Lei
Os barcos de pesca voltaram para o cais. Alguns mal tinham começado a pescaria e não tinham feito ainda para as despesas. Rufino voltou com a canoa do meio da baía. Saveiros que já estavam com as velas levantadas e a âncora suspensa baixaram a âncora e arriaram as velas. No entanto o céu era azul e o mar sereno. O sol clareava tudo e até clareava demais. Mesmo por isso os barcos de pesca haviam voltado, Rufino trouxera a canoa para o porto da Lenha, os saveiros arriaram as velas. A água foi mudando de cor, de azul que era ficou chumbo. Severiano, um canoeiro decidido, veio andando para o lado do cais dos saveiros. Vendo que os saveiros não saíam, várias pessoas deixaram o mercado e tomaram o elevador. A maioria, porém, se deixou ficar porque o tempo estava bonito, o céu azul, o mar sereno, o sol brilhante. Para eles nada estava para acontecer.
Severiano se aproximou e falou para mestre Manuel e Guma:
– Vai ter coisa braba, hoje...
– Quem saí é que é doido...
# Questões:
1. De acordo com esse texto, os barcos de pesca voltaram ao cais porque
A) a pescaria estava fraca.
B) o sol clareava tudo demais.
C) a água foi mudando de cor.
D) o tempo estava bonito.
E) o mar estava sereno.
2. No trecho “No entanto o céu era azul e o mar sereno.” ( . 4), a expressão "no entanto" expressa ideia de
A) adição.
B) adversidade.
C) causa.
D) conclusão.
3. No trecho “– Quem saí é que é doido...” ( . 13), o uso das reticências expressa
A) decepção.
B) ironia.
C) preocupação.
D) raiva.
E) tristeza.
4. No trecho "– Vai ter coisa braba, hoje...", a linguagem empregada pode ser classificada como
A) culta
B) técnica
C) não padrão
D) jornalística
5. No trecho "Para eles nada estava para acontecer", o pronome "eles" se refere que termo expresso anteriormente?
A) "várias pessoas"
B) "saveiros"
C) "Rufino e Severiano"
D) "barcos"
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