Leia a reportagem abaixo:
'Devia ser natural', diz mulher que devolveu ao dono bolsa perdida com R$ 7 mil em Ribeirão Preto, SP
Beatriz Ascari achou objeto no Centro e resolveu levá-lo à delegacia após tentativas frustradas de encontrar dono pessoalmente. Homem recuperou dinheiro ao procurar a polícia para registrar boletim.
Por Igor Abreu, g1 Ribeirão Preto e Franca, 20/12/2022
Por Igor Abreu, g1 Ribeirão Preto e Franca, 20/12/2022
Foto: Chico Escolano |
A atendente Beatriz Ascari, que entregou à Polícia Civil uma bolsa perdida com R$ 7 mil, documentos e celular dentro, em Ribeirão Preto (SP), diz estar tranquila e feliz por ter tomado a atitude.
A jovem completa 20 anos nesta terça-feira (20) e encontrou os objetos no cruzamento entre as ruas General Osório e Cerqueira César, no Centro, na sexta-feira (16).
Como não conseguiu encontrar o dono, Beatriz resolveu levar a bolsa à Central de Polícia Judiciária (CPJ), no sábado (17), para buscar ajuda.
"Acho que ia ficar com esse dinheiro até achar o dono. Mas era uma quantia muito alta. Para não acontecer algo, achei melhor deixar na delegacia. Isso devia ser algo natural das pessoas", conta a atendente.
O que ela não imaginava era que o dono iria procurar a CPJ para registrar um boletim de ocorrência. Nesta segunda-feira (19), ele recuperou os pertences ao ouvir uma conversa entre policiais.
O valor era referente ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) recebido por ele após demissão do trabalho.
Segundo o Código Penal, apropriar-se de bem perdido ou esquecido pelo dono, sem devolvê-lo ou entregá-lo às autoridades em 15 dias, configura o crime de apropriação de coisa achada, que tem pena de até um ano de detenção e multa.
Beatriz lembra que já passou por situação parecida. Há alguns anos, perdeu o cartão de ônibus, mas foi salva por uma mulher. Para a aniversariante do dia, o exercício da empatia é algo inerente a si.
"Minha mãe disse que sempre que eu achasse alguma coisa, devolvesse. O retorno são coisas boas para a vida. Tento tirar experiência dessas situações", ressalta.
Fonte: g1.globo.com/
# Questões:
1. O texto é uma reportagem. Qual o assunto desse texto?
2. Apesar de a reportagem ter uma finalidade informativa, ele acaba por abordar um ensinamento. Qual seria esse ensinamento?
3. Levante hipóteses: Por que Beatriz diz que "o exercício da empatia é algo inerente a si"?
4. O texto esclarece o que a lei determina sobre "apropriar-se de dinheiro perdido pelo dono"? Explique sua resposta.
5. Analise as duas frases abaixo. Qual delas é uma opinião e qual é um fato?
- "A jovem encontrou os objetos no cruzamento entre as ruas General Osório e Cerqueira César."
- "Acho que ia ficar com esse dinheiro até achar o dono."
- "A jovem encontrou os objetos no cruzamento entre as ruas General Osório e Cerqueira César."
- "Acho que ia ficar com esse dinheiro até achar o dono."
6. Identifique no texto outra frase que seja
- uma opinião:
- um fato:
- uma opinião:
- um fato:
7. Leia a frase "Como não conseguiu encontrar o dono, Beatriz resolveu levar a bolsa à Central de Polícia Judiciária."
A conjunção "Como" pode ser substituída por: "Portanto", "Mas", "Já que", "Embora", "Conforme"
A conjunção "Como" pode ser substituída por: "Portanto", "Mas", "Já que", "Embora", "Conforme"
8. Identifique no texto uma oração que expressa
a) adição
b) oposição
c) finalidade
d) conformidade
e) alternativa
f) tempo
a) adição
b) oposição
c) finalidade
d) conformidade
e) alternativa
f) tempo