segunda-feira, 17 de julho de 2017
Os 7 pecados capitais para não cometer numa redação
Escrever ou não escrever: eis a questão! Para muitos, redigir um texto é um verdadeiro sacrifício, pois, não bastasse a dificuldade para organizar as ideias, ainda é preciso ficar atento às inúmeras regras gramaticais. Pois bem, isso é verdade, mas para ajudar você a livrar-se dos incômodos erros que ferem a gramática normativa, o sítio de Português preparou uma lista com os temidos sete pecados gramaticais.
Se fôssemos elaborar um manual com os erros mais graves, teríamos assunto para muitos outros artigos. Aqui não estão todas as “derrapadas linguísticas”, mas elencamos para você algumas dúvidas bem habituais, além de possíveis soluções que vão transformar a escrita em um exercício prazeroso. Atenção às dicas:
Os sete pecados gramaticais
Ѽ 1 - Uso da Crase: Não se preocupe, você não é o único que sofre quando o assunto é CRASE. Saber que a crase nada mais é do que a fusão da preposição “a” com o artigo “a” ajuda em muito, afinal de contas, o A só levará o sinal se houver a obrigatoriedade da preposição e do artigo ao mesmo tempo: Os alunos vão à escola. (Quem vai, vai A algum lugar, e o substantivo escola pede o artigo A, portanto, ocorrerá o fenônemo da fusão dos dois “As”).
Ѽ 2 - Emprego da vírgula: Não se engane, a vírgula não é um sinal gráfico que pode ser empregado aleatoriamente dentro de um texto. Quando mal empregada, ela pode ocasionar alterações de sentido, comprometendo a inteligibilidade e a compreensão de sua redação. Existem algumas situações em que seu uso é obrigatório: na existência de um vocativo, aposto explicativo, quando o predicativo está deslocado na frase, entre outras. Uma leitura cuidadosa do seu texto poderá indicar a necessidade – ou não – do uso da vírgula.
Ѽ 3 - Mas x mais: Duelo desnecessário, mesmo porque é fácil identificar quando cada um dos termos em questão deve ser utilizado. Emprega-se o “mas” quando houver relação de oposição e contrariedade. O “mais” deve ser utilizado como advérbio de intensidade: Eu gostaria de viajar mais vezes, mas tenho pouco tempo e pouco dinheiro. (Mas = contrariedade/oposição e mais = advérbio de intensidade).
Ѽ 4 - Aonde x onde: Não deixe que esse clássico dos erros gramaticais gere ainda mais dúvidas: “aonde” deve ser utilizado com os verbos que indicam movimento e que exigem a preposição “a”, enquanto “onde” expressa ideia de lugar fixo. Aonde os alunos foram? Onde eles gostam de estar, na escola!
Ѽ 5 - Palavras homônimas: Chamamos de homônimas as palavras que apresentam a mesma estrutura fonológica, os mesmos fonemas, a mesma acentuação e ainda assim apresentam significados completamente divergentes! O bom leitor saberá quando e como usar as palavras homônimas, já que o contexto será fundamental para a compreensão do texto. São Francisco de Assis e Santa Clara são os santos mais populares da Itália.
Ѽ 6 - Verbo “haver”: Não tem nada a ver você confundir o verbo “haver”, pelo menos não a partir de agora! Apesar de ser pouco usado na modalidade oral (costumamos substituí-lo pelo verbo “ter”), o verbo em questão deve ser empregado sem medo na modalidade escrita, pois ele confere maior formalidade a um texto. Se ele fizer a substituição perfeita do verbo “ter”, então o uso está liberado. Lembre-se: “haver” com “H”, sempre!
Ѽ 7 - Nosso último pecado gramatical é... Mim x Eu. Não, não vamos entrar em confronto, nada disso, a ideia é fazer você entender que “mim” não poderá ser utilizado para cumprir a função de sujeito, mesmo porque mim não faz nada, muito menos antes de um verbo! Nesse caso, empregue o pronome pessoal do caso reto “eu” e acerte na mosca! Bons estudos!
Fonte: portugues.uol.com.br
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