Continho
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo.
- Você aí, menino, para onde vai essa estrada?
- Ela não vai não: nós é que vamos nela.
- Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
- Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo.
- Você aí, menino, para onde vai essa estrada?
- Ela não vai não: nós é que vamos nela.
- Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
- Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.
1. A oração "ele estava sentado na poeira do caminho" está na ordem direta, isto é, seus termos estão na sequência: sujeito + verbo + predicado + adjunto adverbial.
Veja agora esta oração:
"passou um gordo vigário a cavalo"
a) Qual é a ordem dos termos dessa oração?
b) Que termo dessa oração não está na ordem direta?
c) Que efeito de sentido essa inversão de termos provoca na oração?
2. A língua portuguesa admite certa liberdade quanto à ordem dos termos em uma oração, assim como quanto à ordem das orações em um período. Releia este trecho do texto:
"Você aí, menino, para onde vai essa estrada?
Observe agora o trecho com alterações ma ordem dos termos:
"Menino, você aí, para onde essa estrada vai?"
"Aí, menino, para você vai estrada essa onde?"
Responda: Em qual das situações a mudança na ordem dos termos não prejudica a sua compreensão?
Nenhum comentário:
Postar um comentário