uma/outra):
a) conta pra rezar
b) dança
c) indiferença pelas coisas espirituais
d) valorização do espírito
e) sorriso forjado
f) circunspecção
g) calçada para caminhar
3. Nas duas primeiras partes, ao caracterizar as duas personagens, o poeta utiliza fundamentalmente uma figura de estilo.
a) De que figura se trata?
b) Que efeito poético resulta do emprego dessa figura?
4. Na terceira parte, ocorre a síntese da vida das duas personagens. O que o poeta enfatiza nessa síntese?
5. A palavra "sorriso" ocorre duas vezes no texto, cada uma delas com conotações diferentes. Quais são essas conotações?
6. N primeira estrofe, a palavra "conta" admite dois significados denotativos. Quais?
7. Em que momento do dia ocorre o encontro das duas mulheres? Por que o poeta escolheu esse momento e não outro?
8. A antítese em torno da qual se ordena quase todo o texto desfaz-se na quarta estrofe. Em que versos?
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Atividade de análise da música "Lua de São Jorge", de Caetano Veloso
Atividade para aula de língua portuguesa por meio de exercícios a partir de análise e interpretação da música "Lua de São Jorge", de Caetano Veloso
O texto que vem a seguir é a letra da música "Lua de São Jorge", de Caetano Veloso:
Lua de São Jorge
Lua de São Jorge, lua deslumbrante
Azul verdejante, cauda de pavão
Lua de São Jorge, cheia, branca e inteira
Oh, minha bandeira solta na amplidão
Lua de São Jorge, lua brasileira
Lua do meu coração!
Lua de São Jorge, lua deslumbrante
Azul verdejante, cauda de pavão
Lua de São Jorge, cheia, branca e inteira
Oh, minha bandeira solta na amplidão
Lua de São Jorge, lua brasileira
Lua do meu coração!
Lua de São Jorge, lua maravilha
Mãe, irmã e filha de todo esplendor
Lua de São Jorge, brilha nos altares
Brilha nos lugares onde estou e vou
Lua de São Jorge, brilha sobre os mares
Brilha sobre o meu amor
Lua de São Jorge, lua soberana
Nobre porcelana sobre a seda azul
Lua de São Jorge, lua da alegria
Não se vê um dia claro como tu
Lua de São Jorge, serás minha guia
No Brasil de Norte a Sul
# Exercícios:
1. Toda descrição retrata um objeto particularizado, neste caso, a lua de São Jorge, que vem repetida no início de todas as estrofes do texto.
No espaço cultural brasileiro, que crenças dão margem ao uso da expressão "lua de São jorge"?
2. O texto descreve muitas facetas da lua de São Jorge.
a) Os adjetivos "deslumbrantes", azul verdejante" bem como a metáfora "cauda de pavão" fazem referência basicamente a que aspectos da lua?
b) Há passagens no texto que associam lua e religiosidade. Cite dois versos em que isso se dá.
3. Ao mesmo tempo que a lua é tratada como objeto situado na imensidão do cosmo, ela é tratada também como um objeto próximo, caseiro.
a) Cite algumas passagens em que o poeta trata a lua como objeto próximo.
b) Cite passagens em que a lua é trada como objeto longínquo.
4. Ao tratá-la como objeto distante e remoto ao mesmo tempo que como um objeto próximo e familiar, o poeta sugere duas formas diferentes de o homem relacionar-se com o mesmo objeto. Quais são as duas formas?
5. A descrição constrói certa imagem do objeto descrito. No caso do presente texto a imagem criada é possível ou negativa?
6. A lua é descrita como um objeto de múltiplas faces. Pode-se dizer que, neste poema, ela é tratada inclusive como pessoa? Explique sua resposta.
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Atividade de análise com a música "Saudosa Maloca", de Adoniram Barbosa
Atividade para aula de língua portuguesa por meio de exercícios a partir de análise e interpretação da música "Saudosa Maloca", de Adoniram Barbosa
Saudosa Maloca (Adoniran Barbosa)
Si o senhô não tá lembrado
Dá licença de contá
Que aqui onde agora está
Esse edifício arto
Era uma casa véia
Um palacete assobradado
Foi aqui, seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construimo nossa maloca
Mais um dia
- Nóis nem pode se alembrá
Veio os home co'as ferramenta
O dono mandô derrubá
Peguemos todas nossas coisas
E fumo pro meio da rua
Apreciá a demolição
Que tristeza que nos sentia
Cada tábua que caía
Duia no coração
Mato Grosso quis gritá
Mas encima eu falei:
Os homens tá co´a razão
Nos arranja outro lugá
Só se conformemos quando o Joca falou :
"Deus dá o f rio conforme o cobertô"
E hoje nóis pega as páia nas grama do jardim
E prá esquecê nóis cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida, dim, dim
Donde nóis passemos os dias feliz de nossa vida.
Quas,quas,quas...
1. Nesse texto, alguém nos conta um fato muito marcante na vida dele. Que fato é esse?
2. Com base na letra da música “Saudosa Maloca”, identifique na fala do personagem principal:
a) a linguagem utilizada (formal ou informal)
b) a variedade linguística utilizada (padrão ou não padrão)
c) possível faixa etária e classe social
3. Considerando o contexto em que o eu-lírico da música se expressou, pode-se afirmar que ele empregou uma linguagem adequada à situação social em que ele vive? Justifique sua resposta.
4. Como deveriam ser ditas as expressões abaixo, caso fossem empregadas numa situação de uso formal da língua?
a) Si o senhô não tá lembrado
b) Veio os home co'as ferramenta
c) E fumo pro meio da rua
d) Os homens tá co´a razão
e) Só se conformemos quando o Joca falou
f) E prá esquecê nóis cantemos assim
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Exercício de análise da música "Muros e Grades", dos Engenheiros do Hawaii
Atividade para aula de língua portuguesa por meio de exercícios a partir de análise e interpretação da música "Muros e Grades", dos Engenheiros do Hawaii
Muros e Grades
Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia
O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia
Nas grandes cidades de um país tão violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre as sombras, entre as sobras da nossa escassez
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre cobras, entre escombros da nossa solidez
Nas grandes cidades de um país tão irreal
Os muros e as grades nos protegem de nosso próprio mal
Levamos uma vida que não nos leva a nada
Levamos muito tempo pra descobrir
Que não é por aí... não é por nada não
Não, não pode ser... é claro que não é, será?
Meninos de rua, delírios de ruínas
Violência nua e crua, verdade clandestina
Delírios de ruína, delitos e delícias
A violência travestida faz seu trottoir
Em armas de brinquedo, medo de brincar
Em anúncios luminosos, lâminas de barbear
(solidez)
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como tentar o suicídio ou amar uma mulher
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como lutar pelo poder
Lutar como puder
# Exercícios:
1) O autor se refere a uma garantia oferecida pelo erguimento de muros. Trata-se, na realidade, de uma ironia. Quais seriam os prejuízos de uma vida confinada entre muros?
2) Os autores fazem uma crítica à sociedade moderna. Nessa crítica, a quem é dada a responsabilidade dos males:
a) aos políticos
b) aos bandidos
c) aos meninos de rua
d) a toda a sociedade
3) Segundo os autores, a violência encontra-se “travestida”, isto é, disfarçada em “armas de brinquedos”, “anúncios luminosos”.
a) A que se refere a expressão “anúncios luminosos”?
b) Que tipo de violência poderia estar embutida nesses anúncios?
4. Sobre o tema violência:
a) Qual a sua opinião a respeito da violência?
b) A sua opinião está de acordo com o enfoque dado por esse tema na letra "Muros e Grades"?
Atividade de análise da música "País Tropical", de Jorge Ben Jor
Atividade para aula de língua portuguesa por meio de exercícios a partir de análise e interpretação da música "País Tropical", de Jorge Ben Jor
Leia a música "País Tropital", de Jorge Ben Jor e Wilson Simonal:
País Tropical
Moro num país tropical,
abençoado por Deus
E bonito por natureza,
mas que beleza
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)
Tenho um fusca e um violão
Sou Flamengo
Tenho uma nêga
Chamada Tereza
Sambaby
Sou um menino de mentalidade mediana
Pois é, mas assim mesmo sou feliz da vida
Pois eu não devo nada a ninguém
Pois é, pois eu sou feliz
Muito feliz comigo mesmo
Eu posso não ser um band leader
Pois é, mas assim mesmo lá em casa
Todos meus amigos, meus camaradinhas me respeitam
Pois é, essa é a razão da simpatia
Do poder, do algo mais e da alegria
Sou Flamê
Tê uma nê
Chamá Terê
Do meu Brasil
Sou Flamengo
E tenho uma nêga
Chamada Tereza
# Exercícios:
1. O texto “País Tropical” é poético. Qual o tema central dessa música?
2. Identifique fragmentos em que se revela um trabalho com a sonoridade (som e ritmo) nessa canção.
3. O Brasil é um tema comum no texto. Qual é a imagem do Brasil que ele constrói?
4. Que sentimentos o eu-lírico revela em relação ao país?
5. No texto, podemos observar que o eu-lírico está imerso em um modo de viver a vida. Explicite a situação em que se encontra esse eu-lírico.
6. Em sua opinião, a música "País Tropical" se aproxima mais do que poderíamos chamar de “erudito” ou se aproxima mais do que poderíamos chamar de “popular”? Justifique a sua resposta, caracterizando a linguagem utilizada pelo texto.
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País Tropical de Jorge Ben Jor
Atividade de análise da música "Índios", Legião Urbana
Atividade para aula de língua portuguesa por meio de exercícios a partir de análise e interpretação da música "Índios", de Legião Urbana
Leia a música "Índios", da banda Legião Urbana:
"Índios"
Quem me dera, ao menos uma vez,
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
-
Quem me dera, ao menos uma vez,
Explicar o que ninguém consegue entender:
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
-
Quem me dera, ao menos uma vez,
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer
-
Quem me dera, ao menos uma vez,
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.
-
Quem me dera, ao menos uma vez,
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
É só maldade então, deixar um Deus tão triste.
-
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do inicio ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
-
Quem me dera, ao menos uma vez,
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
-
Quem me dera, ao menos uma vez,
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado.
-
Quem me dera, ao menos uma vez,
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Não ser atacado por ser inocente.
-
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
-
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.
# Exercícios:
1. De que ponto de vista a música é narrada: do colonizador ou do colonizado? Justifique com um ou mais versos da letra.
2. Quais as principais queixas em relação ao processo de colonização são apontadas na letra da música?
3. Interprete a passagem "Nos deram espelhos e vimos um mundo doente".
a) O que esse verso nos diz?
b) Você acredita que a cena expressa nesse verso de fato ocorreu?
4. A 1ª estrofe da música faz referência a período histórico do Brasil?
a) Que período é esse?
b) Qual o significado dos versos dessa estrofe?
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Renato Russo
Atividade de análise da música "Fábrica", Legião Urbana
Atividade para aula de língua portuguesa por meio de exercícios a partir de análise e interpretação da música "Fábrica", de Legião Urbana
Leia a música "Fábrica", da Legião Urbana":
Fábrica
Nosso dia vai chegar,
Teremos nossa vez.
Não é pedir demais:
Quero justiça,
Quero trabalhar em paz.
Não é muito o que lhe peço -
Eu quero um trabalho honesto
Em vez de escravidão.
Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance.
De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?
O céu já foi azul, mas agora é cinza
O que era verde aqui já não existe mais.
Quem me dera acreditar
Que não acontece nada de tanto brincar com fogo,
Que venha o fogo então.
Esse ar deixou minha vista cansada,
Nada demais.
# Exercícios:
1. Quais os sons que você escuta na introdução? E quais os instrumentos consegue identificar durante a música?
2. Analise a primeira estrofe da letra e exponha o problema denunciado em versos.
3. Interprete os versos "O céu já foi azul, mas agora é cinza / O que era verde aqui já não existe mais."
4. Qual é a crítica ao trabalho expressa nesses versos: "Eu quero um trabalho honesto
Em vez de escravidão"?.
5. Em sua opinião, qual é a mensagem desta música?
6. Você concorda com o enfoque dado pela música "Fábrica" sobre o tema em questão?
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Atividade com o conto "A velha contrabandista", de Stanislaw Ponte Preta
Atividade para aula de língua portuguesa com exercícios a partir do conto "A velha contrabandista", de Stanislaw Ponte Preta.
"A velha contrabandista", Stanislaw Ponte Preta
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
# Exercícios:
1) O que a velhinha carregava dentro do saco, para despistar o guarda?
2) O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”?
3) Leia novamente o 4º parágrafo do texto e responda: Quando o narrador citou os dentes que “ela adquirira no odontólogo”, a que tipo de dentes ele se referia?
4) Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para enganar o fiscal.
5) Quando a velhinha decidiu contar a verdade?
6) Qual é a grande surpresa da história?
7) Organize corretamente as frases abaixo, observando a ordem dos acontecimentos.
( ) O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.
( ) O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.
( ) Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era contrabando de lambretas.
( ) Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro.
( ) Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias.
( ) Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
( ) Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu à velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que fazia.
Fonte: http://escritaemacao.blogspot.com.br/
Atividade com o conto "O dono da bola", de Ruth Rocha
Leia o conto abaixo:
"O dono da bola", Ruth Rocha
O nosso time estava cheio de amigos. O que nós não tínhamos era a bola de futebol. Só bola de meia, mas não é a mesma coisa.
Bom mesmo é bola de couro, como a do Caloca.
Mas, toda vez que nós íamos jogar com Caloca, acontecia a mesma coisa. E era só o juiz marcar qualquer falta do Caloca que ele gritava logo:
– Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola!
– Ah, Caloca, não vá embora, tenha espírito esportivo, jogo é jogo...
– Espírito esportivo, nada! – berrava Caloca. – E não me chame de Caloca, meu nome é Carlos Alberto!
E assim, Carlos Alberto acabava com tudo que era jogo.
A coisa começou a complicar mesmo, quando resolvemos entrar no campeonato do nosso bairro. Nós precisávamos treinar com bola de verdade para não estranhar na hora do jogo.
Mas os treinos nunca chegavam ao fim. Carlos Alberto estava sempre procurando encrenca:
– Se o Beto jogar de centroavante, eu não jogo!
– Se eu não for o capitão do time, vou embora!
– Se o treino for muito cedo, eu não trago a bola!
E quando não se fazia o que ele queria, já sabe, levava a bola embora e adeus, treino.
Catapimba, que era o secretário do clube, resolveu fazer uma reunião:
– Esta reunião é para resolver o caso do Carlos Alberto. Cada vez que ele se zanga, carrega a bola e acaba com o treino.
Carlos Alberto pulou, vermelhinho de raiva:
– A bola é minha, eu carrego quantas vezes eu quiser!
– Pois é isso mesmo! – disse o Beto, zangado. – É por isso que nós não vamos ganhar campeonato nenhum!
– Pois, azar de vocês, eu não jogo mais nessa droga de time, que nem bola tem.
E Caloca saiu pisando duro, com a bola debaixo do braço.
Aí, Carlos Alberto resolveu jogar bola sozinho. Nós passávamos pela casa dele e víamos. Ele batia bola com a parede. Acho que a parede era o único amigo que ele tinha. Mas eu acho que jogar com a parede não deve ser muito divertido.
Porque, depois de três dias, o Carlos Alberto não aguentou mais. Apareceu lá no campinho.
– Se vocês me deixarem jogar, eu empresto a minha bola.
Carlos Alberto estava outro. Jogava direitinho e não criava caso com ninguém.
E, quando nós ganhamos o jogo final do campeonato, todo mundo se abraçou gritando:
– Viva o Estrela-d’Alva Futebol Clube!
– Viva!
– Viva o Catapimba!
– Viva!
– Viva o Carlos Alberto!
– Viva!
Então o Carlos Alberto gritou:
– Ei, pessoal, não me chamem de Carlos Alberto! Podem me chamar de Caloca!
# Exercícios:
1) Quem é o protagonista, isto é, o personagem principal da história?
2) Quem narra a história participa dela ou não?
3) Carlos Alberto costumava fazer chantagem e impor condições para emprestar sua bola de couro. Comprove a afirmação com uma frase retirada do texto.
4) Qual era a finalidade da reunião que Catapimba, o secretário do time, resolveu fazer?
5) Qual era o nome do time?
6) Ao final, o time saiu campeão. Se Carlos Alberto tivesse continuado com o mesmo comportamento de antes, tu achas que o time sairia vitorioso? Justifique sua resposta.
7) Relacione as ações às reações dos personagens:
(1) O juiz marca falta.
(2) Catapimba fez uma reunião para resolver o problema.
(3) Caloca se arrepende e pede para voltar ao time.
(4) O time conquista a vitória no campeonato.
( ) Caloca retira-se do time, isolando-se dos colegas.
( ) Todos se abraçam e gritam “viva”.
( ) Caloca grita: “Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola!”
( ) Os colegas recebem Caloca de volta ao time.
8) Carlos Alberto apresenta características diferentes no decorrer dos três momentos da narrativa. Faça a devida associação:
(1) 1° momento (2) 2° momento (3) 3° momento
( ) solitário ( ) briguento ( ) cooperativo
( ) egoísta ( ) zangado ( ) arrependido
( ) chantagista ( ) amigável ( ) encrenqueiro
Atividade com a fábula "A cigarra e a formiga"
Atividade para aula de língua portuguesa com exercícios a partir da fábula "A cigarra e a formiga".
Leia as fábulas abaixo:
A cigarra e a formiga
Tendo a cigarra, em cantigas,
Folgado todo o verão,
Achou-se em penúria extrema,
Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
– Amiga – diz a cigarra
– Prometo, à fé de animal,
Pagar-vos, antes de Agosto,
Os juros e o principal.
A formiga nunca empresta,
Nunca dá; por isso, junta.
– No verão, em que lidavas?
– À pedinte, ela pergunta.
Responde a outra: – Eu cantava
Noite e dia, a toda a hora.
– Oh! Bravo! – torna a formiga
– Cantavas? Pois dança agora!
Veja outra versão:
Sem barra - José Paulo Paes
Enquanto a formiga
Carrega a comida
Para o formigueiro,
A cigarra canta,
Canta o dia inteiro.
A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga.
Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!
# Questões:
1) O autor reescreveu a fábula a seu modo, criando um novo jeito de contar. Que tipo de texto ele produziu? Que características observadas no texto, justificam sua resposta.
2) Ele alterou somente a forma ou o conteúdo da fábula também?
3) O que você percebeu sobre a posição do poeta? Ele concorda com a fábula “A cigarra e a formiga”? Explique.
4) No poema de José Paulo Paes, o canto da cigarra completa o trabalho da formiga; nas versões tradicionais lidas antes, o canto da cigarra é oposto ao trabalho da formiga. Assinale a resposta correta:
a. A partir da comparação, podemos concluir que na versão do poeta:
( ) O trabalho do artista é menos importante que os demais trabalhos;
( ) O trabalho do artista é tão importante quanto qualquer outro trabalho.
b. Nas versões tradicionais:
( ) O trabalho do artista também é importante;
( ) Só o trabalho que produz bens materiais é importante.
Fonte: http://escritaemacao.blogspot.com.br/
A cigarra e a formiga
Tendo a cigarra, em cantigas,
Folgado todo o verão,
Achou-se em penúria extrema,
Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
– Amiga – diz a cigarra
– Prometo, à fé de animal,
Pagar-vos, antes de Agosto,
Os juros e o principal.
A formiga nunca empresta,
Nunca dá; por isso, junta.
– No verão, em que lidavas?
– À pedinte, ela pergunta.
Responde a outra: – Eu cantava
Noite e dia, a toda a hora.
– Oh! Bravo! – torna a formiga
– Cantavas? Pois dança agora!
Veja outra versão:
Sem barra - José Paulo Paes
Enquanto a formiga
Carrega a comida
Para o formigueiro,
A cigarra canta,
Canta o dia inteiro.
A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga.
Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!
# Questões:
1) O autor reescreveu a fábula a seu modo, criando um novo jeito de contar. Que tipo de texto ele produziu? Que características observadas no texto, justificam sua resposta.
2) Ele alterou somente a forma ou o conteúdo da fábula também?
3) O que você percebeu sobre a posição do poeta? Ele concorda com a fábula “A cigarra e a formiga”? Explique.
4) No poema de José Paulo Paes, o canto da cigarra completa o trabalho da formiga; nas versões tradicionais lidas antes, o canto da cigarra é oposto ao trabalho da formiga. Assinale a resposta correta:
a. A partir da comparação, podemos concluir que na versão do poeta:
( ) O trabalho do artista é menos importante que os demais trabalhos;
( ) O trabalho do artista é tão importante quanto qualquer outro trabalho.
b. Nas versões tradicionais:
( ) O trabalho do artista também é importante;
( ) Só o trabalho que produz bens materiais é importante.
Fonte: http://escritaemacao.blogspot.com.br/
Atividade com poema "O açúcar", de Ferreira Gullar
Leia o texto "O açúcar", de Ferreira Gullar:
O açúcar
O branco açúcar que adoçará meu café
nesta manhã de Ipanema
não foi produzido por mim
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.
Vejo-o puro
e afável ao paladar
como beijo de moça,
água na pele,
flor que se dissolve na boca.
Mas este açúcar
não foi feito por mim.
Este açúcar veio
da mercearia da esquina
e tampouco o fez o Oliveira,
dono da mercearia.
Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana
e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.
Em lugares distantes, onde não há
hospital nem escola,
homens que não sabem ler e morrem
aos vinte e sete anos
plantaram e colheram a cana
que viria a ser o açúcar.
Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura
produziram este açúcar branco e puro
com que adoço meu café esta manha em Ipanema.
# Exercícios:
1) Assinale os sinônimos do verbo dissolver no verso: “flor que se dissolve na boca”:
( ) se desmancha
( ) se esparrama
( ) se acaba
( ) se dilui
2) Marque a alternativa em que a palavra amarga possui o mesmo significado do texto:
( ) Aquela sobremesa estava amarga.
( ) Vivia de mau humor; era uma pessoa muito amarga.
( ) Passamos por uma fase muito amarga, mas agora estamos bem.
3) Marque a alternativa em que a palavra dura possui o mesmo significado do texto:
( ) Realizamos uma dura tarefa.
( ) O móvel era feito de madeira muito dura.
( ) O seu jeito duro afasta as pessoas.
4) Reescreva a frase “homens de vida amarga e dura produziram este açúcar”, substituindo as palavras destacadas por um sinônimo.
5) A que tipo de açúcar o eu-lírico está se referindo?
( ) ao açúcar mascavo
( ) ao açúcar refinado
( ) a qualquer tipo de açúcar
6) A que elementos o açúcar é comparado?
7) Descreva o retrospecto que é feito sobre o açúcar.
8) Na última estrofe, o que se opõe à doçura do açúcar?
9) Por que os homens que trabalham nas usinas fabricando o açúcar têm a vida amarga?
10) Escreva com as suas palavras a mensagem que o poeta deseja transmitir.
Fonte: http://escritaemacao.blogspot.com.br/
# RESPOSTA (GABARITO)
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Atividade com a poesia "Telegrama", de Carlos Drummond de Andrade
Leia a poesia "Telegrama", de Carlos Drummond de Andrade
Telegrama
Emoção na cidade.
Chegou telegrama para Chico Brito.
Que notícia ruim,
que morte ou pesadelo
avança para Chico Brito no papel dobrado?
Nunca ninguém recebe telegrama
que não seja de má sorte.
Para isso foi inventado.
Lá vem o estafeta com rosto de Parca
trazendo na mão a dor de Chico Brito.
Não sopra a ninguém.
Compete a Chico
descolar as dobras
de seu infortúnio.
Telegrama telegrama telegrama.
Em frente à casa de Chico Brito o voejar múrmure
de negras hipóteses confabuladas.
O estafeta bate à porta.
Aparece Chico, varado de sofrimento prévio.
Não lê imediatamente.
Carece de um copo de água
e de uma cadeira.
Pálido, crava os olhos
nas letras mortais:
Queira aceitar efusivos cumprimentos passagem data natalícia espero merecer valioso apoio distinto correligionário minha reeleição deputado federal quinto distrito cordial abraço.
Atanágoras Falcão.
# Exercícios:
1) No verso “que morte ou pesadelo”, o que a palavra destacada sugere?
2) O que é um estafeta?
3) Parca, de acordo com a mitologia, é uma das deusas que fiava, dobrava e cortava o fio da vida. Sabendo disso, o que o eu-lírico quis comunicar no verso “Lá vem o estafeta com rosto de Parca”?
4) Explica o significado das expressões: voejar múrmure, negras hipóteses, sofrimento prévio e carece.
5) Explica a diferença entre dia natalício e dia natalino.
6) Há “emoção na cidade”. Por quê?
7) Quem estava confabulando em frente à casa de Chico Brito?
8) Que expressão o poeta usa na 1ª estrofe para se referir ao telegrama?
9) O estafeta mantém sigilo. Que frase informa isso?
10) Na 4ª estrofe, ocorreu a repetição de uma mesma palavra. O que o poeta quis sugerir?
11) No verso “O estafeta bate à porta”, há a repetição de uma mesma consoante. Qual é? O que o poeta pretende com isso?
12) Quem era Atanágoras Falcão?
13) Qual era o objetivo da mensagem enviada no telegrama a Chico Brito?
# RESPOSTAS (GABARITO)
Fonte: http://escritaemacao.blogspot.com.br
Atividade de interpretação com o texto "A etiqueta nas redes sociais", de Ryana Gonçalves
Leia o texto "A etiqueta nas redes sociais", de Ryana Gonçalves:
Ultimamente, temos passado mais tempo no convívio social cibernético do que no convívio social pessoal. Aqui adivinhamos emoções, não há toque, não há olhares silenciosos cheios de significados, não há presença, não há corpo. Há apenas o teclado, o mouse, a tela, o curtir, o compartilhar, o tweetar, retweetar, participar, excluir, bloquear, responder, perguntar.
Apesar de serem espaços sociais diferentes, igualmente vale a etiqueta que aprendemos em casa antes de sair para o mundo.
Todos têm suas manias, receios, ideias, caráter, costumes e essa coisa toda, mas todos devem ser, acima de tudo, RESPEITADOS. Assim como tem aquele cara que nunca posta nada, existe a menina que se expõe demais. Pra ela, pode não ser exagero, mas pros outros sim. Vale o mesmo para caso inverso, existem pessoas sem noção de ambos os sexos, ignorem as estatísticas. Não tem essa de mulher trai menos, homem é mais cafajeste. Aqui é todo mundo igual. Junta a quantidade de gente sem noção, de puritanos, de revolucionários, revoltados, ignorantes e ignorados. Cada um tem algo a dizer, sempre.
Na realidade, o chato começa quando um começa a reclamar de tal coisa, daí aparece o fulano reclamando do que o ciclano tá reclamando, e aí um monte de gente começa a reclamar dos dois que estão reclamando, e uns começam a reclamar dos outros, e daí já aparecem outros status reclamando... e eu estou reclamando dessa gente que como eu só reclama e não faz nada.
Vamos trocar ideias? Porque reclamar não acrescenta em nada, só desabafa e daqui a pouco o vazio do desabafo vira mais reclamação, chateação e falta do que fazer.
Mas daí aparece um ser reclamando daquele que posta algo produtivo, que reclama daquele que não posta algo produtivo, segue reclamando, e assim por diante.
Ah, a etiqueta das redes sociais! Que coisa complicada de se entender. Quanto mais a gente tenta colaborar, parece que mais piora. Pedir perguntas no Ask não significa se expor totalmente, compartilhar no Facebook não significa que concorda plena e totalmente com o que está escrito (todos têm o direito de achar legal, simplesmente), curtir não significa "dar em cima" e assim por diante. Temos que entender que assim como temos nossas preferências quanto à comida, e manias quanto as nossas coisas, também tem pessoas com suas particularidades, e ter uma rede social não significa mostrar sua intimidade para o mundo. Ninguém é obrigado a nada.
E sabe o que é uma boa etiqueta, um comportamento muito refinado? Educação. Sim, aprecia-se a boa educação, o respeito, a igualdade. Isso faz falta. Assim como faz falta um bom diálogo frente-a-frente e sair pra dar uma pedalada num dia de sol pra entorpecer o corpo de vitamina D. Pense nisso!
Disponível em: http://thefirstimpressionsofme.blogspot.com.br/
# Exercícios:
1) O texto classifica-se em:
( ) narrativo
( ) argumentativo
( ) informativo
( ) descritivo
2) A autora usa a expressão de lugar “aqui” para fazer referência a quê?
3) No primeiro parágrafo, separe os elementos e ações que são distinguidas para cada ambiente social.
4) Por que a palavra "respeitados" foi escrita de forma diferente?
5) Qual é o problema apresentado no texto?
6) O que a autora propõe como forma de amenizar esse problema?
7) Apesar da argumentação se desenvolver acerca das redes sociais, no fim do texto a autora revela sua opinião sobre a importância de nos desprendermos do mundo virtual. O que ela sugere?
8) Elabore um comentário sobre o conteúdo. Lembre-se de que o gênero textual comentário serve para expormos uma curta análise de um determinado assunto, permitindo que manifestemos a nossa opinião, concordando ou discordando.
9) Você já se sentiu incomodado ao ler algo desagradável nas redes sociais? Ou já postou algo e depois se arrependeu?
Atividade com o texto "Bilhete do Futuro", de Affonso Romano de Sant´Anna
Leia o texto "Bilhete ao futuro", de Affonso Romano de Sant´Anna:
Bela ideia essa de Cristóvam Buarque, ex-reitor da Universidade de Brasília e ex-ministro da Educação, de pedir às pessoas do nosso país que escrevessem um “bilhete ao futuro”. O projeto teve a intenção de recolher, no final dos anos 80, no século passado, uma série de mensagens que seriam abertas em 2089, nas quais os brasileiros expressariam suas esperanças e perplexidades diante do tumultuado presente do fabuloso futuro.
Oportuníssima e fecunda ideia. Ela nos colocou de frente ao século XXI, nos incitou a liquidar de vez o século XX e a sair da hipocondria político-social. Pensar o futuro sempre será um exercício de vida. O que projetar para amanhã? (...)
# Exercícios:
1) Os dois parágrafos acima fazem parte do texto cujo autor é Affonso Sant’Anna. Esse tipo de produção textual é chamado de crônica, porque:
a) defende um tema.
b) tenta ludibriar o leitor.
c) faz o registro do dia-a-dia.
d) conta uma história antiga.
e) exalta as belezas do país amado.
2) O acontecimento que originou esse texto está relacionado:
a) à promoção do reitor da Universidade de Brasília.
b) à realização do reitor como mestre da Universidade de Brasília.
c) ao pedido feito pelo reitor da Universidade às pessoas de Brasília.
d) à liquidação dos problemas do século XX.
e) ao pedido feito pelo ex-reitor da Universidade de Brasília aos brasileiros.
3) Segundo o cronista, o bilhete ao futuro:
a) incitaria as pessoas a “sair da hipocondria político-social”.
b) incitaria as pessoas à revolta social e política no presente e no futuro.
c) incitaria as pessoas a liquidarem de vez com as ideias do século XX e do século XXI.
d) incitaria as pessoas a escreverem mensagens de desilusão.
e) incitaria as pessoas a se comunicarem por bilhetes, algo incomum nos dias atuais.
4) Segundo o cronista:
a) futuro jamais deverá ser pensado pelos hipocondríacos político-sociais.
b) o amanhã é algo imprevisível; sempre haverá momentos tumultuados.
c) o estímulo à fuga da hipocondria político-social seria a oportunidade que a redação do bilhete oferece.
d) o povo não queria se comprometer com as políticas sociais da década.
e) a população tinha muita dificuldade para redigir o bilhete do futuro.
5) A frase que exprime a conclusão do cronista sobre o significado de escrever um bilhete ao futuro é:
a) “O futuro e o presente só interessam ao passado.”
b) “O passado é importante e, no futuro, seja o que Deus quiser.”
c) “O presente é hoje e não é necessário preocupação com o futuro.”
d) “Pensar o futuro é um exercício de vida.”
e) “O futuro, a gente deixa para pensar amanhã.”
6) As mensagens que as pessoas enviariam ao futuro são representadas, no texto, pelas palavras:
a) belezas e possibilidades
b) esperanças e perplexidades
c) angústias e esperanças
d) realizações e lembranças
e) frustrações e melancolias
7) O tratamento adequado para se referir ao reitor de uma Universidade é:
a) Ilustríssimo Senhor
b) Vossa Magnificência
c) Excelentíssimo Senhor
d) Vossa Senhoria
e) Vossa Excelência
8) As duas vírgulas que aparecem na primeira frase foram empregadas para expressar uma:
a) explicação
b) contrariedade
c) adversidade
d) enumeração
e) oposição
9) Um ser humano que sofra de hipocondria, segundo o texto, e considerando o sentido conotativo, é assim conhecido por:
a) apresentar obesidade descontrolada
b) possuir seríssimos problemas de saúde
c) ser extremamente romântico
d) isolar-se socialmente
e) ser dependente de medicamentos
10) O pronome ela, destacado no texto, relaciona-se à palavra:
a) mensagem
b) hipocondria
c) esperança
d) intenção
e) ideia
# RESPOSTAS (GABARITO)
Fonte: http://escritaemacao.blogspot.com.br/
Gabarito: Atividade a partir do texto "Escola é lugar de celular?"
# Respostas:
1. A presença do celular no recreio e na sala de aula perturba tanto a aquisição dessas habilidades sociais, executivas e interpessoais, quanto o aprendizado das matérias formais.
2. Que a escola é o espaço público primordial do estudante, onde ele adquire habilidades importantíssimas, como autoconhecimento, empatia, capacidade de comunicação, colaboração, solução de problemas, foco e persistência, leitura e interpretação de textos longos, além de contato com artes, esportes e muito mais.
3. A exceção seria o uso da tecnologia como uma ferramenta de ensino, inclusive para debater com os alunos justamente sobre as vantagens e os riscos do uso da internet móvel e das redes.
4. Fake news, golpes, privacidade, intolerância e preconceito, doutrinação e outros perigos. Histórias de bullying, tristeza exacerbada, automutilação e depressão.
5. Autoridades de educação, gestores, especialistas, escolas, famílias.
6. Precisamos com urgência de políticas públicas, campanhas informativas e educação de crianças, adolescentes e adultos.
domingo, 10 de novembro de 2013
Atividade de análise da música "Inútil", Ultraje à Rigor
Atividade para aula de língua portuguesa por meio de exercícios a partir de análise e interpretação da música "Inútil", da banda Ultraje à Rigor
Leia a música "Inútil", da banda Ultraje à Rigor:
"Inútil"
A gente não sabemos
Escolher presidente
A gente não sabemos
Tomar conta da gente
A gente não sabemos
Nem escovar os dente
Tem gringo pensando
Que nóis é indigente...
"Inúteu"!
A gente somos "inúteu"!
A gente faz carro
E não sabe guiar
A gente faz trilho
E não tem trem prá botar
A gente faz filho
E não consegue criar
A gente pede grana
E não consegue pagar...
"Inúteu"!
A gente somos "inúteu"!
A gente faz música
E não consegue gravar
A gente escreve livro
E não consegue publicar
A gente escreve peça
E não consegue encenar
A gente joga bola
E não consegue ganhar...
"Inúteu"!
A gente somos "inúteu"!
"Inúteu"!
Inú! inú! inú...
# Exercícios:
1. A letra da música está correta, gramaticalmente falando? Explique.
2. Quais seriam as razões para a letra possuir tais "alterações" em relação ao emprego da língua?
3. Quais problemas enfrentados no Brasil são denunciados na letra? Explique.
4. Reflita sobre os versos: "A gente não sabemos / Escolher presidente / A gente não sabemos / Tomar conta da gente". Qual a relação desses versos com a Ditadura Militar?
5. Na sua opinião, o conteúdo da letra dessa música pode ser, de alguma forma, comparado com o momento atual da política brasileira? Explique sua resposta.
# Leia também:
Aula: Análise da música "Pelados em Santos" Mamonas Assassinas
Atividade com a música "Brasil", de Cazuza
Atividade com a música "Eduardo e Mônica", da Legião Urbana
Atividade/música "Fico assim sem você", de Claudinho e Buchecha
Atividade de análise da música "Família", dos Titãs
Atividade para aula de língua portuguesa por meio de exercícios a partir de análise e interpretação da música "Família", da banda Titãs
Leia a música "Família", da banda Titãs:
Família
Família! Família!
Papai, mamãe, titia Família!
Família! Almoça junto todo dia
Nunca perde essa mania...
Mas quando a filha
Quer fugir de casa
Precisa descolar um ganha pão
Filha de família se não casa
Papai, mamãe
Não dão nem um tostão...
Família êh! Família ah!
Família! oh! êh! êh! êh!
Família êh! Família ah!
Família!...
Família!Família!
Vovô, vovó, sobrinha
Família! Família!
Janta junto todo dia
Nunca perde essa mania...
Mas quando o nenêm
Fica doente
Uô! Uô!
Procura uma farmácia de plantão
O choro do nenêm é estridente
Uô! Uô!
Assim não dá pra ver televisão...
Família êh! Família ah!
Cachorro, gato, galinha
Família! Família!
Vive junto todo dia
Nunca perde essa mania...
A mãe morre de medo de barata
Uô! Uô!
O pai vive com medo de ladrão
Jogaram inseticida pela casa
Uô! Uô!
Botaram cadeado no portão...
Família êh! Família ah! Família!
# Exercícios:
1. Circule de vermelho, na música, as palavras que rimam com família: titia, dia, mania.
2. Circule de azul, na música, as palavras terminadas com ão: não, pão, tostão, plantão, televisão, ladrão, portão.
3. Circule de amarelo a palavra família e conte quantas vezes ela é repetida, na música: 33 vezes.
4. Responda:
a) Quantas palavras terminadas com ão você encontrou? Sete palavras.
b) Qual dessas palavras possui mais sílabas e quantas sílabas ela possui? Televisão, possui 4 sílabas.
5. No verso “O choro do nenêm é estridente”, o autor quis dizer que:
( ) O nenêm chora pouco.
( ) O choro incomoda a mamãe.
( ) O choro é alto e fino.
( ) O choro é porque ele está doente.
6. A expressão “Precisa descolar um ganha pão”, é uma linguagem utilizada em:
( ) Livros escolares.
( ) Conversas com amigos.
( ) Receitas de remédio.
( ) Contos de fadas.
7. O tema da música é:
( ) A família almoça junto todo dia
( ) O dia a dia de uma família.
( ) A mãe morre de medo de barata.
( ) O pai morre de medo de ladrão.
8. Fazem parte da música, exceto:
( ) vovó, vovô
( ) papai, mamãe
( ) titia, sobrinha
( ) netinho, priminha
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