"Não é fácil escrever errado como eu escrevo, pois tem que parecer bem real. Se não souber dizer as coisas, não diz nada..."
[...]
"Sou o único compositor que cria polêmica nas escolas; os professores ficam discutindo com os alunos as minhas letras e ensinando que é assim que se fala mas não é assim que se escreve."
[...]"O povo fala assim. A maioria fala errado. De vez em quando, ao falar com um doutor, eu posso até falar 'nós devíamos...'. Mas é raro, é esquisito."
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"Sou o único compositor que cria polêmica nas escolas; os professores ficam discutindo com os alunos as minhas letras e ensinando que é assim que se fala mas não é assim que se escreve."
[...]"O povo fala assim. A maioria fala errado. De vez em quando, ao falar com um doutor, eu posso até falar 'nós devíamos...'. Mas é raro, é esquisito."
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# Questões:
1. Segundo a Sociolinguística, não existem maneiras corretas nem erradas de falar. Como você explicaria a afirmação de Adoniran de que ele escrevia errado porque o povo fala errado?
1. Segundo a Sociolinguística, não existem maneiras corretas nem erradas de falar. Como você explicaria a afirmação de Adoniran de que ele escrevia errado porque o povo fala errado?
2. Para você é importante aprender na escola as variedades da língua, com ênfase na norma padrão? Justifique.
3. Porque Adoniran afirma que a criação de "uma boa letra de samba, sentida, humana" requer que o indivíduo seja analfabeto?
Leia a letra da música "Tiro ao Álvaro", de Adoniran Barbosa:
"De tanto levar frechada do teu olhar
Meu peito até parece sabe o quê?
Táubua de tiro ao Álvaro
Não tem mais onde furar
Teu olhar mata mais do que bala de carabina
Que veneno estricnina
Que peixeira de baiano
Teu olhar mata mais que atropelamento de automóver
Mata mais que bala de revórver"
4. Reescreva o texto da música passando para a variedade padrão da língua.
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