domingo, 5 de janeiro de 2020

Atividade sobre ortografia II (Gabarito)



1 – Observe o sentido com que foram empregadas as palavras destacadas nas frases a seguir. Copie cada uma dessas palavras em seu caderno e procure atribuir-lhes sinônimos:
a) a imprensa reprovou o gesto imoral feito publicamente pelo governante.
É uma criança! Suas atitudes são amorais!
b) O comprimento do terreno não atendia às necessidades da construtora.
Ao chegar, fez um cumprimento discreto com a cabeça.
Exigem dele o cumprimento de tarefas muito difíceis.
c) O mergulhador emergiu trazendo uma ânfora.
O submarino imergiu por completo, desaparecendo da nossa vista.
d) O assaltante foi preso em flagrante.
Sua fragrante presença me faz pensar em flores campestres.
e) Cuidado para não lhe infligir uma desmoralização injusta!
Foi multado ao infringir pela duodécima vez mesma lei do trânsito. E ainda acha que tem razão!
f) Seu mandato foi encerrado quando o oficial de justiça lhe apresentou o mandado de prisão.
g) O deputado resolveu abandonar a vida pública. Não se disputariam mais pleitos!
Organizou-se um cerimonioso preito para receber o governador.
h) O investimento foi vultoso, o retorno, praticamente nulo.
Seu rosto vultuoso fê-lo procurar um médico.
2 – Copie as frases a seguir em seu caderno, fazendo a opção pelo homófonos ou pelo parônimo adequado a cada caso:
a) Não sei o que é mais útil: * as próprias roupas ou * a própria comida. (coser, cozer)
b) É provável que poucas pessoas * nestas férias, o preço de uma * é proibitivo! (viajem, viagem)
c) O deputado foi * de fisiológico. Aliás, seu programa era * ainda mais os produtores e trabalhadores. (taxado, tachado, tachar, taxar)
d) Resolveu tomar uma chávena de * após ter-se encontrado com um lunático que dizia ser o * da Pérsia. (chá, xá)
e) Fui colocado em * quando o gerente da loja se recusou a aceitar meu *. (cheque, xeque)
f) A * de terras aos posseiros foi decidida pela Assembleia Legislativa em * extraordinárias. A legalização das doações deverá ser feita pela * competente do Ministério Público. (cessão. seção, sessão)
g) Não teve tempo de * as culpas antes de *. (espiar, expiar, espirar, expirar)
h) Há * de fazer um * a cada dez anos. (tenção, tensão, censo, senso)
i) A * tecnologia naval brasileira não encontra estímulos ao seu desenvolvimento. (insipiente, incipiente)
j) A * da Câmara decretou que o deputado corrupto tivesse seu * *.(cessão. seção, sessão, mandato, mandado, caçado, cassado)
k) A vontade de * socialmente o fazia um hipócrita inescrupuloso. Rendia * a diversos figurões, sem nenhuma exceção. (acender, ascender, pleitos, preitos)
l) Agiu com * ao ser convocado para fazer a * dos envolvidos no caso. (descrição, discrição)
m) Inutilmente, várias entidades protestaram contra a * pela qual os jurados havia decidido. Afinal, tratava-se de um crime de * racial. (descriminação, discriminação)
n) Pediu-me que o ajudasse a * as despesas. (descriminar, discriminar)
o) Finalmente vai * o sinal! Com este calor, não paro de *. (Soar, suar)
3 – Escolha da lista a seguir a letra ou dígrafo adequado para preencher cada uma das lacunas do texto abaixo:
g, j, c, ç, s, ss, sc, z, x, ch, i, e
O rei da água doce (Lourival Sant’anna)
Os de* barracos de madeira da comunidade de Mapurilândia vão diminuindo de tamanho lentamente, à medida que as quatro canoas atrave*am o Paraná do Maiana, um bra*o de 16 quilômetros que liga o Rio Solimões a si mesmo. Levando redes de dormir, malhadeiras (redes de pesca), arpões, farinha, café e lanternas, os quatro pescadores entram no Cano do *enipapo, o pequeno rio que condu* ao Valentim, um dos cinco lagos em que a comunidade fa* o mane*o do pirarucu.
Seguindo a capri*o*a hidrografia da floresta, o cano fa* uma curva de 30 graus à direita, e revela, depois de meia hora de via*em, o primeiro obstáculo: dois troncos de mungubeiras atrave*am o ria*o. Eles *mergiram, como áreas inteiras de vár*ea, com a diminui*ão do nível das águas, no verão ama*ônico (junho a outubro). Com ma*ados e ter*ados (facões), os pescadores “toram” o tronco de bai*o. Depois de 25 minutos de trabalho e*tenuante, abre-se uma fenda sob o tronco de *ima, e os homens pa*am de canoa com as cabeças abai*adas.
Mais meia hora de via*em, e agora é a tapa*em (capim na superfície da água) que *mpede a pa*a*em. O mato é cortado a golpes de ter*ado e *mpurrado com os remos, numa peno*a trave*ia que con*ome 17 minutos. Os dois motores rabeta (de 5,5 cavalos) que impul*ionam as canoas (uma delas reboca outras duas) são desligados, e os pescadores entram remando em silêncio no ma*esto*o Lago Valentim-1. Nele, motores são proibidos, para evitar que os pei*es fu*am para o rio.
Pa*am-se de* minutos, e os pescadores per*ebem o primeiro pirarucu. O repórter e o fotógrafo do Estado nada vêem. Os ribeirinhos não só vêem, mas ouvem, sentem, medem e pe*am. “É um grande”, concluem. As quatro canoas formam um círculo ao seu redor. Os pescadores se equilibram nas proas, *mpunhando as hastes de 3 metros dos arpões. O tempo passa.


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